domingo, 20 de dezembro de 2009

20/12/2009 - 34ª São Silveira

Por incrível que pareça, conseguiram deixar a São Silveira mais difícil do que já era, exceto que, antes, era sábado à tarde (mais quente).
Agora, em 2009, a largada foi em subida, e inverteram o sentido do percurso. A descidona do km 5 agora foi uma baita subidona, e a subidona do km 2 virou uma baita descidona (perigosa, até).
Achei que ficou mais difícil mas, no meu caso, mais rápido. Tanto que bati meu récorde em 3 minutos. É que antes eu ia BEM devagar até o fim da primeira subidona, e só então começava a ir mais rápido.
Hoje eu já tinha uma estratégia bem detalhada, tentando baixar de 47 minutos. Logo que cheguei na arena e percebi que mudaram o local de largada, já mudei um pouco a estratégia, pois a chegada teria uma subida e descida respeitáveis.
Após a largada, quando percebi a mudança de sentido, tive que replanejar rapidamente toda a corrida.
Basicamente, agora temos uma pequena subida perto do km 3 e uma subidona do km 4 ao 5. Lá em cima são várias subidinhas e descidocas mais suaves. Perto do km 7 tem a descidona assassina, um longo trecho plano e, na marca do km 8, uma subida (uns 300m) e chegada em descida.
Encontrei por lá o sumido Carlos Pastor, o aniversariante Seneval (parabéns), e a dupla veloz Riso e Carlão, além de alguns outros conhecidos da ACM.

Fiquei muito feliz com meu resultado. Eu tinha um objetivo ousado de bater minha marca de 2007, que era de 47:22 (no ano passado bati na trave, com 47:46). Quando passei a marca de 7Km abaixo de 37min, sabia que a única coisa que poderia me atrapalhar seria aquela subida antes da chegada. Maneirei o ritmo naquele trecho, a pulsação a 187bpm, e corri pro abraço para concluir em espetaculares 44:23 (no meu relógio, aguardando homologação oficial).
O Sol marcou presença, para variar, mas agora eu já sei lidar com isso.
O kit foi bacana, incluindo um gatorade (bem) GELADO. Considerando que a inscrição foi gratuíta, não deixou nada a desejar e ficou pau-a-pau com o kit da Gonzaguinha (talvez até melhor).

parciais:
in zone (4): 4.22
avg hr: 178
peak hr: 190 (!!!)
min hr: 129
tot cal: 924

1- 162 5.08
2- 175 4.57
3e4- 178 10.53 (não marquei parcial do km 3 - acumulou)
5- 181 5.24
6- 182 5.21
7- 179 4.59
8- 182 4.56
8.5 - 186 2.44

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

13/12/2009 - 43ª Gonzaguinha

A retirada dos kits no sábado foi terrível, por causa do trânsito, mas a corrida no domingo foi muito boa para mim.
Meu objetivo inicial era qualquer coisa abaixo de 1h30 (pace de 6min/Km). Como encontrei o Jack perto da largada, combinamos de correr juntos. Conheci o Tiago, colega do Jack, e fomos os 3 debaixo de chuva percorrer os 15Km desta prova.
Apesar do 1º Km em 6:25, os demais foram abaixo de 6min. A chuva, apesar de encharcar os tênis, ajudava a refrescar o corpo.
Fechamos os 10Km na casa de 56min e, então, resolvi apertar o passo para tentar bater meu récorde nesta distância.
Dito-e-feito: fiz o último terço no ritmo de 5min/km e fechei a peleja em 1:21:54, bem melhor que no ano passado (1:25:33) e, agora, meu novo RMP nos 15Km (o antigo era de 1:22:38).
O detalhe peculiar foi por conta da chegada: a pista de pó de carvão virou uma baita lama e sujou todo mundo.
Fiquei muito contente por minha performance, pelo excelente resultado, pela sensação agradável de fazer um bom ritmo, pela superação das expectativas, por encontrar várias pessoas conhecidas, por correr na chuva, enfim, por lembrar que a quantidade de coisas boas é muito superior à de coisas ruins.
Agradeço em especial ao Jack e ao Tiago, que me ajudaram nos primeiros 10Km.

Minha chegada:


Minhas parciais:

in zone (4): 15.06
avg hr: 171
peak hr: 188 (!!!)
min hr: 103
tot cal: 1600

1 - 135 6.18
2 - 162 5.47
3 e 4 - 167 11.24
5 - 169 5.43
6 - 172 5.23
7 - 172 5.29
8 - 174 5.43
9 - 177 4.55
10 - 177 5.42 (56.24)
11 - 179 5.05
12 - 180 5.02
13 - 180 5.09
14 - 182 4.57
15 - 183 5.17

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domingo, 29 de novembro de 2009

28/11/2009 - IX Duathlon ATC 2009

Tem coisas que aparecem na nossa vida e não dá para deixar a oportunidade passar. Na 6ª feira de manhã eu estava fazendo a lição-de-casa com a Beatriz, minha filha mais velha, e descobri, folheando uma revista, que haveria um Duathlon (natação-corrida) no sábado de manhã. Seria bem perto de casa e, aparentemente, daria para eu ir, apesar de estar em cima da hora.
Ainda de manhã, liguei no Alphaville Tenis Clube para me informar sobre o evento. Fui muito bem atendido pelo Odair, coordenador de esportes. Fiz a inscrição por e-mail e, o melhor de tudo, era gratuíto.
No sábado, deixei a Beatriz na igreja para o ensaio da dança e me dirigi ao ATC. Ao chegar, estavam correndo as crianças (uma distância mais reduzida, claro). A minha bateria seria mais tarde.
Fiquei lá assistindo e conhecendo algumas pessoas novas. Um pouco depois chegou uma velha amiga, a Maite, que conheço há mais de 30 anos. Ela aproveitou para "queimar meu filme" com o pessoal, como se eu fosse um grande atleta rsrss.
À medida que se aproximava a hora da minha bateria, foi chegando um pessoal triatleta, com camiseta do Ironman e coisa e tal. Comecei a desconfiar que o nível não seria tão amador assim mas, para minha estratégia e objetivos, isso não incomodou nem interferiu.
Todos ali foram bem simpáticos e atenciosos. Conheci alguns atletas de alto nível, das equipes Butenas, Antílope e 4any1. A quantidade de participantes não chegou a 100 pessoas.
A bateria anterior à minha foi bem forte, com os primeiros nadadores fechando os 500m um pouco acima dos 7 minutos. Eu tinha duas opções de estratégias:
1) Nadar mais solto (lento) para tentar uma corrida mais forte, ou
2) Nadar mais rápido, sair entre os 1os da bateria, e tentar acompanhar na corrida.
Minha meta mais ambiciosa de tempo, na natação, era de 8 min. Se fosse mais lento, 9 min, talvez.
Ao alinhar para minha bateria, vi que os outros 4 atletas não tinham um "perfil" tão forte como a bateria anterior mas, ao entrarmos na piscina para aquecer, vi que a raia 1 tinha um nado forte. Eu estava na raia 5, a última (e pior).
Dada a largada, eu comecei a nadar bem alongado, rápido mas sem fazer muita força. Fiz a primeira virada em 1o, acompanhado pela raia 4 ao meu lado e a raia 1 um pouco atrás.
Nas primeiras 4 ou 5 chegadas (o total eram 10), a raia 4 me acompanhou cabeça a cabeça. Eu fazia virada olímpica (melhor) e ele fazia virada simples (mais lenta), mas depois ele me alcançava na braçada. A raia 1 ficara uns 10 metros para trás, e os outros dois atletas (raias 2 e 3) eram meros coadjuvantes.
Após a metade da natação, meu vizinho caiu de rendimento, mas a raia 1 encostou e quase me passou. Bati o final da natação apenas uns 2 ou 3 segundos antes da raia 1, e uns 15 segundos à frente da raia 4. Tempo de natação: 7min57seg. Excelente.
Na transição, o cara da raia 1 foi MUITO rápido. Enquanto eu acabava de amarrar meu primeiro tênis, vi o sujeito sair para correr. Calcei e amarrei o outro tênis e fui atrás dele. Estava em 2º lugar na bateria.
Nadei com a cinta do monitor cardíaco por dentro da sunga. Ao começar correr, posicionei-a na altura do torax e fui monitorando a frequência, pois o ritmo estava bem forte.
A corrida seria em duas voltas ao redor do clube. Logo no início consegui visualizar o primeiro colocado a uma certa distância, mas preferi não forçar no começo pois estava tentando acertar a respiração. A diferença entre nós foi se mantendo constante e, logo após o fim da primeira volta, percebi que comecei a me aproximar.
Mas, toda hora que eu me aproximava, ele olhava para trás, me via chegando, e apertava o passo. Então, fiquei naquele jogo de gato e rato. Se ele vacilasse, eu dava o bote, mas eu não estava em condições de ir muito mais forte, pois já estava me empenhando bastante. O terceiro colocado (aquele que nadou na raia 4) tinha simplesmente desaparecido. Devia estar correndo devagar.
Na segunda volta eu consegui realmente me aproximar do primeiro colocado, mas não foi o suficiente para passá-lo. No último trecho, já dentro do clube, ele deu um sprint e eu não consegui responder. Mas fiquei satisfeito com minha performance, e ele me ajudou a fazer um bom ritmo durante toda a corrida.
Após chegar, percebi um fato muito inusitado: o vencedor da minha bateria tinha corrido de Croc! Por isso ele foi tão rápido na transição! Mas, convenhamos, este não é um calçado muito convencional para se correr, né?
Bom, depois eu descobri que ele nem era da minha categoria. Na hora da premiação, para minha surpresa, eu fiquei em 2º na categoria 31-40 anos masculino (havia somente uns 6 ou 7). E cadê aqueles ironmen? Não sei, mas fiquei muito feliz de subir ao pódio.
Ainda ganhei um brinde bem bacana no sorteio, que dei para a Beatriz.
A distância da corrida, originalmente divulgada como 3850 metros, devia ter um pouco mais. Medindo no Map My Run, deu 4,23Km (veja aqui). Na minha marcação, fiz em 20:42. Somado à natação e à transição (37seg), o tempo total foi de 29:16.
Detalhe para a medalha: de prata, veio com a categoria escrita. Ou seja, não existe outra igual à minha.
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terça-feira, 24 de novembro de 2009

22/11/2009 - SP Classic


De sábado para domingo tive problemas digestivos e passei a noite inteira acordando várias vezes para ir ao banheiro.
Não dormi direito e fui correr de teimoso.

O clima estava quase ótimo. Só a umidade estava alta, mas a temperatura variou entre 23~25ºC. Não fosse minha debilidade, tentaria um sub-50. Nem tentei.

Corri com parciais na casa de 6:30/Km, e mesmo assim não dava para ir menos lento. Uma das parciais foi acima de 7min.
Pelo menos, "corri" o tempo todo (não andei).

Este é meu tempo mais lento nos 10Km (pelo menos, nos últimos 2~3 anos) e, mesmo assim, não fiquei triste.

Ao chegar em casa, estava com 38,5ºC de febre, mas já melhorei, graças a Deus.
Na verdade, eu passei mal "pero-no-mucho". Fiquei no limite entre participar ou não. O mais sensato seria ficar em casa, mas achei que correr nestas condições tinha pelo menos um ponto que valia a pena.

Fiquei o tempo todo "monitorando" minha situação. Qualquer sintoma mais sério e eu abortava. Tanto que fui super-devagar (1h07, contra 50min que seria o tempo normal).
Vou ficar de olho, mas acho que foi uma virose passageira.

Sei que vai ter gente discordando comigo, mas eu corri esta prova para "simular" (parcialmente) uma situação de stress que, provavelmente, vou passar em uma maratona.

Acho que não dá para fazer uma projeção muito eficiente, mas multiplicando meu tempo por 4,2195 daria 4h43, que é um tempo aproximado do que quero fazer em maio/2010, na Maratona de São Paulo, minha primeira participação nesta distância (pelo menos, é o que estou planejando).

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Lançamento do livro +Corrida





Foi ontem à noite, na livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista).
Muito bacana reencontrar algumas pessoas conhecidas, conhecer algumas pessoas "virtuais" (agora "reais"), e um privilégio contar com a presença do ex-recordista mundial da maratona, Ronaldo da Costa (também campeão da São Silvestre).
Abaixo, algumas fotinhas (todas aqui):








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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Face Your Fears - Encare seus medos

Não sei se tem alguma relação com corridas, mas é um vídeo bacana para a parte motivacional.


Resumo: Video motivacional. Bando de leoas ataca familia de búfalos e pega o filhote. Os pais voltam em seguida com a manada, para enfrentar os leões.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio 2016




Espero que o esporte olímpico seja bem planejado nos próximos 7 anos, e que o legado dure muitas décadas.

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Horário de verão brasileiro 2009-2010

Mantendo a tradição que iniciei no ano passado, informo aqui que o Horário de Verão, também conhecido como Horário Brasileiro de Verão, vai começar às 00:00 do dia 18/10/2009 (domingo). Os relógios terão que ser adiantados em uma hora onde esta mudança estiver em vigor.
O Horário de Verão irá durar até o dia 20 de fevereiro de 2010 (sábado).
As informações que pesquisei foram retiradas do site O Globo, já que o site oficial não informa nada a respeito.
Lá (n'O Globo) é citado que "De acordo com o decreto nº 6.558, publicado no Diário Oficial da União em setembro do ano passado, o horário de verão tem que começar a partir da zero hora do terceiro domingo do mês de outubro de cada ano e durar até a zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente. No ano em que houver coincidência entre o horário de verão e o domingo de carnaval, o encerramento do horário será no domingo seguinte".
Histórico recente:
de 19-20/10/2009 até 20-21/02/2010
de 18-19/10/2008 até 14-15/02/2009
de 13-14/10/2007 até 16-17/02/2008

editado: Decreto no site oficial: http://www.mme.gov.br/mme/legislacao/decreto/2005/decreto_6558.html

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

17ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento

Pelo 10º ano seguido, a "família Medeiros, agregados e amigos" marcou presença nesta corrida com uma equipe. (Histórico aqui). Desta vez fizemos um octeto.
No sábado, como pode-se ver na foto ao lado, fui com a Karina pegar os kits. Tudo tranquilo, exceto pela expectativa de chuva que era dada como "certa" pelos meteorologistas. Eu estava torcendo para que não chovesse, e graças a Deus o clima esteve perfeito o tempo todo.
No domingo, acordei 4:00, saí de casa às 5:00 e, diferente do domingo anterior, quando dei meia-volta e não fui ao Desafio Dean Karnazes, desta vez eu estava me sentindo bem e cumpri tudo o que tinha planejado. Peguei minha mãe às 5:30 e cheguei ao estacionamento da Assembléia às 6:00. Ao chegar no local de encontro, a Adriana Kobori, da Scopus, já estava lá.
Aos poucos foram chegando outros corredores da Scopus, e fiquei mais tranquilo em deixar minha mãe acompanhada. O Hideaki mandou-me um SMS que estava chegando e, às 6:30 me dirigi à largada. Para evitar os transtornos que tive no ano passado, desta vez pulei a grade e larguei bem na frente, há uns 15 metros da faixa. Por incrível que pareça, ainda tinha muita gente mais lenta que eu na minha frente, mas deu para começar a correr sem grandes tumultos.
Como eu ia correr uma distância razoavelmente curta, treinei para conseguir fazer um ritmo mais forte do que estou acostumado. E o resultado foi muito bom. Com parciais de 4.54, 4.28, 4.50, 4.34, 5.06 e 5.00, fechei os 6,5Km em aproximadamente 31:22 (bruto). Infelizmente eu me embananei com os botões do relógio e não marquei o tempo certo.
Após passar o chip pro Hideaki, voltei trotando para o local de encontro, onde já havia bastante gente, principalmente da Scopus (foto). O Paulo, nosso terceiro corredor, já tinha ido para o posto de troca, e o Ronaldo (4º corredor), também. Os corredores pares precisavam percorrer um longo percurso até a região de transição, mas em compensação, quando acabavam de correr, estavam bem perto do ponto de encontro. Com os corredores ímpares acontecia o inverso: começavam perto e terminavam longe.
Meu pai chegou com meu irmão antes de que eu retornasse da Rubem Berta. Conversamos um pouco e, quando o Hideaki apareceu por lá, meu irmão foi para sua posição de troca. O Barata também apareceu por esta hora, e logo partiu para sua jornada rumo à área de transição.
Os últimos corredores da nossa equipe seriam o Pedro e o José. Até aquele momento estávamos fazendo um tempo bem rápido, muito próximo ao "récorde mundial da equipe", mas sabíamos que isso seria difícil de acontecer, principalmente porque estes dois últimos corredores eram "pais frescos", o Pedro teve o Felipe há dois meses, e o José teve o Henrique há quatro meses. Como o Pedro já é pai fresco de segunda viagem, não sentiu tanto o cansaço, mas o José, apesar de ter feito um ritmo dentro do previsto para sua condição, derrubou nossa média geral e impossibilitou completamente o batimento do récorde. Mas tudo bem, não teve problema.
Conseguimos tirar uma foto da equipe quase completa, só não apareceu o Ronaldo, que teve que sair antes por causa de um acidente onde morreu um conhecido.
Ainda estamos aguardando o resultado oficial da prova, que parece que vai demorar para ser divulgado (mesmo sendo apurado por chip).
Depois da corrida fomos para a casa dos meus pais almoçar. Uma reunião muito bacana, onde colocamos a conversa em dia e compartilhamos ótimos momentos reunidos. Lá se juntou a nós o João Paulo, que estava previamente convocado para integrar nossa equipe, mas que teve um compromisso profissional/social e não pode correr conosco. Minhas filhas e esposa também foram lá. Comemos massa para recuperar as energias, principalmente para o Hideaki, que tinha corrido 65Km na tarde anterior.
As fotos que tirei do pessoal estão aqui. Conforme eu conseguir as fotos do Ativo, WebRun e outros sites, vou colocando no álbum.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Inspiração para a maratona

Filme/Documentário "The Spirit of the Marathon".
Espero que seja possível assistir aqui no Brasil, algum dia.
Abaixo, um trailer que achei no YouTube:



Discussão sobre este filme no Fórum Runner Brasil:
http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=88968&grupo=217826&topico=3013151
Valeu, Dimas, pela dica.

ua

domingo, 6 de setembro de 2009

Passeio no Zoo

Ontem fui com minhas mulheres ao zoológico de São Paulo.
O álbum completo de fotos pode ser visto aqui (166 fotos).
Eu estava com um certo medo de que chovesse, pois o tempo estava quente e úmido, e o céu ficou BEM nublado. Graças a Deus não caiu um pingo de chuva.
Eu comentei lá no twitter, quando eu era crianças havia algo mágico em ir ao zoo, mas agora eu fico com pena dos bichos presos. Parece que eles, apesar de serem bem tratados, têm uma vida sem sentido, sem propósito. Fui mais pelas crianças, pois é um passeio educativo. Elas têm contato com os bichos, aprendem sobre algumas características (foi bacana ver uma apresentação sobre répteis), enfim: além delas se divertirem, é uma experiência que elas vão levar para o resto da vida.
Foi a terceira vez que a Beatriz visitou o Zoo, e a primeira vez da Karina. O animal que elas mais gostaram foi a girafa.
Seguem abaixo alguns registros fotográficos:











Bom, tem muitas outras fotos, mas acho que para o blog já está bom, né?
Quem se interessar, o site oficial do Zoo é o seguinte: http://www.zoologico.sp.gov.br/
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A vida é preciosa

Peço licença ao colega Carlos Lopes por reproduzir aqui o vídeo que ele postou em seu blog.



Recomendo a todos os colegas que lembrem desta dramatização antes de pegarem ao volante. O trecho que mais me emocionou foi o da criança dizendo "wake up mommy and daddy". Tenho duas crianças lindas lá em casa, e um dos meus maiores desafios é manter a calma nesse trânsito insano. Ao lembrar das minhas meninas, eu vejo que não vale a pena fazer besteira à direção: como é precioso chegar em casa para curtir minhas herdeiras.

Graças a Deus faz quase 3 meses que estou trabalhando perto de casa, cerca de 1Km de distância, e tenho ido à pé para a empresa. Além de gastar pouquíssimo tempo, de 10 a 15 min, só vejo o trânsito como espectador, enquanto caminho tranquilamente pela calçada.

ua

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Long Slow Distance

Estou planejando correr minha primeira maratona em 2010, a Maratona de São Paulo. Apesar de existirem opções melhores, prefiro correr esta por ser mais perto de casa. Na verdade, eu gostaria de correr a Maratona de Nova York no próximo dia 01/11/2009, que será meu 35º aniversário, mas é muito caro e acho quase impossível que isso aconteça.

Para começar a me preparar para os 42,195 Km escolhi uma técnica que tomei conhecimento pelo amigo Hideaki, a "Long Slow Distance". Comecei a pesquisar o assunto e coloco abaixo uma tentativa de tradução do link http://en.wikipedia.org/wiki/Long_Slow_Distance (usei o tradutor do Google e fiz alguns ajustes)

Long Slow Distance
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Long Slow Distance (muitas vezes chamado LSD) é um termo normalmente usado para descrever tanto um método de treinamento para corrida ou ciclismo, como uma forma de correr para os corredores não-competitivos, especialmente aqueles que se preparam para terminar a sua primeira maratona.

Um método de treinamento

Correr com Long Slow Distance foi um método de treinamento promovido por Joe Henderson em 1969. [1] Henderson viu sua abordagem como uma alternativa à escola dominante, à qual chamou "escola PTA de corrida - dor, tortura e agonia (pain, torture and agony)". Ele documentou o sucesso competitivo de seis corredores que seguiam de uma forma ou de outra o LSD como regime de treinamento e que, por vezes, combinaram um pouco de exercícios mais extenuantes com o Long Slow Distance, com quilometragem semanal variando de 80-95 a 190-240 Km por semana, e com melhores marcas pessoais na maratona entre 2:14 e 2:50 horas. [1] Além disso, existem ultra-maratonistas que usam um método semelhante para treino. [2]

Um típico corredor de 5Km poderia considerar 13 a 15 quilômetros um LSD, enquanto um maratonista poderia correr 30 quilômetros ou mais. As corridas LSD normalmente são feitas em um ritmo fácil, 1 ou 2 min/Km mais lento do que o ritmo de um corredor de 10Km. O objetivo destas corridas é aumentar o volume sanguíneo, a força muscular, a resistência e a aptidão aeróbica. Um método é correr em sua freqüência cardíaca aeróbica máxima, que pode ser calculada subtraindo sua idade de 180 e fazer pequenos ajustes em função da idade e do treinamento. [3]

No entanto, o livro de Henderson não foi somente dirigido à corrida competitiva, mas também a corredores que queriam divertir-se ao correr. Ele escreve: "o LSD não é apenas um método de treinamento. É toda uma maneira de olhar para o esporte. Aqueles que o empregam estão dizendo que correr é se divertir. Toda a corrida, e não apenas a parte que produz vantagens competitivas."[4]

Uma ética para a corrida de recreação

A revolução na corrida dos anos 1970 aconteceu após o livro ser publicado, com dezenas de milhares de corredores amadores tomando as estradas, muitos usando o LSD como base. [5]

Um exemplo da abordagem LSD é fornecido pela Clínica da Maratona de Honolulu. Seu fundador, o cardiologista Jack Scaff, utilizou uma abordagem Long Slow Distance para o treinamento de dezenas de milhares de maratonistas. Durante um período de nove meses, a Clínica promete a possibilidade de uma pessoa concluir sua primeira maratona. O método é completamente LSD – corrida longa em um ritmo onde é possível falar -"quando você não pode falar, você está indo rápido demais.” [6]

Começando com uma corrida de uma hora, três vezes por semana, até a construção de médias semanais de 65 a 95 quilômetros por semana durante os últimos três meses, milhares de diplomados do programa constataram que eles poderiam completar toda a Maratona de Honolulu, que se realiza todos os anos no início de dezembro. A abordagem da clínica pode ser vista a partir de suas Regras de Trânsito [7]

As regras:

* Nada menos do que três corridas por semana
* Não mais do que cinco corridas por semana
* Não menos de uma hora por corrida
* Não mais do que 25Km em qualquer corrida
* Uma corrida por semana com duração duas horas ou mais (após o mês 5)

Ao longo dos últimos 34 anos, mais de 585.000 corredores já começaram a Maratona de Honolulu, com mais de 482.000 concluintes, uma taxa de conclusão de mais de 82%. [8]

Uma variante da abordagem LSD é combinar a correr lentamente e pausas para caminhar.

"Foi verificado que corredores medianos terão mais sucesso se fizerem pausas regulares."
"A estratégia é incomum, pois não envolve apenas andar quando você está cansado. Esta técnica recomenda que os corredores andem mesmo no início de uma corrida, quando estão descansados." [9]

Um exemplo dessa abordagem é dado pelas clínicas de corrida organizadas por Jeff Galloway [10] No círculo de corredores, John Bingham, também conhecido como "o Pingüim", é um conhecido praticante de LSD combinado com pausas para caminhar. [11]

Críticas

Uma breve análise da literatura popular indica que, enquanto os gurus das corridas pregam a mensagem do LSD, muitos destacam que, se um corredor pretende aumentar a sua velocidade, treino intervalado ou treino de velocidade são mais recomendados. [12] Henderson usa competições como trabalho de velocidade e é um defensor da velocidade em quantidades limitadas. A taxa recomendada de marcha normal para correr rápido é entre 10 para 1 e 20 para 1. [Citação necessária]

A literatura científica (ex: [13]) indica que a alta intensidade de treinamento pode proporcionar maiores benefícios do que de treinamentos longos de intensidade moderada. Como resultado, Kurt Wilkens (um entre muitos) é cético sobre se o LSD é o melhor caminho para maximizar o desempenho atlético, exceto talvez para maratona e triatlo. [14] E o Exército americano também está reduzindo do uso de corridas longas em seu programa de treinamento físico. [15]

Notas:

1. ^ a b Henderson, Joe (1969). Long, Slow Distance. Mountain View CA 94040: Tafnews Press. On line copy
2. ^ Jannot, Mark (April 1996). "A Slow Train to Fitness". Outside Magazine. http://outside.away.com/outside/magazine/0496/9604bsft.html. Retrieved 2007-05-25.
3. ^ Calculating your maximum aerobic heart rate<
4. ^ Henderson (1969). Long, Slow Distance. Original Introduction
5. ^ Glover; & Shepherd (1978). The Runner’s Handbook. p.1
6. ^ Moore, Kenny (27 February 1978). "The rules of the road". Sports Illustrated: 62. [1]
7. ^ Scaff Jr, Jack (1988). Your First Marathon. p. 7
8. ^ "Champions 1973-2006". Honolulu Marathon. 2001-12-21. http://www.honolulumarathon.org/l/Facts___Figures/stats/champions.htm. Retrieved 2007-05-25.
9. ^ Parker-Pope, Tara; This Jogging Method Turns Out-of-Shape Into Runners Wall Street Journal, 25 May 2007. Access date: 2007-05-25
10. ^ Galloway, Jeff (2001-12-21). "Running Injury Free with Jeff Galloway". http://www.jeffgalloway.com/training/walk_breaks.html. Retrieved 2007-05-25.
11. ^ John Bingham, retrieved 2007-05-25
12. ^ See for example: Galloway (1984) p. 58
13. ^ Effects of moderate-intensity endurance and high-intensity intermittent training on anaerobic capacity and VO2max. Med Sci Sports Exerc. (1996) 28(10):1327-30
14. ^ Endurance Training: Intervals vs. Long-Slow/Steady-Distance
15. ^ Military Playing Down Long Runs, Adopting More Diverse Fitness Programs

Veja aqui o artigo original em inglês, com links para referências

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domingo, 16 de agosto de 2009

06/08/2009 - Cirurgia de vasectomia


No dia 06/08/2009, quinta-feira, submeti-me a uma cirurgia de vasectomia, para "fechar a fabriquinha" que já produziu duas lindas menininhas.
Apesar da minha filha caçula já estar perto de fazer 3 anos, somente agora viabilizei esta intervenção, pois antigamente o plano de saúde não pagava por isso mas, há cerca de 1 ano eles são obrigados a cobrir uma série de mimos deste tipo. Agendei a cirurgia para dar tempo de eu correr a meia de SBC e, simultaneamente, haver tempo hábil para minha recuperação até o Revezamento Pão de Açúcar.
A operação em si foi muito rápida, cerca de 15 minutos. O médico, que prefiro não mencionar o nome, foi bem pouco simpático mas, aparentemente, eficiente. Não conversou e, quando falava, era absolutamente o necessário, e murmurava tão baixo que eu quase não ouvia. A anestesia (local) foi aplicada cerca de meio segundo antes do bisturi cortar minha bolsa escrotal. No início eu estava bem tranquilo e relaxado, mas ao longo do procedimento fui ficando cada vez mais tenso, até que finalmente, sem querer e sem perceber, desencostei a perna esquerda da placa metálica que fazia o papel de aterramento elétrico, e levei um baita choque bem na "bola" esquerda. Uia!
Fora esses desconfortos, não tenho o que reclamar. Como foi rápido, é algo suportável.
A cirurgia estava marcada para as 14h. Começou umas 14:15. Às 14:30 eu já estava saindo, andando normalmente, e fui dirigindo para casa. No dia seguinte, 6ª feira, fui trabalhar normalmente, e no sábado de manhã fui nadar 40 minutos em ritmo de girino, para sentir a situação.
O médico passou uma recomendação direta para que eu evitasse correr, para não ficar balançando a região operada. Ele explicou que a sustentação dos testículos é alterada com o corte do canal operado. Mas natação, ele disse, tudo bem.
Passada uma semana, já caíram dois pontos. Um de cada lado. Aparentemente ainda tem outros dois pontos escondidinhos por ali, mas não tenho certeza. Após 10 dias, os hematomas (hemorragia interna devido aos cortes durante a operação?) que inicialmente estavam bem feios, já sumiram por completo. Os remédios, antibiótico, antiinflamatório, analgésico, etc, acabaram.
Ontem, sábado, resolvi fazer um pequeno teste de corrida: 3,5 Km em ritmo ultra-lento. Pensei que levaria uns 20 minutos mas, para minha surpresa, foram quase 28! Quase 8 min/Km! Pelo menos, aparentemente, não estou incapacitado para a corrida. Aleluia. Graças a Deus. Mas é bom ir com calma. Senti um pequeno desconforto na região operada. Não consegui identificar com clareza se foi por causa dos pontos remanescentes, ou se foi porque os pelos da região estão curtíssimos (tive que cortar por exigência da cirurgia). Mas não é nada alarmante, acho.
De qualquer forma, foi muito interessante correr devagar daquela forma. Minha pulsação média ficou em 136bmp, com pico de 150 na subida final chegando em casa.
Agora vou tentar fazer um retorno bem gradual e controlado. Acho que até dia 20 de setembro consigo estar em forma para o Revezamento Pão de Açúcar. Whish me luck.
ua

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Hoje é dia 07/08/09

Desculpe pessoal, mas eu precisava escrever isso em algum lugar rsrsrs...
Apesar de eu não gostar desta "notação" (prefiro "07/08/2009"), fica aí o registro.
As próximas combinações "bonitinhas":
09/09/2009
08/09/2010
10/10/2010
and so on...

ua

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

02/08/2009 - Meia Maratona de São Bernardo do Campo

Acordei no horário planejado, tomei meu café-da-manhã tranquilamente, acessei a internet para ver como chegar ao local da prova e, então, percebi que o horário estava entrando na "janela de criticidade". Peguei meu material previamente (e parcialmente) arrumado, tentei achar o CD do Hideaki (sem sucesso) e saí apressado em direção a SBC.
Alphaville estava com várias vias interditadas, devido ao passeio ciclístico do dia dos pais e ao içamento de uma passarela de pedestres. Perdi algum tempo por isso, além de mais um tempo no final da Castello Branco, que estava em obras. Fui dentro da velocidade limite nas demais vias, e cheguei a SBC 30min antes da largada, com a maior vontade de urinar.
Graças a Deus a entrega de kits estava super tranquila, e consegui fazer tudo que precisava com uma certa folga. Antes da largada ainda fui ao banheiro uma segunda vez, só para garantir.
Encontrei o Dimas no ginásio e o Hideaki e o Rey no portão de saída. Na largada encontrei o Jack e a Dry.
Largada pontual às 8h15, comecei a correr junto ao Jack e logo se juntou a nós o Hideaki. Logo depois, o Ivo passou, nos cumprimentou, e seguiu adiante num ritmo vais veloz.
Tentamos manter um ritmo confortável, mas parecia que sempre íamos um pouco mais rápido (ou menos lento) do que o planejado (6min/km).
Após a primeira subida mais relevante, por volta do km 8, o Hideaki foi embora. Fechei os 10Km com o Jack em 1h00min31s, que é um tempo muito bom.
Por volta do km 11 havia um tapete de controle intermediário para evitar "furões", o que é um ponto positivo para a organização.
Continuei com o Jack até pouco antes do km 12, quando fiz um pipit-stop. Em 2007 eu também precisei desta parada, por volta do km 7.
Após este fato inusitado fiquei bem mais leve e subi a segunda ladeira relevante muito bem.
Alcancei novamente o Jack pouco depois do km 13, e acabamos fazendo a parcial 13->14->15 em 11min10s, muito forte para nossa realidade. Os 15km foram fechados em 1h30min51s. Considerando que fiz uma parada, continuava sendo um tempo muito bom.
Devido a termos feito uma média de 5min05/km entre o 13 e o 15, decidimos controlar (reduzir) o ritmo, pois adiante tinha uma subida bacana. Comentei com o Jack que, se ele quisesse, poderia ir no ritmo dele, pois eu pretendia segurar um pouco para, na subida, ter gás e não diminuir tanto o ritmo. Ele achou melhor continuar comigo e reduzir a passada.
Um pouco antes de entrarmos na Piraporinha o Jack ficou para trás e resolvi acompanhar um moço da assessoria Branca, que ia num ritmo consistente. O início desta subida é muito suave, e só no final que fica mais íngreme. Consegui manter um ritmo muito bom e deixei o moço da Branca para trás.
Subi até o km 18 muito bem e, na descida que veio a seguir, visualizei a Dry um pouco à frente. Alcancei e passei por ela já numa passada bem forte, e comecei a fazer um final de prova rápido.
Naquela altura eu calculei que fecharia bem abaixo das 2h15 planejada, mas achava que não daria para bater meu RMP (Récorde Mundial Pessoal, ou Registro Menos Patético, segundo o GMaio), então não me preocupei com isso (com o recorde).
Estreando meu monitor cardíaco em provas, fui verificando a pulsação e desci a bota dentro do limite aceitável. Ainda tinha uma pequena subida e uma grande descida antes da grande reta da avenida de chegada. Fui passando muita gente nesses últimos quilômetros.
No último retorno, já bem perto da chegada, vi o Hideaki um pouco à frente, mas não o suficiente para poder alcançá-lo.
Na reta final, finalmente olhei o cronômetro e percebi que daria para bater meu récorde. Fiz um pequeno sprint insano e fechei em 2h05min01s no meu relógio, 2h05min03s oficialmente.
Bati meu RMP por 3 segundos! rsrsrs
Encontrei o pessoal do fórum após a chegada, menos alguns que acabei desencontrando.
Fiquei contente com minha participação, em especial por correr com os amigos e por reencontrar vários colegas.
Não encontrei meu chefe, o Wellington.
Abaixo seguem os registros que ficaram gravados no relógio:

Obs: HR=Heart Rate

In zone: 1:27.54
Avg HR: 163
Peak HR: 183
Min HR: 128
Tot Cal 2260

Lap AVG LapTm
01 148 06:19
02 157 05:57
03 158 05:50
04 162 06:00
05 158 05:54
06 159 06:01
07 160 06:09
08 165 06:23 – 1ª subida relevante
09 157 05:57
10 159 05:55 – 10K: 1h00:31
11 161 06:05
12 157 07:23 – pipit-stop
13 171 05:41 – 2ª subida relevante
14-15 164 11:10 – media 05:05/Km – 15K: 1h30:51
16 162 05:43
17 167 06:04
18 176 06:09 – 3ª subida relevante
19 175 05:19
20 174 05:15
21,1 178 05:37 – Total: 2h05:01

ua

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vida doméstica: como pregar um botão

Hoje de manhã deparei-me com uma camisa que faltava um botão.
Pesquisei um pouco na internet, e o primeiro desafio foi descobrir o termo correto: primeiro tentei "costurar", depois "consertar" e, finalmente, "pregar".

Encontrei este post muito interessante: http://www.dasmariasblog.com/post/1590/como-pregar-um-botao

Reproduzo abaixo um video "tutorial-engraçadinho":



Recomendo também o passo-a-passo apontado naquele blog: http://wiki.bemsimples.com/pages/viewpage.action?pageId=72516265

Aproveito para reproduzir uma enquete bem humorada:

Situação: você vai separar a roupa que irá usar a noite e ouve um barulhinho de alguma coisa caindo no chão. Quando procura o que é, percebe que é um botão. Ainda sem querer acreditar, olha para sua roupa e vê que está faltando um botão que, coincidentemente, é igual ao que está imóvel no piso. É quando se dá conta de que caiu um botão da roupa...


Reação: Nesse momento o que você faz?
Corre pra pegar sua maletinha de costura?
Recorre à sua mãe que está na cozinha para que ela costure?
Clama por sua mãe que mora a 1000km de distância?
Recorre à mulher mais próxima, ainda que tenha 2 anos?
Escolhe outra roupa e resolve isso depois?
Chora copiosamente?
taa (todas as anteriores)
nda












ua

domingo, 19 de julho de 2009

Eu já corri dopado

Essa é uma história que eu conto para minhas filhas na hora de dormir. Não é inventada, não. Aconteceu de verdade.
Na minha infância, entre os 8 e 12 anos aproximadamente, minha tia Inês dava de presente para mim e pro meu irmão Fernando (e, indiretamente, também para os meus pais), uma viagem para um acampamento chamado Leões da Montanha (atualmente chamado Turma dos Leões - http://www.vialeoes.com.br/ - por que mudou de nome?).
Minhas memórias dessa época não são muito detalhadas, mas alguns episódios ficaram bem marcados, de forma que é possível descrevê-los de forma aceitável. Antes que eu fique (mais) velhinho, vou deixar alguns deles documentados aqui, com a esperança de "perpetuá-los" eletronicamente.
Não lembro exatamente a idade que eu tinha nesta ocasião, mas estávamos no início do acampamento, provavelmente no primeiro dia (a rigor, o segundo, já que chegávamos de noite). A "logística" básica do acampamento é juntar um bando de crianças (de 50 a 100, não lembro) e dividi-las em equipes (pelo menos 4) que disputarão várias provas em formato de gincana. Os resultados destas provas são convertidos em pontuação, somados e, ao final do período (acho que era aproximadamente uma semana), é apurado um vencedor, ou campeão se preferir.
Naquela primeira manhã, após o café, seria disputada a primeira prova: corrida. Era uma prova bem curta, não chegava a 100m. Naquela época eu já gostava de correr e, modéstia à parte, eu corria bem rápido. O formato da prova era dividir a criançada em várias baterias, separando meninos de meninas, e colocando para correr juntas as crianças com idades parecidas. Os vencedores somariam uma pontuação maior para suas equipes.
Quando alinhei para a minha largada eu estava bem concentrado. Sabia que tinham outros meninos ao meu lado, mas eu estava focado na minha corrida, em dar o meu melhor. Era tudo muito rápido. Foi dada a largada, saí feito um raio, vento no rosto, passadas estilingadas, a linha de chegada se aproximando e, aparentemente, ninguém à minha frente. Quando cruzei a corda que delimitava o final de prova, olhei rapidamente para a minha direita e percebi um outro guri chegando "milímetros" antes de mim. Somente naquele momento me dei conta que não tinha sido o vencedor. Era algo inconcebível, inimaginável. Eu tinha certeza de que ganharia. Não era soberba, não. Eu tinha convicção de que era o melhor, eu acreditava naquilo. Não era para me achar superior. Para mim, aquilo era um fato. Fato este que acabava de desmoronar, implodir, evaporar, desintegrar-se, virar pó. E, ainda por cima, o outro menino era um pouco menor que eu (de tamanho, não de idade).
Antes que eu pudesse avaliar o significado daquela situação, um dos monitores que estavam por ali percebeu que eu estava desnorteado (frustrado mesmo) pois não vencera, e tentou consolar-me com a seguinte frase: "olha Fabio, não fique triste, aquele menino SEMPRE ganha esta corrida. Ele é o melhor corredor que já passou neste acampamento. Ninguém consegue ganhar dele. Você foi o único, até hoje, que conseguiu chegar perto."
Não lembro se eu falei ou só pensei: "A é? Nada disso. Eu posso ganhar dele".
Passaram-se os dias, várias outras atividades muito legais que, se der, algum dia eu escrevo por aqui. O episódio da corrida foi "deixado para trás" e eu aproveitei aqueles momentos felizes da forma que podia.
No último dia, contudo, haveria uma última prova, que seria uma corrida ao redor de todo acampamento. A largada se dava em frente à sede administrativa, passava em frente à vendinha (onde vendiam-se doces e salgadinhos), virava à esquerda e direita para contornar os dormitórios pela parte traseira, passava por trás do galpão coberto (para as atividades em dias de chuvas), virava à direita e descia para o campo gramado (onde foi a corrida do primeiro dia), virava à direita passando pelo meio do campo, descia novamente pelo caminho entre o refeitório e a piscina, passava por uma região que não lembro para que servia, numa curva aberta à direita, e subia em direção à sede administrativa, fazendo a última curva à direita, com direito a um pequeno sprint curtinho na última reta no chão batido de terra.
Devia ter 1 Km. Sei lá.
Novamente montaram-se as baterias. E eu decidi que aquela era a hora da revanche, a hora da vingança. Ah ah rá! (sorriso sinistro). Agora aquele menino ia ver uma pessoa que podia ganhar dele. Ele ia aprender uma lição (coitado, acho que ele nem sabia daquilo).
Alinhei-me para a largada. O menino ao meu lado. Devia haver outras crianças também, mas para mim o universo inteiro se resumia a mim, o menino, e o percurso à minha frente.
O sinal de largada soou. Saí feito um foguete, em disparada, na maior velocidade que eu podia. Não tava nem aí que era uma prova de resistência. Só uma coisa importava: vencer.
Já na primeira curva eu era o líder. Após a segunda curva, logo em seguida, não vi mais ninguém. Fiz o percurso inteiro voando. Não olhei para trás. Só comecei ficar cansado na última subida, e ainda consegui fazer uma chegada "forte".
Ganhei!
Aos poucos foram chegando os outros garotos, mas eu só queria dizer para aquele monitor: "e agora? Fala de novo que ninguém ganha daquele menino". Acho que não cheguei a dizer isso. Nem lembro quem era o monitor. Desfrutei minha vitória com meus amigos da equipe.
Espero que você, prezado(a) leitor(a), não esteja frustrado(a) por, até aqui, eu não ter mencionado nada a respeito do título (ou seja, doping). Mas a sua espera acabou: vou fazê-lo agora.
Infelizmente, não me recordo se foi neste acampamento citado ou se foi em outro ano. Gosto de pensar que foi neste mas, sinceramente, não posso dar certeza.
O fato é que, no café da manhã do último dia de acampamento, estávamos todos da equipe sentados na mesma mesa (aquelas mesas compridas, com um banco de tábua em cada lado). Enquanto comíamos nosso pãozinho e nos servíamos de achocolatado, coloquei em meu copo uma quantidade IMENSA de açúcar, algo como duas ou três colheres de sobremesa (ainda bem que o copo era grande). A menina ao meu lado olhou com uma cara de espanto, e deve ter dito algo como "meu Deus, quanto açúcar!". Só lembro de ter falado: "é que hoje tem uma corrida muito longa, e eu preciso de muita energia. Você sabe, né? Açúcar é energia".
Pois este foi o meu doping.
Hoje de manhã, tomando o meu "café" (se bem que não bebo café, mas esta é uma expressão coloquial), lembrei-me desses episódios. Fiquei pensando em escrevê-los aqui no blog, e em como seria bacana registrar isso. Pensei também em como as crianças podem fazer coisas de forma irresponsável e inocente ao mesmo tempo. Não sou médico, mas pelo pouco que sei eu poderia ter passado por uma crise hiperglicêmica. Graças a Deus não rolou nada de errado (não que eu lembre he he he). Ainda bem que não tinha exame anti-doping rsrs.
ua

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Treino em montanha: 16Km

Irado!

Conforme planejado, fiz o percurso do treino de domingo (de bike, ver post abaixo), só que agora correndo. Houve pequenas diferenças em função que, com bicicleta, eu tive que fazer um trajeto "na mão". Com isso, a distância caiu de 16,5 Km para 16 Km.

Mapa no Map my Run

O tempo total foi de praticamente 2h (não marquei no cronômetro, só no horário), resultando numa média de 8Km/h !!! Bem lento, embora eu não tenha andado em qq momento. Mas a estratégia era exatamente essa: devagar e sempre.

O visual da reserva Tamboré é fantástico! Muito verde e ar puro. Apesar das ladeiras, deu para curtir o passeio.

Levei uma mochila com gatorade e gel (carboidrato). Foi muito bom, pois o percurso é desgastante. O fato de correr com mochila não incomodou.

Também foi bom ter iniciado a corrida mais ou menos cedo (8h). O Sol apareceu bonito, mas só comecei sentir calor no final, já perto de casa.

Foi um treino bacana, para guardar na memória. Por isso achei legal deixar registrado aqui. Só faltou um registro fotográfico, mas isso era inviável dadas as circunstâncias.

ua

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Treino de bike - 05/07/2009

É muita subida ou não?

Altimetria:
(clique na imagem para ampliar)

Mapa no Map my Run aqui

Se o tempo estiver bom, quero fazer este percurso no treino desta 5a feira, 9/7, feriado em SP. Só que este treino será de corrida, não de bike :)

ua

domingo, 28 de junho de 2009

Treino de bike - 27/06/2009

Faz tempo que não escrevo nada por aqui, né?
Desculpem-me, mas eu dei um tempinho com as corridas, mudei de emprego e só agora decidi que tinha algo a publicar aqui.
Se alguém estiver curioso(a), pode dar uma espiada no meu twitter.
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Ontem fui fazer um treininho de bike aqui na região de Alphaville. 100% asfalto, muita subida e fortes descidas.
Altimetria:
(clique na imagem para ampliar)

Mapa:
(clique na imagem para ampliar)

Destaque para os quase 80Km/h descendo a ladeira entre os km 9 e 10. Irado!
Mapa no map my run

ua

sábado, 4 de abril de 2009

porta-chip para chip de cartão

Conforme postei no fórum Runner Brasil - http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=88968&grupo=217821&topico=3005732 - eu estava pensando numa forma de bolar um porta-chip para estes novos chips tipo cartão.

Hoje, ao retirar o kit da 10ª Meia Maratona Corpore, conversei com o Juvenal, que fez um produto muito bom, conforme foto abaixo:

(Clique na imagem para ampliar)

Preço: R$5,00
Opinião: Excelente

Recomendo a todos(as) colegas.

Não sei se vai servir para natação, mas para corrida acho que será 100% satisfatório.

ua

terça-feira, 24 de março de 2009

Nadando pra Jesus

Enquanto eu não encontro os resultados, reportagens e afins, deixo abaixo o link para uma reportagem de divulgação da "2a Travessia Aquática Guarapiranga", realizada no último domingo, 22/03/2009.

guarapiranga


Reportagem da JP Online com Roberto Faria, organizador do envento, realizada dias ANTES da prova. VEJA


Link para o blog do Bruno Vicari, reporter da JP: http://jovempan.uol.com.br/blogs/pedaladas/tag/ii-travessia-da-represa-de-guarapiranga/

Abaixo segue o meu relato:
http://www.sportcv.net/cv/fabio.medeiros/Detalhes.aspx?cdEvento=1155
Após mais de 15 anos, hoje voltei a participar de uma travessia a nado.
Como eu não tinha muita noção do local de prova, saí cedo de casa e cheguei lá muito antes do horário. Logo de cara encontrei o Riso e ficamos jogando conversa fora.
Pontualmente às 10h houve uma breve orientação sobre o "percurso" em triângulo anti-horário, e fomos nos alinhar para a largada.
O início da prova ocorre dentro d'água. Fiquei um pouco mais para trás, somente com as pernas submersas por causa do pequeno frio.
Quando soou a buzina, não teve jeito, encarei o frio e saí nadando.Tentei buscar um posicionamento de forma a evitar, na medida do possível, o tumulto inicial, e não tive problemas relevantes. Mesmo assim, é digno de nota a grande quantidade de contato entre os nadadores, por todos os lados. Uma pessoa (acho que foi uma moça), quase passou por cima de mim num movimento diagonal (sem maldade - nem machucou).
Acabei fazendo um início meio forte. O frio da água logo deixa de ser percebido, mas a falta de noção e de experiência prejudicaram a busca de um ritmo interessante.
Ao contornar o primeiro vértice (lembram deste termo? rsrs), a parte psicológica deu uma fraquejada. Eu estava muito ofegante e ainda tinha muita água pela frente. Nadei um pouco no estilo costas, regulei a respiração, pensei melhor e voltei a nadar em um ritmo mais confortável.
Este segundo trecho foi bem diferente. A motivação voltou, o ritmo "encaixou" bem, a respiração ficou sob controle, e nadei bem tranquilo esta parte. Tanto que, quando chegou a boia de contorno, achei que ainda era a intermediária, mas para minha surpresa já estávamos iniciando o último trecho.
Como eu ainda tinha um gás (a prova é relativamente curta), comecei a encaixar uma braçada mais ampla e veloz. Ultrapassei alguns concorrentes, até emparelhar com outro nadador na mesma balada. Ele estava à minha esquerda, respirando pelo lado direito, ou seja, estava me vendo a cada respiração. Como eu respiro pelo lado esquerdo, também o via da mesma forma. Acabamos cooperando, um puxando o ritmo do outro. Com isso fiz um final bem forte. Por um pequeno vacilo meu, acabei chegando um pouco depois do meu colega, embora eu tivesse aberto uma pequena vantagem.
Fechei o percurso, oficialmente, em 27min36s (consegui ver a lista com um staff, não sei se vai sair na internet).
Gostei muito do meu resultado, mas ainda preciso aprender muito a diferença de nadar na piscina e na represa.
Minha pequena possibilidade de subir ao pódio não se concretizou, pois a concorrência foi mais forte neste ano.

PS: Outro ponto relevante foi o desconforto de nadar com um chip amarrado no tornozelo. Cheguei a ficar preocupado de algum nadador mal intencionado puxar aquilo durante a travessia, mas o problema real foi só o desconforto mesmo.

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Opa, achei uma reportagem(zinha) da Globo:



ua

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Selos - não, obrigado


Agradeço a todos os amigos que têm enviado esses selos de blog, indicando o "Correndo pra Jesus" e solicitando que seja continuada a corrente piramidal.
Não vou colocar aqui nenhum desses selos, pois creio que não agregam valor algum, e servem apenas para a divulgação de quem está promovendo a campanha. Estes se aproveitam da boa vontade, inocência e boa fé de pessoas pouco informadas, e estas colaboram para disseminar o "vírus".
Os blogs e afins dos meus colegas estão na lista de links ao lado (direito) das postagens. Quem quiser acompanhar, é só clicar lá. Quem quiser que eu inclua algum link, me avise para que eu avalie.
ua

domingo, 8 de fevereiro de 2009

25ª Volta de Itu – 07/02/2009

Meu plano original era aproveitar esta corrida para passear com a família nesta cidade turística. Como minha esposa não quis ir, embora minha filha mais velha quisesse até correr comigo, acabei indo sozinho.
Fui tranqüilamente pela Castello Branco, entre 90 e 100Km/h, e cheguei na cidade em 1h, por volta das 16h. O calor era forte e abafado. Peguei o kit no ginásio próximo à largada e planejava ir à pé tirar umas fotos dos pontos turísticos, mais especificamente dos “monumentos” gigantes.
Ao sair do ginásio o céu estava encoberto e achei que, se eu fosse a pé, poderia ser pego por uma bela chuva. Resolvi ir de carro, e foi o tempo suficiente para eu tirar uma foto em frente ao orelhão gigante, e depois me abrigar dentro de uma loja de souvenirs.


Aproveitei que estava na loja e comprei lembrancinhas para minhas filhas: dois clipes de itu.


Enquanto estava na loja, a “garoa” de Itu foi ficando cada vez mais forte de forma que, mesmo meu carro estando bem perto da loja, achei melhor esperar ali dentro para não ficar ensopado. Quando o “orvalho” de Itu ficou um pouco menos forte, corri para o carro e nem reparei que o Dimas estava estacionado logo atrás. Só reparei que estava em local proibido rsrsrs.
Voltei à região do evento, e cheguei lá ainda faltando mais de 1h para a largada. Como a chuva apertou ainda mais, resolvi ficar dentro do carro mesmo. Se fosse o caso, eu sairia 5 min antes da largada. Fiquei ouvindo música, olhando o vidro ficar cada vez mais embaçado, e até vi umas pedrinhas de gelo num momento de chuva mais forte.



Por volta das 17:30 a tempestade ficou suave e saí do carro para o ginásio. No caminho o Dimas me viu e conversei rapidamente com ele e com o Hideaki (que pegou carona), e cumprimentei a Sra Dimas.
No ginásio fiquei sabendo que a largada fora adiada para as 18:30. Atraso de Itu, pensei.
Fiquei conversando com o Antony e com o Carlão. Depois apareceu o Guilherme GMaio e também trocamos algumas idéias.
Quando faltavam uns 15min para a largada, fui com o Antony para a baia de partida, e encontramos o Fábio Namiuti com a esposa e colegas. Depois fomos nos alinhar para o início da corrida.
A chuva já tinha passado e o clima estava bem ameno. Na largada vi o Nelson na cronometragem, e fomos embora.
Não demorou muito para o Antony sumir de vista. Logo o Guilherme me passou e também sumiu. Fui num ritmo confortável até entrarmos na longa rua que passa pelo centro da cidade. Lá comecei a passar várias pessoas e meu ritmo aumentou um pouco.
Os postos de água estavam bem colocados, e havia tapete para leitura de chip no retorno, o que foram pontos excelentes sobre a organização da prova. Neste tapete, aliás, vi a Jô (Sra Nelson) barriguda do nenê deles.
Entre os Kms 5 e 6 alcancei o Antony e, dali, fomos juntos até o final. Esta parceria fez o ritmo ficar razoavelmente forte. Nas decidas ele abria um pouco, mas logo eu alcançava (acho que ele me esperava). Nas subidas, característica marcante da segunda metade da prova, fizemos um bom ritmo. Na verdade, nem sentimos muito as subidas, principalmente pois o clima estava fresquinho.
Na rua de chegada o Antony sprintou mais forte que eu. Tentei acompanhá-lo, mas achei melhor não forçar além do meu limite. Cheguei perto, poucos segundo depois dele. Apesar de ter demorado para parar meu cronômetro, o tempo líquido ficou muito bom, por volta de 54min30s. Meu objetivo, considerando que faria calor (além de que fiquei 35 dias sem correr, fazendo apenas 1 treino dois dias antes), era na casa de 1h.
Na fila do kit vi o Fábio Namiuti, e depois encontramos o Dimas, esposa e o Hideaki. Fui embora logo, para aproveitar a luz natural e tirar a última foto antes da pilha acabar: a saída da cidade, onde Itu vira UTI (créditos mantidos: este comentário foi feito pelo Hideaki, muito bem observado por ele em 2007, e agora devidamente documentado)



Na volta para casa parei no Frango Assado para matar duas coxinhas e uma Coca 600ml.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

84a São Silvestre

"copy paste" do meu relato no SportCV - http://www.sportcv.net/cv/fabio.medeiros/Detalhes.aspx?cdEvento=827
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A corrida de São Silvestre é realmente única. Apesar de vários aspectos negativos, como o alto preço (sem contrapartida equivalente), a aglomeração da largada e durante a prova, o horário (onde o calor é complicado), etc... Mesmo assim é uma prova que vale a pena participar, e traz muita satisfação ao superá-la. Talvez o simples fato de superar os aspectos negativos já seja um ingrediente favorável.
Além das características já citadas, também contam a dificuldade do percurso, a distância um pouco acima da média, o calor (que raramente deixa de existir), além de ser uma ótima oportunidade de encontrar pessoas conhecidas, e aproveitar o clima de final de ano para confraternizar com amigos queridos, mesmo aqueles que são mais “virtuais” que “presenciais”.
Nesta última edição, a de 2008, uma série de fatores contribuíram para deixar o cenário bastante indefinido: alguns dias antes da corrida eu peguei uma gripe mais ou menos forte, tratei bem, fiquei quase bom, mas no dia da prova ainda estava com a garganta um pouco ruim. Em decorrência disso minha alimentação não foi 100%, e eu estava me sentindo um pouco estranho, também por causa do calor. O clima, por sinal, foi totalmente imprevisível. Havia possibilidade de fazer um Sol abrasador e também podia chover forte. Por fim, em dezembro fiz poucos treinos porque o trabalho me consumiu todas as horas disponíveis para essas atividades. Diante deste cenário, elaborei uma estratégia modesta para a corrida: não iria tentar um tempo relevante – qualquer coisa entre 1h30 e 1h40 estaria ótimo. Eu sabia que tinha condições de fazer menos de 1h30, mas a São Silvestre não é uma corrida para conquistar bons tempos, e as circunstâncias eram altamente desfavoráveis. Preferi a satisfação de conquistar um objetivo modesto à frustração de não alcançar uma meta mais ousada.
A estratégia seria, então, correr tranqüilamente até depois do Memorial da América Latina, onde se encontra a metade da prova, e depois eu iria avaliar a possibilidade e viabilidade de acelerar o ritmo. Também me preparei psicologicamente para enfrentar o trânsito, tanto na largada como nos postos de água e nos diversos pontos de afunilamento durante a prova. As subidas durante o trajeto também foram mentalmente mapeadas, principalmente as do Largo São Francisco e a da Brigadeiro.
Estratégia traçada e motivação assimilada, fui então para a execução prática do que eu estava teorizando.
No dia 31 acordei mais tarde, aproveitando algumas horas a mais de descanso. Após o almoço também dei uma cochilada breve, arrumei meu material e dirigi-me tranqüilamente à região da Av. Paulista. Castello Branco, Marginal Pinheiros e Rebolças irreconhecivemente vazias. Estacionei o carro um pouco longe, e só fiquei preocupado pois era área de zona azul, mas acho que não valia para este dia.
Passei protetor solar de olho no céu. Apesar do calor, havia muitas nuvens e, de vez em quando, aparecia uma brisa agradável. Ocasionalmente também aparecia o Sol, deixando em aberto a possibilidade de termos uma corrida castigada pelo astro.
A caminho do local de encontro, no calçadão ao lado do banco Real, fui tomando Gatorade e encontrei um casal de amigos que estava com a filha. Conversamos um pouco e segui meu caminho. No lugar combinado encontrei vários conhecidos, que vou tentar enumerar: Jack, oBeto e aBeta, Sérgio Berrettini, Rei, Dri, Taffa, Ivo Cantor, Rodrigo, Keniano, Sally, Bond, Vladimir, Góes, Seneval, e outras pessoas que conheci na hora. Dos previstos, só faltou mesmo encontrar o GMaio. Muito legal conversar com esse pessoal bacana.
Dada a largada, demora um tempo para o pessoal começar a se mexer. Normal. Fiquei conversando um pouco com o Seneval, que estava correndo sua primeira São Silvestre. Quando o bloco humano começou a se movimentar, fomos lentamente andando em direção à linha de largada. Apareceram o Bond e o Vladimir e, depois, o Ivo Cantor. Todos eles sumiram no meio das 20 mil pessoas que tentavam começar a correr.
Passei o primeiro km com pouco mais de 6 min, o que por um lado era um tempo lento, mas por outro lado era bem menos lento do que eu estava prevendo, considerando as circunstâncias. O segundo km foi pouco abaixo de 6 min, já em pequena descida. Como a estratégia era fazer um início tranqüilo, não me preocupei com essa questão de tempo.
Na Ipiranga passei pelo Taffa, que corria com amigos. Depois, na esquina com a São João, passei pelo Rodrigo, que vestia uma bela camisa com o símbolo do São Paulo.
O primeiro posto de água é bem complicado, mas neste ano a organização aumentou a quantidade de mesas e eu até consegui pegar um copinho. Eu já estava preparado para ficar sem, e aquele refresco adicional veio em boa hora. O clima estava quente, embora eu só tenha visto Sol em um breve momento. Os termômetros de rua marcavam 25ºC na Paulista e 28ºC nas demais ruas. Eu estava transpirando bastante, e fiquei um pouco preocupado se aquele calor não poderia me causar algum mau.
Na alça de acesso ao minhocão houve o tradicional afunilamento, somado ao fato de ser a primeira subida após várias longas decidas, reduzindo consideravelmente o ritmo. Naquela altura da prova eu estava marcando as parciais de forma a calcular o saldo de tempo que eu poderia gastar na subida da Brigadeiro. A conta era basicamente fazer uma média de 6min/km, calcular quanto eu estava abaixo desta média, e esta diferença poderia ser usada para, eventualmente, fazer parciais acima de 6mim/km na Brigadeiro.
No final do minhocão presenciei uma cena Inusitada: literalmente pulou diante de mim o Leo, da Nossa Turma, que tinha corrido o minhocão na outra pista e estava voltando à pista certa.
Passada metade da prova eu estava com pouco mais de 1 min de saldo, segundo o cálculo explicado a pouco. Eu estava me sentindo razoavelmente bem, ainda que precisasse tomar cuidado com o calor. Na região da Rudge e Rio Branco bati na mão de várias crianças à beira do percurso. Este trecho também conta com algumas pequenas subidas nos viadutos. Estrategicamente eu reduzia um pouco o ritmo nas subidas, e depois retomava. Na Rio Branco, após o Góes me passar como uma flecha (o que ele estava fazendo ali?), eu corri um tempo junto com um garoto que vestia a camisa do Pato. Esse “duelo” ajudou a melhorar minha média de tempo. Passei a marca de 10Km com cerca de 58 min, e os 12 Km com 1h09, já no pé da Brigadeiro, onde passei a Dri. Foi então que busquei minha motivação mais forte, para a hora da definição e do desafio. Pensei nas minhas filhas e agradeci a Deus por me fortalecer. Apertei o passo e encarei a subida de cabeça erguida.
Não vi a placa de 13 Km, e passei o km 14 com 1h21 e alguns segundos. Ou seja, não precisei usar o saldo acumulado. Ainda peguei o último copo de água no topo da Brigadeiro, joguei na cabeça, braços e costas, e aproveitei o refresco para fazer um bom final de prova, fechando em 1h26min50s no meu relógio, 1h26min54s na apuração da organização. De qualquer forma, meu melhor tempo desde 2000. Considerando todas as circunstâncias, fiquei muito contente e achei um resultado excelente, para mim.
Avaliação final:
Saúde – entre 90 e 95%
Clima – 70%
Encontro com os amigos – 99%
Estratégia – 100%
Motivação – 100%
Resultado – 110%

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