domingo, 13 de março de 2016

21/02/2016 - 10ª Meia Maratona Internacional de São Paulo (Yescom)


Números: Minha primeira prova de 2016, oitava participação nesse evento, minha 32ª meia maratona completada. 
Fatos: Nesse ano estou fazendo um treinamento nada ortodoxo para a maratona de SP (que será em 24/abril). Diferente do passado, quando eu saía do trabalho e estava em casa em 10 minutos, agora estou empregado a 25km de casa. Pensei em algumas alternativas, como ir trabalhar de bicicleta, ou mesmo comprar uma moto. No fim, a opção que encaixou melhor foi: ir de ônibus e voltar de trem. 
No começo, em dezembro, na hora de ir embora eu pegava o trem na estação Cidade Jardim, que fica a 1km do trabalho. Descia do trem na estação Barueri e corria pouco mais de 5km até em casa (com mochila, aproximadamente 3,5kg). 
A partir de janeiro, para aumentar o volume/rodagem, comecei a pegar o trem na estação Cidade Universitária. Passei a fazer, então, 2 trechos de 5,x km diariamente. Com mochila. Passando por calçadas, parando em cruzamentos, com algumas acelerações para não pegar o farol fechado. 100% street run. Nem um pouco ortodoxo, mas é o que tem para hoje. 
Aos fins de semana, normalmente descando no sábado e longo no domingo de manhã. No começo foi cansativo, mas depois acabei acostumando. 
Na semana anterior à meia-maratona tentei reduzir a quilometragem, voltando a pegar o trem na Cidade Jardim. Acabou não sendo do jeito que planejei, mas ajudou um pouco. Serviu também para simular o que farei na semana anterior à maratona (no caso, essa opção não se mostrou boa - já estou pensando em uma opção melhor). 

Peguei o kit na sexta feira (pela primeira vez usando o Uber) e consegui descansar no sábado. Minha meta para domingo era fazer um tempo abaixo de 1h55 (em 2015 fiz 1h56). 
Tentei chegar cedo à região do Pacaembu, pois sempre tem a questão de estacionar o carro por ali. Consegui uma vaga boa e fui andando até a área de largada. 
Apesar de ter vários conhecidos presentes nessa corrida, acabei encontrando bem poucos. Tirei umas selfies com o Solonei Rocha da Silva (campeão de 2015) e com o Vagner da Silva Noronha (melhor brasileiro na MSP 2015, 2o colocado, e meu conhecido de treinos). 
Na largada encontrei meu ex-colega de Banco Safra, o José Bezerra (não aquele do filme/desenho Enrolados). Conversamos um pouco, mas na largada nos separamos, pois ele disse que iria para 1h50. 
Apesar do tumulto inicial que ocorre porque há muita gente, porque a separação por ritmo não funciona direito, e porque o percurso é estreito e sinuoso, mesmo assim consegui fazer um ritmo satisfatório. Um pouco lento, mas nada comprometedor. 
Nessa corrida eu experimentei usar uma roupa que só tinha testado em um triathlon em 2014: regata "de compressão" e bermuda no mesmo estilo. Sei que não é o traje mais lindo do mundo, mas deixei a vergonha de lado e procurei não ficar pensando na estética. No fim, achei confortável e leve, talvez repita algum dia. 
As primeiras parciais (que marco a cada 3km) foram bem próximas ao ritmo planejado. Próximas demais para o meu gosto. Resolvi dar uma aceleradinha para ter uma margem de segurança no final. O percurso não é dos mais rápidos, pelo contrário, tem algumas subidinhas e várias curvas lentas. O final costuma ser cansativo e, por isso, eu quis ter uma folga para o final. 
O clima, embora não estivesse muito quente (um pouco acima de 20ºC, sem Sol), parecia não estar muito favorável, talvez por conta de uma umidade alta. Transpirei bastante, e acabei com a roupa bem ensopada. Por outro lado, o abastecimento de água estava muito bom, e consegui fazer a reposição muito bem, com água e gel carboidrato (Exceed). Parece que estava prometido haver um posto de Gatorade, que realmente ficou faltando no percurso. 

Apesar de passarmos por vários lugares do centro velho da cidade, acabei não apreciando o percurso. Talvez porque tinha várias curvas e uma quantidade de corredores razoavelmente grande. Então eu tinha que prestar atenção na pista, sem nenhuma paisagem relevante a relatar aqui. 
Depois que dei uma acelerada, consegui criar uma folga boa, e calculei que fecharia os 21km na casa de 1h52. Um pouco antes de pegarmos o último trecho da Av. Pacaembu tem uma parte chata, perto da estação Barra Funda, inclusive com uma subida perigosa. Mas consegui encarar bem, e fui até o fim num ritmo consistente. 
Completei a prova em 1:52:20, tempo que me deixou satisfeito, principalmente por mostrar que os treinos para a maratona, embora bem fora do padrão, estão dando resultado. 
Como não encontrei mais nenhum conhecido, fui embora logo. Apenas parei um pouco na área de premiação para parabenizar meu colega Vagner Noronha que ficou em 6º lugar no geral, 5º entre os brasileiros. 
A próxima prova será somente em abril, duas semanas antes da maratona. Ainda não tenho uma meta definida, vai depender de algumas variáveis que vou avaliar quando estiver mais perto. 



parciais: 
16.40
16.27
15.46
15.28
15.40
15.55
16.28

GPS:

Tempos nessa prova: 

11/03/2007, 1ª edição, 02:39:00 
07/03/2010, 4ª edição, 02:06:58 
27/02/2011, 5ª edição, 02:37:18 (corri 11km antes da largada) 
04/03/2012, 6ª edição, 02:05:27 
17/03/2013, 7ª edição, 01:45:30 (PB na época, nesse ano obtive minhas melhores marcas) 
23/02/2014, 8ª edição, 02:05:27 
01/03/2015, 9ª edição, 01:56:14 
21/02/2016, 10ª edição, 01:52:20