terça-feira, 20 de março de 2012

18/03/2012 - 15Km Barueri

Terceira edição da corrida de aniversário da cidade onde moro. Ainda que seja razoavelmente perto de casa, fui de carro até o local para voltar logo, pois tinha que trabalhar na sequência.
Eu tinha um objetivo agressivo nesta corrida, que era tentar um tempo perto de 1h15, a despeito do percurso ter algumas pequenas ladeiras. O clima agradável estava favorável. A presença de alguns corredores conhecidos, com ritmos que serviriam de referência durante a corrida, também ajudaria meu objetivo.
Alguns minutos antes da largada, o Clóvis (organizador da prova) me informou que o percurso havia sido alterado em relação ao de 2011. Além de cortar o zigue-zague na região da Fatec, ele foi estendido na parte da Maria Helena, e encurtado na região da PUC. De qualquer forma, não mudava muito a dificuldade.
Fiz um breve aquecimento antes da largada, e tentei me posicionar numa região boa na baia que já se encontrava lotada.
Alguns minutos antes da 8:30, pelo meu relógio, soou a buzina e saímos todos em busca de seus objetivos. Por alguns momentos me senti meio perdido dentro da prova, mas logo visualizei meu xará Fábio Namiuti com um colega da equipe 100 Juízo e fui gradativamente me aproximando. Nem me atentei ao fato de estar num ritmo mais forte do que o recomendado mas, por outro lado, isso poderia me ajudar na meta pessoal de 1h15.
Por volta da placa de 1km alcancei meu xará, e aí cometi um erro estratégico considerável. Ao invés de continuar com ele e fazer um "jogo de equipe" pelo menos por alguns quilômetros, acabei ultrapassando e seguindo de forma independente.
Passei os 2km com pouco menos de 10min, e não vi a placa de 3km (devia estar caída por causa do vento, como aconteceu com outras). A placa de 4km passei com 20 minutos cravados, identificando já uma queda de ritmo.
Nessas alturas eu tinha alcançado o Toninho, também da 100 Juízo, que hora acelerava e hora reduzia o ritmo. O viaduto sobre a linha de trem tinha dado uma quebrada no ritmo, mas nada que comprometesse muito o andamento geral da prova. Algumas ruas apresentavam o asfalto em condições muito boas, e outras tinham a pavimentação já meio desgastada. O abastecimento de água era farto e eficiente. Em vários pontos o vento soprava mais forte que o normal, tanto a favor como contra.
No retorno da Maria Helena, controle de chip para fiscalizar algum furão, e comecei a ficar meio desanimado. O Alexandre de Barueri, que frequenta o fórum Runner Brasil, passou por mim e tentou dar uma animada, mas continuei inconstante. Em algumas subidinhas, que costumavam ser meu ponto forte, eu ia mais devagar. Na descida eu voltava a tentar um ritmo mais forte.
Passei a marca de 10km com 52 minutos e alguns segundos. Passando por baixo da Castello Branco havia um cheiro forte e desagradável. Parecia massa de vidro, mas não tenho certeza. Pode ser que vinha do Tietê ao lado, mas no resto do trecho à margem do rio não tinha odor como aquele.
Tentei ver algum atleta na outra margem, onde acontecia o Duathlon Via Parque, da Yescom, mas não consegui.
A boa notícia é que, com a aproximação do fim da prova eu recuperei o ânimo. Não o bastante para voltar ao ritmo planejado, mas pelo menos melhorou as parciais.
No retorno em frente à PUC, mais um controle de chip. Tentei forçar um pouco mais o ritmo, e cheguei a sentir umas ameaças de cãibras, o que é raro para mim.
A chegada na avenida do Ginásio é um exercício de paciência, pois é bem longa e ainda tem que fazer o retorno lááááááá longe. Mas, como eu já sabia disso, encarei numa boa. Um pequeno sprint para garantir uma disputa com outro corredor que emparelhou, e pronto. Mais uma corrida para a conta. Desde 1999, quando voltei a correr, foi a corrida de número 199, considerando apenas as "corridas puras". A de número 200 deve ser a Meia Maratona Corpore em abril.
Fechei os 15,x km em 1h18.44
Não foi o que eu gostaria, mas também não foi ruim. Mas mostrou algo que eu já suspeitava: que não estou tão bem como deveria, ou como gostaria. Agora é avaliar o que pode ser feito neste cenário.
ua

terça-feira, 6 de março de 2012

04/03/2012 - 6ª Meia Maratona de SP (Yescom)

Após quase dois meses sem participar de provas oficiais, pude matar a saudade de estar em um evento deste porte.
Apesar do calor forte que tem feito nestes primeiros meses de 2012, consegui fazer alguns treinos razoáveis. Ainda não estou no ritmo desejado, mas estou progredindo.
Por conta do calor, resolvi não tentar um tempo rápido nesta corrida. Até que a temperatura abaixou em relação aos dias anteriores, mas preferi levar minha máquina e filmar o evento, pois acho bacana esses registros.



Não ficou tão bom quanto eu queria, mas dá para o gasto.

Cheguei ao local da prova pouco depois das 6 da manhã. Tinha combinado de encontrar meu chefe Tom para lhe entregar seu kit. Enquanto esperava por ele, vi rapidamente o Fábio Namiuti na caravana 100 Juízo. Pouco depois chegou o Tom e ficamos de papo, esperando o horário de início da prova.
Antes da largada, ainda encontrei o Serginho e, depois, o Carlão. Como o Tom resolveu tomar café da manhã na Tavares, acabamos nos perdendo por alguns minutos, mas logo no começo da corrida ele me alcançou e fomos juntos nos primeiros quilômetros de prova.
A temperatura estava agradável, por volta de 22°C, mas o Sol brilhava bonito no céu azul, ameaçando esquentar o asfalto e os corredores. A avenida Pacaembu é bem arborizada, o que dá uma sensação agradável. A subida da rua Marta em direção ao Minhocão é o primeiro trecho mais difícil, mas como ainda está no começo da prova, não chega a incomodar.
Mais ou menos neste trecho encontrei o Guilherme Maio.
Depois do Elevado Costa e Silva passamos por várias ruas do centro expandido de SP, como a Barão de Limeira, Duque de Caxias, Rio Branco...
Lá pelos 8km o Tom ficou para trás e resolvi melhorar um pouco meu ritmo, tentando manter algo perto de 6min/km. Consegui passar a marca de 10km alguns segundos acima de 1h, e dali para frente fui mantendo o pace entre 5:30 e 6:00.
No km 12 eu comecei a sentir um pouco de calor. Ainda bem que estava em um ritmo confortável, e o desgaste não era dos piores.
Passamos pelo Viaduto Pacaembu, ao lado da Rede Record e do Memorial da América Latina, seguimos em direção à estação Barra Funda do Metrô, onde completamos 15km, e antes de entrarmos novamente no Minhocão pegamos uma subida razoavelmente chata.
Vi, de relance, o Bezerra, do Safra.
A segunda passagem pelo Elevado foi diminuída, o que considero ter sido bom, pois era muito chata.
O retorno pela avenida Pacaembu é um desafio à motivação, mas desta vez não desanimei e me mantive correndo.
Chegando à praça Charles Miller, fiquei contente em ver que não precisamos fazer a volta em frente ao Estádio. Fechei a prova com cerca de 2h05min30s.
Conversei um pouco com o Rei e a Dri. Ele, tentando superar uma lesão. Ela, muito insatisfeita com seu tempo.
Peguei o kit com tranquilidade, e tomei o copão de Gatorade em um gole só. Delícia!
Ainda passei no Pão de Açúcar e comprei 2 latas de Coca Cola geladas. De fato, a perda de líquidos foi grande. Ainda bem que, pelo percurso, a distribuição de água foi abundante.
O próximo desafio é daqui 2 semanas, nos 15km de Barueri, onde pretendo correr mais próximo ao meu limite, buscando um tempo bom.

ua