segunda-feira, 18 de abril de 2011

Correndo do Alphaville até a Rod. Anhanguera


Minha homenagem ao meu tio Luiz que faleceu e foi sepultado no cemitério Jaraguá. Corri da minha casa até o cemitério. Alphaville-Tamboré-Rod. Castello Branco-Rodoanel Mário Covas (trecho Oeste)-Rod. Anhanguera. Em 1996 eu fui aos EUA e fiquei hospedado na casa do meu tio. No primeiro dia ele me chamou para correr com ele e demos uma volta pelas ruas de Pasadena/CA.

Percurso: http://classic.mapmyrun.com/route/br/barueri/671130312870536020
Distância: 12,7km
Tempo: 1h27 (incluindo as paradas para fotos)



ua

segunda-feira, 11 de abril de 2011

10/04/2011 - 12ª Meia Maratona Corpore

Em 2010 corri esta prova no dia do aniversário da minha filha Beatriz, e estabeleci meu Récorde Mundial Pessoal (RMP) para a meia maratona. Na época eu estava treinando para a maratona de SP, como agora, mas desta vez eu não estava tão animado como no ano passado.
Passei a semana quase sem correr, sentindo um pequeno incômodo no joelho D - nada grave, mas achei prudente poupar a carcaça.
Marquei de encontrar o Pr. Daniel ao lado do guarda-volumes, mas nos desencontramos e fui para a largada sozinho mesmo. Eu imaginava que ele correria num ritmo mais tranquilo, e acompanhá-lo seria uma boa desculpa para não me comprometer com resultados relevantes. Mas, sem essa referência, fiquei meio perdido em relação a meus objetivos dentro da prova. Imaginei que o fato de ter dormido pouco de sábado para domingo, devido à festinha de aniversário da Beatriz, poderia ser uma desculpa substituta para meu desânimo pré-largada. Também sentia uma pequena fraqueza que imaginei ser por conta de não ter tomado um café-da-manhã mais substancial.
Enfim, já na baia de largada, nos pensamentos finais antes de começar a correr, estabeleci que qualquer coisa entre 18 e 20min/3km estaria de bom tamanho, ainda mais porque eu não sabia se o joelho iria reclamar.
Buzina soando, e lá vamos nós para minha 9ª Meia Maratona Corpore.
Comecei no ritmo dos corredores que estavam ao meu redor. Nem forte, nem lento. Fiquei um pouco constrangido ao ver alguns me ultrapassando em velocidade bem superior à minha. Eu não gosto de atrapalhar os outros, mas como estava na média da maioria por ali, acabei aceitando a ideia de que os ultrapassantes é que deveriam ter largado mais para frente.
Ao completar meu primeiro trecho de 3km, marquei no cronômetro um tempo bem próximo a 18min. Lembrei que meu chefe Tom, que também estava correndo a prova, tinha estabelecido como objetivo pessoal um ritmo de 6min/km, o mesmo que eu estava correndo naquele momento. Avaliei que o joelho não estava incomodando e resolvi tentar superar o tempo do patrão. No primeiro posto de água, mudei minha estratégia e ingeri um sachê de carboidrato em gel, o que foi uma ótima ideia para garantir mais energia para o resto da prova.
Do 3º ao 6º km acelerei um pouco e consegui parciais mais rápidas. Perto da metade da prova calculei que poderia, com uma certa segurança, ficar abaixo das 2 horas no tempo final. Estava me sentindo bem, e o clima na casa de 20ºC também ajudava. As ruas bem arborizadas do percurso minimizavam o efeito do Sol que tentava aparecer no céu.

Um aspecto que tentei corrigir em relação à Meia Maratona Yescom, que corri em fevereiro, foi em relação à hidratação. Mesmo não estando tão calor como no verão, bebi água em todos os postos. Foi uma atitude acertada, que preciso aprimorar mais um pouco, especialmente em relação à maratona.
Mesmo cometendo um pequeno erro de cálculo na reposição de carboidrato no meio para o final da prova, consegui corrigir isso no posto de água seguinte. O problema é que isso ocorreu no pior trecho, na região da Av. Politécnica, de forma que o ritmo caiu um pouco.
Mesmo assim, não desanimei. Tentei acompanhar um corredor que estava marcando o ritmo de 1:55 e, mesmo não conseguindo manter a mesma cadência, pelo menos ainda o mantinha em meu campo de visão.
Nesse final de prova eu já projetava uma quebra de récorde pessoal, igual ao ocorrido em 2010. A diferença ficava por conta de que em 2010 eu tinha entrado na prova com esse objetivo, e em 2011 fui mudando minhas metas no desenrolar da corrida. Além disso, em 2010 eu sofri um bocado no final da prova, mas em 2011 - apesar de já estar próximo ao meu limite - eu estava bem confiante, seguro e forte no final, perto da chegada.

Isso tudo colaborou para eu me sentir bem feliz ao cruzar a linha de chegada, marcando meu melhor tempo nessa distância: 1:56:27 (marcação pessoal).
Tomei um copão de gatorade gelado após a chegada, e percebi que estava precisando ingerir bastante líquido, o que fiz em alguns bebedouros do Cepeusp, e também com uma garrafinha de água mineral que comprei na Decathlon, no caminho para casa.
Outro mimo que gostei dessa prova foi na barraca da Montevérgine, onde ganhei 2 ovos de chocolate para minhas filhas (trocados por embalagens de torrone).
Agora preciso ajustar minha planilha de treinos para a Maratona de SP. Acho que estou no caminho certo, mas com algumas coisas para corrigir até o dia da corrida.
Esse récorde pessoal eu dedico novamente à minha filha Beatriz, que faz 9 anos hoje, e ao meu tio Luiz, que faleceu na semana passada, após 10 anos de luta contra o câncer.

in zone (4): 34.14
avg hr: 168
peak hr: 182
min hr: 119
tot cal: 2360

1- 154 17.48
2- 164 16.53
3- 168 16.07
4- 172 15.53
5- 171 16.10
6- 173 16.43
7- 177 16.53

ua

PS: quando eu conseguir algumas fotos, coloco por aqui.