segunda-feira, 22 de novembro de 2010

21/11/2010 - X Duathlon ATC

Eu já tinha ficado muito feliz pelo pódio no sábado (ver post anterior), e o que viesse no domingo seria puro lucro.
No ano passado eu participei deste Duathlon, organizado pelo Alphaville Tenis Clube, e fiquei em 2º lugar na categoria M3140 (entre 6 concorrentes da mesma faixa etária). Se em 2010 houvesse poucos concorrentes novamente, a chance de pódio seria grande, dependendo do nível dos adversários.
Desta vez minha filha Beatriz também foi, inclusive para participar da categoria F0810. Para ela seriam 100m de natação e 200m correndo. Havia 6 meninas nessa categoria, acho que todas maiores que a Beatriz, que tem 8 anos. Como a piscina tem 5 raias, dividiram a categoria em 2 baterias com 3 meninas cada. A Be nadou na 1ª bateria e, na piscina, não fez feio, nadando bem, mas saindo em 3º lugar (última). Na corrida, uma simples ida e volta, a Beatriz só "foi" e parou no retorno, triste por estar em última. Fui ao encontro dela e voltamos andando até a chegada. Foi a primeira experiência dela nesse tipo de competição, e vai fazer parte do aprendizado dela.

Nota sobre a primeira colocada: uma menina muito simpática e atenciosa. Viu que a Beatriz tinha ficado triste e tentou conversar com ela, para ver se conseguia consolá-la e animá-la. Uma atitude nobre.

Havia vários atletas convidados para participar desta competição. A delegação do Círculo Militar estava em grande número, conquistando vários pódios, tanto no infantil como no teen e adulto. Na categoria inferior à minha teve um japonês que fez os 500m de natação abaixo de 6min!
As baterias estavam sendo liberadas de acordo com as categorias, tanto em relação ao gênero como à faixa etária. Quando chegou a minha, havia 3 atletas da minha faixa - eu incluso - e, para aproveitar as raias livres, incluíram uma moça e um cara mais velhos. Deduzi, ali, que só tinham 3 concorrentes na minha faixa. (O que foi um erro, pois colocaram outros 2 da minha faixa na bateria seguinte. Ou seja, dava para ter soltados os 5 na mesma bateria).
Um dos meus dois concorrentes eu já conhecia: era o Marcos Castello Branco, triathleta de IronMan, praticamente um profissional. Gente boa, mas estava num nível que eu não podia competir. O outro que nadou na minha bateria era um pouco mais "pesado" (entenda-se: um pouco gordinho). Na natação isso não é problema, mas na corrida eu poderia ter alguma vantagem.
A moça que nadou ao meu lado eu conhecia de vista e sabia que corria bem, mas não sabia se nadava tão bem. O quinto elemento da bateria, o mais velho, era do mesmo nível do Marcos: daqueles que não sabem brincar rsrs.
Ao entrar na piscina para um rápido aquecimento, não me senti bem. A água estava muito quente, o que não costuma me incomodar, mas deve ter passado do aceitável. E, de fato, isso incomodou a todos, e me atrapalhou no início da natação. Só no final consegui um ritmo mais forte, o suficiente para abrir meia piscina de vantagem pro gordinho. Os triathletas me colocaram quase duas piscinas de vantagem. A moça ficou uma piscina e meia atrás de mim.
Meu tempo de natação foi praticamente igual ao de 2009: 7:56 agora, contra 7:57 no ano passado. A transição foi um pouco melhor: 30s contra 37s em 2009.
O percurso da corrida foi ligeiramente diferente do ano passado. Pelo que medi no MapMyRun, em 2009 deu 4400m e em 2010 foram praticamente 4km cravados.
Novamente eu nadei com a cinta do frequencímetro por dentro da sunga e coloquei-a no peito ao começar correr. Fui controlando meu ritmo em função da FC, e fui no limite o tempo todo, na casa dos 180bpm. Eu sabia que não dava para alcançar o Marcos, mas queria garantir o 2º lugar contra o gordinho. Minha esperança era que a moça me passasse para eu tentar acompanhá-la, usando ela como coelha.
No fim, consegui fazer um ritmo bom, um pouco acima de 5min/km, fechando a prova em 29:25. Minha corrida foi um pouco pior que em 2009: o tempo foi maior para uma distância menor. A moça não me passou.
Na hora da premiação fui surpreendido ao saber que minha categoria tinha 5, e não 3 participantes. Dos 2 que nadaram/correram na bateria seguinte, um eu consegui superar no cronômetro, mas o outro me passou na corrida (conversei com o medalha de prata e comparei nossos tempos: fui 1min mais rápido na piscina e 3min mais lento na corrida). Acho que não conseguiria passar o 2º mesmo se ele estivesse na mesma bateria, mas eu preferia uma disputa "olho-no-olho", e não apenas no cronômetro. Não sei quanto tempo fez o 4º colocado, pois ele não apareceu na premiação e os resultados oficiais ainda não foram divulgados, mas se foi um tempo próximo ao meu a disputa poderia ter sido emocionante.
Seguem abaixo umas fotinhas que a Beatriz bateu:
O "gordinho" ficou em 5º. É o que aparece à esquerda nessa última foto. Ele nadou bem, mas na corrida foi BEM devagar.
ua

sábado, 20 de novembro de 2010

Travessia Guarapiranga - Virada Esportiva 2010

Em 2009 eu participei da Travessia Guarapiranga, em Março. Não retornei em 2010, mas graças à dica do Riso, um colega do fórum Runner Brasil, me inscrevi para a edição extra da Virada Esportiva.
Inscrição gratuíta, mesmo sendo um pouco longe valeu à pena participar deste evento.
A largada seria às 10h e planejei sair de casa às 8h para chegar com uma boa antecedência e garantir um armário no vestiário. Na 6ª feira, véspera, olhei rapidamente o caminho e peguei algumas referências que julguei importantes, mas fui tapado o suficiente para conseguir me perder lá perto de Interlagos. Dos cerca de 35km previstos, consegui percorrer mais de 50km até chegar à represa. Pensei até em desistir, mas acabei conseguindo chegar com uma antecedência segura (gastei cerca de 1h).
Peguei o "kit" - touca e "chip" - e pintei o número nos braços. O "chip" era apenas um pedaço de plástico com um código de barras que seria lido na chegada. Caso eu perdesse o "chip", teria que pagar R$80 de reembolso. Piada: R$80 por um pedaço de plástico - e não era daqueles chips modernos com RFID, inclusive porque esses são descartáveis.
Aproveitei que ainda tinha bastante tempo e fui olhar o "percurso" da prova. Num primeiro momento achei bem pequeno, e parecia ter BEM menos que os 1500m anunciados. Mas quem sou eu para conseguir medir uma distância, numa represa, apenas no "olhômetro". Quando voltei na prainha, mais tarde, tive impressão que tinha aumentado o tamanho do percurso, mas dei pouca importância para isso.
Encontrei o Riso antes da largada e ficamos batendo papo até a hora da buzina. Esta, por sinal, foi super pontual.
Pelo meu cálculo super apurado pós-graduado em estimadores de máxima verossimilhança, acho que tinham umas 300 pessoas alinhadas para a partida. Fiquei com o Riso no "fundão" (entre os últimos a largar, não na parte funda da represa rsrs) para evitar um pouco o tumulto da largada.
Lembrei do meu relato da travessia do ano passado, especialmente sobre a questão da temperatura da água. No início parece gelada, mas logo já dá para acostumar e esse fator passa despercebido. Desta vez não me afobei no início, e consegui um ritmo muito bom.
As bóias de referência foram passando mais rápido que eu imaginava. Após fazer a primeira curva do triângulo, senti um pouco a diferença na direção das marolas, mas logo me adaptei e segui adiante. Outra diferença em relação ao ano passado foi a "dispersão" das pessoas ao redor. Sei que é normal haver um certo estapeamento e até aceito alguns chutes involuntários, mas desta vez foi um pouco mais intenso e durou mais tempo que no ano passado. Ainda bem que eu tenho uma certa vantagem no porte físico rsrs. Pedi desculpas aos que acertei sem querer...
Após a segunda e última curva adotei um trajeto um pouco diferente dos nadadores perto de mim. Fiquei mais à direita e, respirando pelo lado esquerdo, conseguia ver meus adversários com mais clareza. Um deles, em especial, me chamou à atenção por usar um traje de borracha. Normalmente esses trajes são proibidos, mas nesta prova eles foram permitidos. Eu, pessoalmente, não concordo com isso (permitir) mas não me incomodei. Ao ver o cara vestido de neoprene decidi que tentaria vencê-lo, a despeito da vantagem que ele tinha na flutuação.
Na reta final forcei o ritmo e dei tudo que podia para fechar a prova da forma mais intensa possível. Consegui um desempenho mais rápido que os demais e fiquei bem contente. O nadador plastificado ficou bem pra trás.
Ao passar pelo posto de cronometragem tive a melhor das surpresas: estava em 2º lugar na minha categoria. Quase não acreditei, e fiquei extremamente feliz.
Outra surpresa foi descobrir que, com certeza, a distância percorrida foi BEM menor que a anunciada. Chegamos a esta conclusão por conta do tempo total. Ainda não foi divulgado o resultado oficial, mas devo ter feito algo na casa dos 15min, sendo que previa um tempo por volta de 30~35min. Bom, pelo menos a distância era igual para todos.
Já que eu ia ganhar um troféuzinho, acabei ficando para a premiação. Lembrei muito da minha mãe, que sempre me incentivou a praticar esportes, em especial a natação. Essa vitória pessoal é dedicada a você, mã.
E, claro, fica um agradecimento especial ao Riso. Sem ele eu não teria sabido desta prova.
ua

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Bertioga-Maresias - atleta quase morre

Repassando para que os colegas tomem conhecimento...
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Relato de um pesadelo  
Meu marido quase morreu correndo seu trecho na corrida de revezamento Bertioga-Maresias organizada pela Companhia de Eventos.

Sempre malhei, fiz academia, corria as vezes, fiz yoga etc.  Sempre procurei ter uma vida saudável, mas sem radicalismos. Logo após o nascimento do meu filho , há 1 ano e 10 meses começei a correr  provas. Corri provas de 10km, de 15km, meias maratonas, provas de revezamento, corri a maratona de Barcelona em 3 horas e 54 minutos. Sentia falta de companhia , queria passar essa adrenalina e energia boa que a corrida proporciona e resolvi dar de presente do dia dos namorados para o meu marido um mês de aula particular com meu treinador.
Ele já fazia musculação há tempos, as vezes corria na praia da Baleia comigo, mas não tinha esse pique e vontade de treinar mais forte. Começou a fazer aula em julho, começou a se empolgar com seus tempos, ele era bem mais rápido do que ele imaginava .. em 2 meses ele já tinha tempo estimado de 10 km pra 46 min. Além da musculação corria  3 vezes por semana, uma de tiro, uma de longo e uma de resistência, subidas etc.  Nos inscrevemos para uma prova de 10 km em SP da Adidas, mas estava sol e preferimos viajar. A corrida Bertioga Maresias seria sua primeira prova. Faria em sexteto, o trecho a ser feito seria Jureia ao final de Juqueí.
Na semana anterior ele ficou com gripe forte, tomou Naldecon a semana inteira ( o de dia e o de noite), ficou com tosse, tomou xarope, não fez musculação com personal, não foi na academia, não correu, a fim de se recuperar para a então primeira prova. O polar tinha acabado a bateria e ele não sabia usar o Garmin. Não definiu uma estratégia de prova junto com o treinador, simplesmente foi pra correr e chegar o mais rápido possível.
No sábado dia 23 acordamos bem cedo e saímos de Sao Paulo rumo a Bertioga . Deixei ele lá para encontrar sua equipe e fui até em casa deixar meu filho e babá em nossa casa em Camburi. Eu ia correr em outra equipe e fui direto para Juqueí para correr meu trecho. Eu ia começar a me aquecer quando recebi a ligação de que o Rafy tinha passado mal e para eu ir para o posto de atendimento de Boiçucanga. Quando cheguei lá, vi meu marido em coma, com contraturas musculares horríveis e condições completamente precárias de atendimento. Ele convulsionou por 55 minutos initerruptos,  felizmente foi socorrido por uma médica corredora que não sei o nome e a quem gostaria muito de agradecer, e aos colegas de equipe até que finalmente chegasse a ambulância da prova que o levou para o PA . Tentamos um resgate com helicóptero UTI, mas não tinha teto para pousar. Meus sogros estavam em Juquei e acompanharam todo o drama. A ambulância da prova foi acionada e demorou mais de uma hora e meia para chegar e quando  a médica da prova disse que estava ainda fazendo residência, falou que não tinha condições nem experiência para leva-lo. Depois de duas horas chegou a ambulância solicitada pelo PA e fomos para o Hospital de São Sebastião, o caminho foi tortuoso e  ele se debatia . A médica de lá disse que eles estava em estado muito grave e que nós precisávamos da um jeito de tira-lo dali.
Através de bons contatos e muita boa vontade de cunhado, amigos etc. conseguimos que um helicóptero biturbina ( que tinha condições de pousar) levasse médicos e equipamentos do Einstein para atender o Rafy lá, algo que foi imprescindível para que ele pudesse sobreviver. Eles entubaram ele e o deixaram em uma condição minimamente estável para voltar de ambulância de São Sebastião para o Hospital Albert Einstein em São Paulo. A viagem foi longa e difícil e enfim após 10 horas e 20 minutos das convulsões e de todo pesadelo logístico e operação resgate digna de filme holliwoodyano nós conseguimos finalmente chegar em um lugar com infra estrutura.
Foi direto para a UTI , fizeram ressonância e a boa noticia é que ele não havia tido nenhum dano cerebral. - algo muito positivo levando em conta o tempo que ele passou convulsionando.
A má noticia? Todo o seu corpo havia sido atingido, os rins e o fígado não funcionavam, as plaquetas chegaram a 5.000 ( quando o normal é de 150.000 a 400.000), as enzimas musculares chegaram a 400.000  quando o valor de referência é 170. A situação era muito grave e preocupante e os médicos ficavam assustados com a quantidade e intensidade de alterações que o corpo dele apresentava. Era como se tivesse dado pane , tudo em colapso total. 
No domingo a noite ele acordou, passou dois dias muito confuso e graças a Deus a parte mental, a fala , os movimentos foram voltando ao normal. Depois foram muitos dias de angústia, expectativa e milhoes de exames até que seus  orgãos começassem a responder e a se recuperar.  A pneumonia está melhorando .Os exames de funcionamento dos orgãos ainda seguem alterados, ele terá que permanecer um bom período longe de atividades físicas até que as fibras musculares se reconstituam . O fígado e o rim ainda levarão um tempo até que voltem ao normal e esperamos que com o tempo lee possa ficar 100% recuperado.
Foram 5 dias de UTI, 4 cias de semi intensiva, e esperamos que mais 4 de quarto normal ( a previsão é essa, mas ainda estamos aqui).
A explicação médica de um dos maiores nomes da medicina- Rabdomiolise, lesão muscular seríssima que pode acontecer com pessoas que sofrem terremotos, maremotos, esmagamentos etc, mas embora raro também pode acontecer  por excesso de esforço físico , potencializada por gripe, Naldecon e a DEMORA NO ATENDIMENTO. 

Esse é o relato de uma ocorrência grave que por muito pouco não levou a morte um cara saudável de 37 anos , esportista, casado, com filho e com todo a vida pela frente. Isso aconteceu com ele, mas poderia ter acontecido com qualquer outro esportista. A gente sempre acha que não vai acontecer com a gente, mas  uma junção de fatores desfavoráveis  pode realmente desencadear uma tragédia. Felizmente temos boas condições financeiras, ele está no melhor hospital da America Latina com os melhores médicos acompanhando, Deus foi muito generoso, ele teve muita sorte e embora tenha sido por pouco, ele tenha batido na trave, ainda não era sua hora de ir para outro lado. Renascimento total e oportunidade única.

Quais são as lições e falhas?

Falhas em relação a organização da corrida:
- Demora ABSURDA no primeiro  socorro, demora da  transferência do PA que no final nem pode ser feita  por  falta de equipe médica especializada, - é uma irresponsabilidade uma corrida desse porte, que é realizada em local difícil, com subidas íngremes, areia fofa ,calor e sem infra estrutura não oferecer o mínimo de segurança para os atletas.
- Uma prova com 75 km deveria ter no mínimo 2 Ambulâncias UTI completas, além de outras ambulâncias convencionais com paramédicos.
- Falta de fiscalização com comunicação via rádio entre os trechos para o caso de acidentes.
- Falta de marcação de kilometragem - isso impossibilita o controle de ritmo através de cronometro e nem todos têm Garmim.
-Estrutura de hidratação precária.

Lições para sempre:
-Definir com seu treinador batimento cardíaco, ritmo e hidratação atentamente e seguir isso até o fim.
-Usar Polar ou Garmim (principalmente  atletas iniciantes em provas, que ainda não conhecem exatamente seu corpo e seu limite)
-Estar bem,  se sentir 100%,- NUNCA CORRER SE ESTIVER COM A RESISTÊNCIA BAIXA.
-Sempre consultar um médico antes de tomar um medicamento ( mesmo que um aparentemente inocente antigripal) pré prova.
-Consultar e exigir um esquema de segurança  para as provas. ISSO DEPENDE DE TODOS NÓS CORREDORES.
-Correr com consciência, responsabilidade, prudência e limite, pois algo que supostamente é pra fazer bem para a  nossa saúde, pode ser transformar em um verdadeiro vilão.
-Fazer check up regularmente

Espero que esse relato possa ajudar a transformar as corridas de rua , de serra, de mato e de todos os tipos em algo mais seguro e que os atletas e treinadores possam ficar mais conscientes e  responsáveis (eu me incluo nisso, pois sempre quis correr mais e mais rápido que a planilha indicava, sempre tendi mais ao exagero do que ao equilibrio e percebi que isso pode custar bem caro), portanto nunca é tarde para rever conceitos e melhorar.

Julie Kamkhagi
Acte Sports

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Opinião do Fabão: nada justifica os problemas no atendimento, mas bem que o atleta podia ter adiado sua estreia em corridas, já que não estava bem.


ua

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Comentando a Contra-Relógio

Há alguns dias venho atualizando um blog que criei para comentar a revista Contra-Relógio:
http://comentandoacontrarelogio.blogspot.com/
Quem se interessar em ler, comentar e colaborar, sinta-se à vontade para visitar esse espaço.
Minha intenção é ir melhorando o formato do blog para que a revista continue melhorando sempre.
ua

domingo, 7 de novembro de 2010

Correndo até o Trópico de Capricórnio


Eu achei que talvez não aguentasse fazer este treino, não tanto pela distância, mas pelas ladeiras.
No fim, graças a Deus, consegui correr bem, ainda que BEEEEMMMM devagar.
O Claudião e a Elis foram ótimas companhias, e estão muito bem preparados. Encararam as ladeiras com autoridade.
O Guilherme teve um compromisso familiar inesperado e não pode comparecer.
Um pouco antes de chegarmos à placa do Trópico, emparelhou conosco, de carro, uma outra amiga corredora (desculpe, sou péssimo com nomes) (editado: era a Ivana, Dona D), que não pode correr por conta de uma lesão.
Seguem abaixo algumas (poucas) fotinhas:





Foto nota mil "roubada" do blog da Ivana:

Edição posterior:
Achei que o Sol iria nos castigar nesse domingo. Até passei protetor solar, mas no fim o clima estava bem agradável.
Apesar das ladeiras, como fomos devagar a pulsação foi bem tranquila.
Seguem os números:

in zone (4): 1:15.52 (acho que em geral fiquei abaixo da zona)
avg hr: 158
peak hr: 180
min hr: 94
tot cal: 2170

1- 154 1.03.59
2- 161 1.02.25
total: 2.06.24

ua

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Malucos aceitam correr até o Trópico de Capricórnio

O Claudião repassou o desafio (ver post anterior) para a Elis, e os dois me pressionaram para antecipar essa aventura para este próximo domingo, dia 7/11. E não é que o banana que vos escreve aceitou?
Acabei de falar com o GMaio e temos mais um maluco no time.
O convite continua aberto a quem quiser aparecer. Devemos zarpar por volta das 8h. O caminho é perigoso por causa dos carros. Então, o quanto antes sairmos, melhor.
Mais alguém se candidata?
ua

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Planejando correr até o Trópico de Capricórnio

Hoje, 2 de Novembro, além de feriado foi aniversário da minha sogra. Fomos almoçar em Santana de Parnaíba, num restaurante chamado Santa Costela, mas não foi este local que me fez lembrar do grande amigo Claudião rsrs
O restaurante fica no Centro Histórico da cidade (local recomendado para quem gosta de turismo a locais antigos). Na volta para Alphaville, passamos pela placa que marca a passagem do Trópico de Capricórnio. Aproveito o recente recurso Google Street View para registrar a foto da dita cuja:

E foi nesse ponto que, altamente influenciado pelas peripécias do Claudião, planejei um "treino" maluco que percorreria todo trecho entre meu prédio e este local.
Ao chegar à minha casa, desenhei o percurso no Map My Run:
http://www.mapmyrun.com/route/br/barueri+santana%20de%20parnaiba/495128873306979833
São cerca de 9km da minha casa até a "fronteira" do Trópico:
Pois é. A distância, a princípio, não parece das mais assustadoras. Pelo menos até lembrar que, depois de chegar lá, precisa voltar rsrs. Então, 18km já é um treino de respeito (pelo menos para mim, que estou retomando as atividades após dois meses em câmera lenta). Mas o bicho pega mesmo é na altimetria. São várias ladeiras fortes. Algumas, além de fortes, longas. Ai, ai, ai... onde eu fui me meter?
Pensei em convidar algum maluco que queira me acompanhar. O Claudião foi o primeiro nome, mas deve estar finalizando sua preparação para Curitiba. O Guilherme Maio, por já ter vindo treinar comigo, também foi lembrado, mas também imagino que vá para Curitiba, e não sei se é do gosto encarar esse relevo. Pensei também em vários outros nomes, mas alguns moram longe, outros eu só encontro em corridas (e olhe lá), e eu mesmo preciso de umas duas semanas para me preparar para esta aventura.
Então decidi deixar o convite aberto a todos os interessados. Ainda não tenho uma data marcada para esta empreitada, mas podemos combinar de comum acordo com quem quiser participar um dia que seja mais propício para esta jornada.
E antes que alguém me lembre que no Rodoanel também temos a passagem do Trópico, já me adianto e peço desculpas, mas vou manter minha ideia original. Quem se interessar pelo Rodoanel, fique à vontade para sugerir um percurso diferente.
E aí? Quem topa ir comigo?

ua