Mais um ano presente nesta prova. Como sempre, contamos com alguns desfalques, mas também pudemos contar com a presença ponta firme de alguns amigos.
O domingo prometia um belo dia de Sol. Peguei meu pai cedinho e conseguimos estacionar na Assembleia com tranquilidade.
Ficamos esperando pelo pessoal, e precisei replanejar a estratégia do quarteto, pois só se apresentaram 3 corredores.
Não foi a melhor participação do nosso grupo, mas fizemos o que estava ao alcance.
Da minha parte, fiz a segunda metade da dupla, após o Johnny. Fui controlando por causa do calor, andei um pouco no final, e não fiquei satisfeito porque gostaria de ter feito melhor.
Passei por uma situação desagradável, que prefiro não comentar aqui nem em outro lugar. Só mencionei para que eu lembre disso quando ler este relato.
Mas, bola pra frente. Quem sabe no ano que vem possa haver um revezamento melhor...
Minha 16ª participação nesta prova, 15ª seguida, 14ª com minha família (mais agregados e amigos).
É sempre uma dificuldade montar as equipes. Desta vez a enrascada foi cômica. Dos 12 corredores que queriam participar, 8 desejavam fazer quartetos, e 4 queriam octetos. Se fosse o inverso, seria automático. Acabei inscrevendo 3 quartetos e uma dupla.
O planejado seria eu correr as duas primeiras voltas pela minha dupla e pelo quarteto-octeto, de forma que os outros 4 corredores fariam as outras 2 voltas restantes, como se fossem realmente um octeto. No plano, estava tudo beleza, só faltou o pessoal entender.
Cheguei super cedo ao local de encontro, enquanto o dia clareava e uma chuva ameaçava chegar a qualquer momento.
O Johnny providenciou um guardachuvão que veio muito a calhar, já que meia hora antes da largada o céu desabou.
Como eu ia para a largada, deixei o pessoal na praça e fui com o Barata para o local da corrida. O aguaceiro nos deixou ensopado, mas há poucos minutos do início oficial, a chuva diminuiu e corremos apenas com garoa.
Tentei me posicionar à frente do pelotão, para evitar a tradicional aglomeração inicial. Aproveitei para fazer um ritmo forte, ajudado pelo fato de eu estar treinando para a Maratona de SP. O clima ajudou, e o único ponto desfavorável era o tênis encharcado.
Na primeira volta eu tentei localizar o Johnny, que abriu o quarteto dele. Dependendo da vantagem que ele abrisse, eu tentaria alcançar a Andréa, sua esposa, na segunda volta.
Fechei os 10,5km na casa de 55~56min, um ritmo bom. Ia tentar alcançar a Andréa até o fim da próxima passagem.
A segunda volta foi melhor que a primeira no aspecto que a pista estava mais livre, e eu podia ir no ritmo que eu queria, independente das pessoas ao meu redor. Passei pela Andréa na região do retorno do aeroporto e continuei num bom ritmo. Ao me aproximar do parque, comecei a prestar atenção na região de troca do octeto. Eu deveria passar a vez para meu sobrinho Pedro. Infelizmente ele não estava na área de troca, o que fez com que eu precisasse perder um tempo procurando por ele. Após voltar até o início da área, segui em frente para a troca da dupla. Paciência.
Passei o revezamento da dupla para o Paulo Merino e fui andando para o ponto de encontro. Lá fiquei sabendo que o Pedro estava no outro posto de troca, na Rubem Berta. Como o Gabriel estava ali no ponto de encontro, fiz uma rápida adaptação e mandei ele correr até o Pedro, e depois continuar correndo até completar sua distância. Não seria o revezamento correto, mas era o que dava para fazer na hora.
Para "ajudar", meu outro sobrinho, o Felipe, não apareceu para correr. Combinei com o Gilberto para ele fechar a equipe, e depois fiquei no ponto de encontro aguardando os corredores das outras.
Sem outros problemas relevantes, conseguimos todos alcançar nossos objetivos. Como estou escrevendo esse relato com um atraso considerável, muitos detalhes acabaram perdidos.
Tirando o atraso do blog. De novo.
Em 2013 finalmente conseguimos incluir nas equipes a nova geração de corredores.
Desta vez se juntaram aos veteranos mais três jovens corredores: Gabriel, filho da minha prima Lúcia, Pedro e Gustavo Felipe, ambos meus sobrinhos.
A quantidade de corredores cresceu também por conta da turma do Gilberto. Desta maneira, inscrevemos um octeto, dois quartetos e uma dupla, récorde absoluto de participantes.
Infelizmente, por conta de lesões, dois integrantes não puderam comparecer. Remanejei as equipes e eliminei a dupla. Eu iria correr 21km, mas acabei fazendo, oficialmente, pouco mais de 5km.
Mesmo sendo o segundo corredor do octeto, fui para a largada junto ao Felipe, meu colega de trabalho. Corri com ele até a área de transição e depois aumentei o ritmo. As parciais com o Felipe foram na casa de 6min/km. Depois virei na casa de 4:30/km.
Passei a vez para o Gabriel e fui para a área de encontro. Minha orientação para os novatos foi clara: corram tranquilos sem forçar. Mas todos acabaram indo mais rápido que o esperado, sem que houvesse qualquer problema indesejado.
O clima estava agradável. Em alguns momentos até chuviscou um pouco.
O quarteto "Paulo, Ronaldo, Fernando e Pedro" foi o primeiro a completar os 42,2km, mas a cronometragem oficial não indicou o tempo desta equipe. Provavelmente houve algum problema com o novo sistema de chips, tanto no tênis como no número. Uma pena.
Em seguida chegou o outro quarteto: "Johnny, Andrea, Gilberto, Sergio", com o tempo de 4:17:18.
O octeto "Felipe Lobas, Fabio, Gabriel, Barata, José, Garcia, Pedro Ferraz, Gustavo Felipe" fechou com 4:18:46.
Após a corrida ocorreu o tradicional almoço de confraternização na casa dos meus pais. Um tempo muito bacana onde pudemos conversar com pessoas que encontramos raramente.
Fotos: http://picasaweb.google.com.br/fabio.medeiros.x/MaratonaPaoDeAcucarDeRevezamento2013
Minha 14ª participação neste evento, 13ª seguida, novamente com equipes da família Medeiros, agregados e amigos.
Retirei os kits no sábado, com pouca gente nas filas, tudo bem tranquilo. O kit veio bacana e pesado, já que é uma edição "redonda", a vigésima.
No domingo, acordei 3:30 da madruga, comi, peguei meus pais e chegamos no estacionamento da Assembléia Legislativa às 5:30, meia hora antes do planejado, mas com muita tranquilidade. Melhor assim, já que às 6:00 o trânsito já era considerável.
O pessoal da equipe foi chegando ao local de encontro, conversamos um pouco e fui com meu pai para a área de largada.
Como ele ainda não consegue fazer uma volta completa, combinei a troca na região dos octetos. Ele correu primeiro, e eu fiz uma volta e meia.
Nós formamos a equipe B, da qual também fizeram parte meu irmão Fernando e meu primo Ronaldo. A equipe A ficou mais rápida: Johnny, Tom, Paulo e Pedro.
Neste ano, pela primeira vez consegui filmar as pessoas correndo. Não ficou tão bom como eu gostaria, mas ficou bacaninha. O resultado pode ser conferido abaixo:
Além dos participantes das equipes A e B, destaque para o Marilson, pro Marcel surfista, e para o garotinho de 11 anos que me passou virando os 10,55km abaixo de 5min/km. Quem sabe daqui alguns anos esse menino não está na elite, e eu mostro pra todo mundo: "olha, eu filmei esse guri quando ele tinha 11 anos".
O calor, como previsto, foi bravo. Enquanto eu fiquei na área de transição esperando os próximos corredores, vi várias figuras que estavam "nas últimas".
Sobre a corrida propriamente, meu pai conseguiu largar mais ou menos na frente, de forma que não demorou muito para passar na Ruben Berta. Ele fez seus 6km num bom ritmo e me passou a munhequeira uns 40 minutos após a largada.
Quando comecei meu trecho, passei muita gente mais lenta até encontrar minha corrida. Acabei forçando um pouco, e me senti bem neste cenário. Não consegui marcar muitas parciais, mas dava para perceber que estava entre 5:10 e 5:20/km. Alguns trechos foram mais rápidos, outros menos. Pelas minhas contas, fiz 15,35km em 1h19:20, com um pace médio de 5:10/km. A primeira volta, no ponto que meu pai revezou comigo, foi de 54:47 (10,55km, pace médio de 5:12/km).
Na hora de passar a munhequeira para meu irmão, não o encontrei na área de transição. Fui para frente e para trás algumas vezes até encontrá-lo. Depois, revendo a filmagem, consegui identificar onde ele estava, meio escondido. Paciência, é o tipo de situação que pode acontecer nessa prova.
A equipe A fechou a maratona em 3h50, enquanto a B fez 4h11.
O histórico das nossas participações pode ser conferido aqui.
Depois do evento, tivemos o tradicional almoço de confraternização.
Nado desde criancinha. Comecei a correr por volta dos 15 anos e fiz vários triathlons durante a época do colegial. Na época da faculdade parei completamente. Casei em Jan/1999 e em Out/1999 voltei a correr. Desde então venho participando das provas, sem resultados expressivos, mas minha vitória está em completar.