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terça-feira, 9 de agosto de 2016

12/06/2016 - 6ª Meia Maratona Pague Menos de Campinas


Após alguns anos sem correr em Campinas, retornei a essas terras a convite do meu amigo Ivo Cantor, que deu a dica dessa prova desafiadora.
Sempre me marcou a memória que essa cidade tem subidas e descidas por todos os lados, e isso se confirmou também desta feita.
Por conta dessa característica, eu não criei uma expectativa muito ousada para meu resultado final. Qualquer tempo abaixo de duas horas já estaria de bom tamanho.
Por outro lado, meu período de treinamento focando a Maratona Asics estava em pleno desenvolvimento, e o clima frio era bastante favorável a uma performance mais rápida.
O termo "clima frio" não retrata fielmente as condições climáticas antes da largada. O mais correto seria o termo "congelante". Com certeza estava menos de 10°C.
Eu estava usando manguitos e luvas, ambos acessórios nunca antes usados em provas oficiais.
A luva até tirei após alguns quilômetros percorridos, mas os manguitos eu mantive até o final.

Fui registrando em vídeo a prova até a bateria acabar, se não me engano, antes da metade do percurso. Tudo bem que ela não estava completamente carregada no início do dia, mas nada me tira da cabeça que o frio extremo influenciou esse descarregamento acelerado.
Até esse momento, eu já vinha num ritmo mais rápido que o planejado, mas nada preocupante. Como parei de filmar o percurso, resolvi focar na prova e acelerei ainda mais a passada.
Resultado final, fechei os 21km em 1h48. Média de 5:08/km. Rápido demais.
Destaque para as subidas no final da prova. O Ivo já tinha me alertado sobre a subida do km 19, mas além dessa tinha também outra menor e mais íngreme.
Em compensação, a chegada é em plena descida, de forma que eu parecia um alucinado nesse trecho.
Esse descontrole em favor da velocidade me rendeu uma lesão chata (na verdade, uma inflamação leve), nada grave, mas que me deixou sem realizar os treinos longos nos dois domingos seguintes. Aprende, santo!



Tempo oficial:
01:48:16

Parciais:

3km    16:12    16:12
6km    15:05    31:17
9km    15:15    46:33
12km   15:16  1:01:49
15km   15:09  1:16:58
18km   14:44  1:31:42
21km   14:57  1:46:39
21,1km  1:41  1:48:21


Resumo da prova:
21.43 km (GPS)
1:48:21
Pace médio: 5:03/km
Ganho de elevação: 209m
1.339 Kcal
Pulsação média: 156
Cadência média: 174
Passada média: 1.14m

Links para o GPS:
https://www.endomondo.com/users/8052989/workouts/745788241
http://www.strava.com/activities/607058217
https://connect.garmin.com/modern/activity/1209477463
http://www.mapmyfitness.com/workout/1532872484
https://runkeeper.com/user/fabiohmmedeiros/activity/806141449?tripIdBase36=dbyeq1&activityList=false&

ua

sábado, 6 de agosto de 2016

10/04/2016 - 17ª Meia Maratona Corpore

Por de estar no final da preparação para a Maratona de SP, que seria realizada duas semanas após a Meia da Corpore, minha estratégia para esta prova seria ir em ritmo de 42km.
O objetivo inicial seria algo na casa de 2h03 a 2h05.
Aproveitei para filmar o evento e publicar o vídeo no meu recém-lançado canal do youtube.
O resultado pode ser assistido aqui:




Configurei meu relógio Garmin para não executar o lap automático, pois em provas oficiais prefiro marcar na placa oficial.
Mas acabei me embananando com os botões e, ao invés de acionar o lap manual, eu dei pausa na marcação. Como se isso já não fosse ruim e primário o suficiente, repeti a mesma bobagem uma segunda vez.
Assim, minha marcação pessoal foi pro ralo, e acabei perdendo a referência durante a prova.
Ainda bem que tinha a marcação das placas, de forma que pude ter algum parâmetro, ainda que reduzido.
Por conta dessa minha falha, acabei perdendo um pouco o controle do ritmo, e fui um pouco mais rápido que o planejado.
Nada preocupante, contudo. Pelo menos registrei mais uma marca sub-2h.


Tempo oficial:
01:57:57
05:37min/km
10,6Km/h
Classificação Geral 1230ºLUGAR
Por Sexo 1099ºLUGAR
Por Categoria 230ºLUGAR
Você correu mais rápido que 72.58% dos corredores


Links para o GPS (zoado):
https://www.endomondo.com/users/8052989/workouts/703631822
https://www.strava.com/activities/541388991
https://connect.garmin.com/modern/activity/1120516545
http://www.mapmyfitness.com/workout/1421632551
https://runkeeper.com/user/fabiohmmedeiros/activity/765901933?tripIdBase36=cnzxpp&activityList=false&
https://secure-nikeplus.nike.com/plus/activity/running/Fabio-Homem-de-Mello-Medeiros/detail/9068000000008196937990003362185401613474

ua

domingo, 13 de março de 2016

21/02/2016 - 10ª Meia Maratona Internacional de São Paulo (Yescom)


Números: Minha primeira prova de 2016, oitava participação nesse evento, minha 32ª meia maratona completada. 
Fatos: Nesse ano estou fazendo um treinamento nada ortodoxo para a maratona de SP (que será em 24/abril). Diferente do passado, quando eu saía do trabalho e estava em casa em 10 minutos, agora estou empregado a 25km de casa. Pensei em algumas alternativas, como ir trabalhar de bicicleta, ou mesmo comprar uma moto. No fim, a opção que encaixou melhor foi: ir de ônibus e voltar de trem. 
No começo, em dezembro, na hora de ir embora eu pegava o trem na estação Cidade Jardim, que fica a 1km do trabalho. Descia do trem na estação Barueri e corria pouco mais de 5km até em casa (com mochila, aproximadamente 3,5kg). 
A partir de janeiro, para aumentar o volume/rodagem, comecei a pegar o trem na estação Cidade Universitária. Passei a fazer, então, 2 trechos de 5,x km diariamente. Com mochila. Passando por calçadas, parando em cruzamentos, com algumas acelerações para não pegar o farol fechado. 100% street run. Nem um pouco ortodoxo, mas é o que tem para hoje. 
Aos fins de semana, normalmente descando no sábado e longo no domingo de manhã. No começo foi cansativo, mas depois acabei acostumando. 
Na semana anterior à meia-maratona tentei reduzir a quilometragem, voltando a pegar o trem na Cidade Jardim. Acabou não sendo do jeito que planejei, mas ajudou um pouco. Serviu também para simular o que farei na semana anterior à maratona (no caso, essa opção não se mostrou boa - já estou pensando em uma opção melhor). 

Peguei o kit na sexta feira (pela primeira vez usando o Uber) e consegui descansar no sábado. Minha meta para domingo era fazer um tempo abaixo de 1h55 (em 2015 fiz 1h56). 
Tentei chegar cedo à região do Pacaembu, pois sempre tem a questão de estacionar o carro por ali. Consegui uma vaga boa e fui andando até a área de largada. 
Apesar de ter vários conhecidos presentes nessa corrida, acabei encontrando bem poucos. Tirei umas selfies com o Solonei Rocha da Silva (campeão de 2015) e com o Vagner da Silva Noronha (melhor brasileiro na MSP 2015, 2o colocado, e meu conhecido de treinos). 
Na largada encontrei meu ex-colega de Banco Safra, o José Bezerra (não aquele do filme/desenho Enrolados). Conversamos um pouco, mas na largada nos separamos, pois ele disse que iria para 1h50. 
Apesar do tumulto inicial que ocorre porque há muita gente, porque a separação por ritmo não funciona direito, e porque o percurso é estreito e sinuoso, mesmo assim consegui fazer um ritmo satisfatório. Um pouco lento, mas nada comprometedor. 
Nessa corrida eu experimentei usar uma roupa que só tinha testado em um triathlon em 2014: regata "de compressão" e bermuda no mesmo estilo. Sei que não é o traje mais lindo do mundo, mas deixei a vergonha de lado e procurei não ficar pensando na estética. No fim, achei confortável e leve, talvez repita algum dia. 
As primeiras parciais (que marco a cada 3km) foram bem próximas ao ritmo planejado. Próximas demais para o meu gosto. Resolvi dar uma aceleradinha para ter uma margem de segurança no final. O percurso não é dos mais rápidos, pelo contrário, tem algumas subidinhas e várias curvas lentas. O final costuma ser cansativo e, por isso, eu quis ter uma folga para o final. 
O clima, embora não estivesse muito quente (um pouco acima de 20ºC, sem Sol), parecia não estar muito favorável, talvez por conta de uma umidade alta. Transpirei bastante, e acabei com a roupa bem ensopada. Por outro lado, o abastecimento de água estava muito bom, e consegui fazer a reposição muito bem, com água e gel carboidrato (Exceed). Parece que estava prometido haver um posto de Gatorade, que realmente ficou faltando no percurso. 

Apesar de passarmos por vários lugares do centro velho da cidade, acabei não apreciando o percurso. Talvez porque tinha várias curvas e uma quantidade de corredores razoavelmente grande. Então eu tinha que prestar atenção na pista, sem nenhuma paisagem relevante a relatar aqui. 
Depois que dei uma acelerada, consegui criar uma folga boa, e calculei que fecharia os 21km na casa de 1h52. Um pouco antes de pegarmos o último trecho da Av. Pacaembu tem uma parte chata, perto da estação Barra Funda, inclusive com uma subida perigosa. Mas consegui encarar bem, e fui até o fim num ritmo consistente. 
Completei a prova em 1:52:20, tempo que me deixou satisfeito, principalmente por mostrar que os treinos para a maratona, embora bem fora do padrão, estão dando resultado. 
Como não encontrei mais nenhum conhecido, fui embora logo. Apenas parei um pouco na área de premiação para parabenizar meu colega Vagner Noronha que ficou em 6º lugar no geral, 5º entre os brasileiros. 
A próxima prova será somente em abril, duas semanas antes da maratona. Ainda não tenho uma meta definida, vai depender de algumas variáveis que vou avaliar quando estiver mais perto. 



parciais: 
16.40
16.27
15.46
15.28
15.40
15.55
16.28

GPS:

Tempos nessa prova: 

11/03/2007, 1ª edição, 02:39:00 
07/03/2010, 4ª edição, 02:06:58 
27/02/2011, 5ª edição, 02:37:18 (corri 11km antes da largada) 
04/03/2012, 6ª edição, 02:05:27 
17/03/2013, 7ª edição, 01:45:30 (PB na época, nesse ano obtive minhas melhores marcas) 
23/02/2014, 8ª edição, 02:05:27 
01/03/2015, 9ª edição, 01:56:14 
21/02/2016, 10ª edição, 01:52:20

terça-feira, 4 de agosto de 2015

14/06/2015 - Mizuno Half Marathon SP 2015


Essa não era uma prova que eu estava planejando participar. Até tinha ouvido falar dela, mas não era uma prova-alvo que justificasse pagar mais de cem reais.
O percurso e a época prometiam tempos rápidos, mas a data ficava bem no meio das duas maratonas que eu estava inscrito. Não que isso atrapalhasse na preparação, mas eu não estaria focado na meia maratona para performar.
Todavia, apareceu a oportunidade de correr como marcador de ritmo, uma parceria do canal Corrida no Ar com a Mizuno. Entre vários candidatos, eu fui um dos dez contemplados. Oficialmente foi um sorteio, mas eu acho que foi um pouco escolhido, sei lá. Não vi como foi, só acho.
De qualquer forma, fui contemplado com a inscrição, com direito ao kit oficial mais um shorts, camiseta extra de marcador e um par de tênis Mizuno Sayonara 2. Excelente, fiquei muito feliz.
A entrega dos kits foi nos dias antes da prova, numa expo bacana. Fui no sábado, levei minhas filhas e assisti à mesa redonda com atletas campeões. Nota negativa para o preço do estacionamento, onde gastei R$40. Mas, considerando que ganhei inscrição, kit, tênis etc, eu ainda estava no lucro.
No domingo tentei chegar cedo para estacionar no Iguatemi JK, que tinha um convênio com a prova. Peguei um certo trânsito na região, mas consegui estacionar com uma certa tranquilidade.
A camiseta de marcador de ritmo oficial era rosa chiclete. Super chamativa, mas eu estava me divertindo. Aproveitei que precisaria rodar lento e levei minha peruca black power para servir de referência aos outros corredores.

Minha meta era 2h10, podendo ficar entre 2h08 e 2h10. O critério para ser marcador de ritmo era fazer um tempo pelo menos 10 minutos mais lento que o normal. Eu tinha feito 1h56 nas meias da Yescom e da Corpore, e me candidatem a marcador de 2h10. Seria bem tranquilo fazer isso. Aliás, foi mais difícil correr devagar, pois precisava ficar toda hora tomando cuidado para não ir mais rápido.
No começo foi difícil correr "devagar", ou seja num ritmo mais lento que o que eu faria em uma competição. Por outro lado, é legal interagir com a galera, pois eu era uma referência dentro da prova.
Além de mim, também havia outros marcadores de ritmo. Para cada ritmo havia dois marcadores, e os tempos de referência eram: 1h30, 1h40, 1h50, 2h00 e 2h10.
Como o meu ritmo era o mais lento, fui para o fim da área de largada. Acabei conhecendo a Camila, que seria a outra marcadora de 2h10. Ela estava com o namorado (?) que já tinha feito o Ironman. Ficamos conversando até a largada, e nos primeiros quilômetros corremos juntos.

Nas primeiras parciais eu estava passando um pouco acima da meta de 2h10. Mas acho que eram as placas/faixas que estavam fora do lugar.
Depois, de uma hora para outra, comecei a passar abaixo das 2h08 e tive que tirar o pé (mais ainda).
A essas alturas eu tinha perdido a Camila de vista, mas o Willian continuava ao meu lado.
Em vários momentos as pessoas interagiam comigo, perguntando sobre o ritmo e coisas do gênero. Um dos corredores, chamado Márcio, resolveu nos acompanhar e fomos conversando.
Era a primeira meia maratona dele, e parecia que aquele ritmo seria uma boa meta.
Outras pessoas também nos acompanhavam. Ora nos passavam, ora eram ultrapassadas.
Na parte final eu voltei para dentro da meta, e no finalzinho quase fiquei acima. Pensei que fecharia em 2h08 baixo, mas parecia que a linha de chegada estava mais longe, e precisei dar uma aceleradinha fechando em 2h09.
O Márcio acabou ficando um pouco para trás, mas eu não percebi, porque outro corredor parecido (altura semelhante e camiseta da prova) emparelhou e fez a chegada junto. E eu fiquei gritando: "vai Marcião", mas era outra pessoa.

A Camila tinha ficado para trás no início, mas nos passou lá pelos 15km e fechou em 2h08.
Na minha opinião, foi uma experiência bacana. Gostei da interação com os corredores e acho que consegui cumprir minha função.

Video:

GPS:
https://www.endomondo.com/workouts/542349891/8052989
https://www.strava.com/activities/325431164

Parciais (meta: entre 6:04 e 6:10 por km)

1- 00:06:08 ok
2- 00:05:58 mais rápido
3- 00:06:40 mais lento
4- 00:05:58 mais rápido
5- 00:06:42 mais lento
6- 00:05:43 mais rápido
7- 00:05:36 mais rápido
8- 00:05:45 mais rápido
9- 00:06:00 mais rápido
10- 00:05:45 mais rápido
11- 00:06:02 mais rápido
12- 00:06:11 mais lento
13- 00:06:09 ok (perdi, mas fiz a média)
14- 00:06:09 ok
15- 00:06:15 mais lento
16- 00:06:18 mais lento
17- 00:06:06 ok (perdi, mas fiz a média)
18- 00:06:06 ok
19- 00:06:15 mais lento
20- 00:06:15 mais lento
21- 00:07:05 mais lento

ua

terça-feira, 9 de junho de 2015

12/04/2015 - 16ª Meia Maratona Corpore

Minha 13a participação nesta prova. Um dia após o 13o aniversário da minha filha Beatriz.
Na véspera, levei minha primogênita para jantar com os amigos no Outback, e acabei indo dormir meio tarde. Nada absurdo, mas eu já tinha uma desculpa para não correr tão forte no domingo.
O que me preocupava, de verdade, era o joelho direito. Nos meus longões para a maratona eu tinha sentido um desconforto (dor mesmo) e acabei "tirando o pé", diminuindo o volume e a intensidade dos treinos. Acabei encontrando um passo que não forçava tanto a articulação, mas acabava sendo um pouco mais lento que o ideal.

Comecei o percurso controlando o ritmo. Graças a Deus não estava sentindo nenhum problema grave, e fui ganhando confiança. Ao passar em frente ao Jóquei, vi meu conhecido Vagner Noronha na 3a posição, e fiquei feliz que ele estava bem na prova. Ele, no final, foi o campeão. Mais adiante, no retorno, percebi que o percurso estava diferente do publicado, mas sem grandes problemas. Continuei controlando o passo e segui em frente.
Na Ponte da Cidade Universitária o Marcelo B. Contieri me alcançou e passamos a correr juntos. Fomos batendo papo por vários quilômetros. Já dentro da USP ele reparou que minha passada estava "mancando", e eu fiquei preocupado, pois o joelho começava a doer. Tentei corrigir o movimento, e na Av. Politécnica eu até forcei um pouco o ritmo, vendo se a passada mais larga aliviaria o problema.
Entrando novamente na USP para a reta final, voltamos ao passo normal. O Marcelo estava fazendo treino longo para a maratona de SP. Ele tinha vindo correndo desde sua casa e ainda iria retornar após a chegada. Perto do pórtico nos separamos e eu concluí o percurso com um mini sprintizinho.
Tempo oficial: 1:56:19, quase igual ao da meia Yescom. Ficou de bom tamanho.

GPS: https://www.endomondo.com/workouts/501617413

Parciais:
16.28
16.16
16.31
16.43
17.04
17.01
16.19

ua

01/03/2015 - 9ª Meia Maratona Yescom


Minha 7a participação nesta prova, novamente em um percurso diferente do ano anterior. Eu, pessoalmente, gostei das mudanças. Teve muitas esquinas, é verdade, mas passou por lugares bacanas e lembrou o percurso da São Silvestre antiga.
Apesar de eu já estar treinando para a Maratona de SP em maio, não quis forçar o ritmo. Mas também não fui passeando. Minha meta era fechar entre 1h55 e 2h00.
Consegui manter um bom ritmo na maior parte da prova. Apenas lá pelo km 18, numa subida perto do Memorial da América Latina, que quebrei um pouco a passada. Mas depois retomei bem e cheguei com uma certa tranquilidade.

O GPS marcou uma distância muito diferente da oficial. Esse assunto causou uma certa polêmica, mas a aferição oficial confirmou que a distância estava correta. Então tá. GPS, para mim, é só uma referência.

Fotinha com o Ivo Cantor:



Tempo oficial: 1:56:14

gps: https://www.endomondo.com/workouts/478914603

16.44
16.46
15.52
16.16
16.25
16.00
18.14

ua

quinta-feira, 21 de maio de 2015

21/09/2014 - 22ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento

Minha 16ª participação nesta prova, 15ª seguida, 14ª com minha família (mais agregados e amigos).
É sempre uma dificuldade montar as equipes. Desta vez a enrascada foi cômica. Dos 12 corredores que queriam participar, 8 desejavam fazer quartetos, e 4 queriam octetos. Se fosse o inverso, seria automático. Acabei inscrevendo 3 quartetos e uma dupla.
O planejado seria eu correr as duas primeiras voltas pela minha dupla e pelo quarteto-octeto, de forma que os outros 4 corredores fariam as outras 2 voltas restantes, como se fossem realmente um octeto. No plano, estava tudo beleza, só faltou o pessoal entender.
Cheguei super cedo ao local de encontro, enquanto o dia clareava e uma chuva ameaçava chegar a qualquer momento.
O Johnny providenciou um guardachuvão que veio muito a calhar, já que meia hora antes da largada o céu desabou.
Como eu ia para a largada, deixei o pessoal na praça e fui com o Barata para o local da corrida. O aguaceiro nos deixou ensopado, mas há poucos minutos do início oficial, a chuva diminuiu e corremos apenas com garoa.
Tentei me posicionar à frente do pelotão, para evitar a tradicional aglomeração inicial. Aproveitei para fazer um ritmo forte, ajudado pelo fato de eu estar treinando para a Maratona de SP. O clima ajudou, e o único ponto desfavorável era o tênis encharcado.
Na primeira volta eu tentei localizar o Johnny, que abriu o quarteto dele. Dependendo da vantagem que ele abrisse, eu tentaria alcançar a Andréa, sua esposa, na segunda volta.
Fechei os 10,5km na casa de 55~56min, um ritmo bom. Ia tentar alcançar a Andréa até o fim da próxima passagem.
A segunda volta foi melhor que a primeira no aspecto que a pista estava mais livre, e eu podia ir no ritmo que eu queria, independente das pessoas ao meu redor. Passei pela Andréa na região do retorno do aeroporto e continuei num bom ritmo. Ao me aproximar do parque, comecei a prestar atenção na região de troca do octeto. Eu deveria passar a vez para meu sobrinho Pedro. Infelizmente ele não estava na área de troca, o que fez com que eu precisasse perder um tempo procurando por ele. Após voltar até o início da área, segui em frente para a troca da dupla. Paciência.
Passei o revezamento da dupla para o Paulo Merino e fui andando para o ponto de encontro. Lá fiquei sabendo que o Pedro estava no outro posto de troca, na Rubem Berta. Como o Gabriel estava ali no ponto de encontro, fiz uma rápida adaptação e mandei ele correr até o Pedro, e depois continuar correndo até completar sua distância. Não seria o revezamento correto, mas era o que dava para fazer na hora.

Para "ajudar", meu outro sobrinho, o Felipe, não apareceu para correr. Combinei com o Gilberto para ele fechar a equipe, e depois fiquei no ponto de encontro aguardando os corredores das outras.
Sem outros problemas relevantes, conseguimos todos alcançar nossos objetivos. Como estou escrevendo esse relato com um atraso considerável, muitos detalhes acabaram perdidos.

ua

segunda-feira, 14 de abril de 2014

13/04/2014 - 15ª Meia Maratona Corpore


Minha 28ª meia maratona, 12ª participação nesta prova (1 eu não completei), prova #250 desde que comecei a registrar minhas participações de forma sistemática (final de 1999).
Desde janeiro eu não venho treinando muito forte. Mesmo após uma pausa natural após a maratona, estou achando que o retorno aos treinos sérios está demorando um pouco. Mas também não estou parado: tenho pedalado aos fins de semana, e nado às terças e quintas.
Na meia da Yescom eu tinha feito uma corrida fraca, ainda que o tempo final não tenha sido ruim (2h05).
Olhando para este cenário todo, mesmo não ficando desanimado por antecipação, eu não tinha grandes previsões de resultado.
Na semana da prova consegui fazer dois treininhos de aproximadamente 9km. No segundo tentei forçar um pouco o ritmo para sentir como estavam as pernas. Diagnóstico: não tão mal, nem tão bem. Achei que conseguiria manter um ritmo forte por uns 10 ou 12 km, mas depois iria sentir a falta de rodagem.
Descansei sexta e sábado para chegar na prova bem leve.
Domingo de manhã saí de Barueri antes das 5:30, ainda escuro. Tinha gente voltando da balada e eu indo correr. Cheguei à USP rápido, mesmo mantendo o carro na faixa de 80km/h. Estacionei num lugar bom e fui procurar por conhecidos.
Bati uns papos com o Geraldo, Sidnei, Martin e Carlos (Pastor), além de cumprimentar rapidamente o Namiuti, o Itimura e a Cláudia. Na largada, ainda encontrei o irmão do Bezerra.
Largada pontual, levei menos de 1 minuto para passar pelo pórtico. Não ia ter largada em ondas? Bom, agora já foi.

O início do percurso é meio estreito para a quantidade de pessoas participando, mas logo começam a aparecer alguns espaços para correr com mais tranquilidade. Eu tinha acionado o GPS (do celular) um pouco antes da largada, e por isso a marcação não batia nem com a oficial nem com o meu relógio. Mas na média ficou uma aproximação bem razoável.
Passei a marca de 1km um pouco acima de 5 minutos, o que estava de bom tamanho. Dentre as várias opções de objetivos à minha disposição, escolhi tentar algo entre 5:24 e 5:40 por km. O primeiro (5:24) era o ritmo que eu queria ter feito na Disney (sem sucesso, nem de perto). O segundo (5:40) era o que eu precisava para fechar sub-2h.
Passei a marca de 2km na casa de 10:10, ainda mais rápido que a primeira parcial. Estava me sentindo bem, mas ainda não tinha encaixado um ritmo que eu sentisse “sob-controle”. Entre os km 2 e 3 passei o Carlos Pastor, o que nunca tinha acontecido na história da humanidade (dramático, não?) e logo em seguida emparelhei com o Bezerra, grande maratonista dos tempos em que eu trabalhava no Safra. Passei e segurei. Será que eu tinha perdido completamente o juízo? Sem treinar direito, e tão forte logo no início de uma prova longa? Com certeza era insanidade forçar dessa forma.
Tentei ver o Felipe Lobas no retorno perto do Jóquei, mas não consegui. Outros que também estavam na prova, mas não vi em momento algum: o Joka e a Rita.

Nas parciais seguintes consegui controlar um pouco o ritmo, sempre um pouco acima dos 5 minutos. O percurso é praticamente horizontal, mas nas poucas subidinhas eu senti umas pontadas no joelho direito. Nada grave, só tive que ir um pouco mais devagar.
Com o ritmo mais constante, comecei a “marcar” alguns corredores que iam no mesmo passo. Ora eu me aproximava, ora eles abriam. Percebi que tanto o meu ritmo como o deles variavam de vez em quando. Normal.
Passamos em frente ao Parque Villa Lobos e atingimos a metade da prova. A marca de 10 km eu passei com 51 minutos, mas sabia que nem adiantava fazer conta para o tempo final, pois não ia dar para manter aquela média até a chegada (principalmente considerando os primeiros 3km fortes). Pelo menos eu sabia que estava bem melhor que na meia da Yescom, inclusive na parte de motivação.
Após a metade da prova, minha ideia era manter aquele ritmo bom por mais algum tempo, para ter alguma gordurinha para queimar no final. Comecei a vislumbrar um tempo na casa de 1h50, que seria excelente nas minhas condições atuais. Achava difícil, mas se eu mantivesse aquele passo por mais algum tempo, quem sabe?
Na marca de 13km percebi que o passo ficou um pouco mais lento. Não identifiquei direito o que aconteceu. Eu não estava desanimado, e não estava cansado o suficiente para precisar diminuir intencionalmente. O único problema prático tinha sido meu esquecimento dos géis carboidratos. Acho que foi minha primeira meia maratona completamente sem gel, só na água. Não sei se esse foi o motivo, mas minhas parciais começaram a piorar um pouco. Nada grave. Era quase previsível mesmo.
Na grande reta da raia tentei avaliar minhas condições. Será que tinha acabado meu gás? Será que eu ia quebrar? Poderia reduzir o ritmo estrategicamente para ter uma reservinha para o final? O Diego passou por mim num passo super leve (para ele), e fiquei com vontade de acompanhar, mas nem tentei.

A avenida Escola Politécnica costuma ser a tampa do caixão. Desta vez o sentido estava invertido, e sem Sol. Só faltou mesmo eliminar aquele cheiro horrível de glicerina (produto de alguma fábrica da região). Como a minha marcação pessoal usa parciais de 3km, ao passar pela placa de 18km eu sabia que era o último trecho. Tentei apertar o passo. Tentei calcular o tempo em que eu poderia fechar a prova. Na placa de 19km uma boa notícia: parcial um pouco acima de 5 minutos. Ótimo! Eu ainda tinha uma reservinha. Algumas dorezinhas na virilha, só para dizer que não estava tão tranquilo assim, mas nada grave. Na placa de 20km eu já não estava mais tão empolgado, não conseguia mais forçar tanto, mesmo faltando tão pouco. Pelo menos já não dava mais tempo de desanimar, e calculei que fecharia com 1h50 alto.
Surpresa: fechei abaixo de 1h50. Oficialmente 1:49:38.
Excelente!
Quase o mesmo tempo de 2013 (1:49:00 – só que em 2013 eu estava bem melhor e fiz esse tempo com sobra).
Fiquei mega satisfeito com o resultado.
Mas não posso me enganar. Sei que estou mal treinado e preciso voltar aos treinos sérios. Sei que fiz 1h42 há menos de um ano atrás. E, por fim, fiquei com as pernas cansadas o domingo inteiro, mesmo descansando por uma hora, deitado, antes do almoço.
Vou aproveitar essa boa prova para recuperar a pegada, tomar vergonha na cara, e voltar às pistas de treino.


Marcação pessoal:
1- 15.12 (3km)
2- 15.18 (6km)
3- 15.14 (7km)
4- 15.29 (12km)
5- 16.15 (15km 1:17:27)
6- 16.08 (18km)
7- 16.07 (21,1km)

GPS:
http://www.endomondo.com/workouts/322843872/8052989


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

23/02/2014 - 8ª Meia Maratona Internacional de São Paulo (Yescom)

Minha sexta participação nesta corrida. Só não fui nas edições 2 e 3.
Acordei 4:15 da manhã, saí de casa às 5:15, preocupado apenas em encontrar um lugar para estacionar o carro na região do Pacaembu.
Desta vez foi mais tranquilo, sem nenhum "guardador" na região onde parei.
Antes mesmo de chegar à praça Charles Miller, encontrei o grande corredor Ivo Cantor, e trocamos uma boa prosa por alguns minutos.
Ainda não eram 7 da manhã, o termômetro marcava 22~23°C, e o clima estava ameno. Fiquei na região da praça aguardando a largada, encontrei o Sérgio da Sabesp que correria 5km, e finalmente fui alinhar para a partida.
A separação de ritmo é completamente fake. Na prática o pessoal se mistura todo. Culpa da organização e também dos próprios corredores.
Por conta disso, o primeiro quilômetro é bastante tumultuado. Eu não tinha grandes objetivos com relação ao tempo, e minha previsão inicial era qualquer coisa abaixo de 2h.
Os primeiros 3km foram num ritmo até certo ponto mais forte que o planejado, mas chegando ao minhocão duas coisas me incomodaram: a primeira foi uma pedrinha no tênis esquerdo. Parei, tirei o tênis, removi o incômodo e voltei à prova. O tempo perdido não me incomodou em nada. O segundo fator que me incomodou foi pior: não estava me sentindo bem na prova. Nenhum problema sério, mas percebi que o Sol me incomodava, ainda que não estivesse tão calor naquele início. Eu estava transpirando muito, mais do que o normal. Minha motivação estava bem fraca, eu não estava "na pegada" para essa corrida. Resolvi aliviar o ritmo de vez, mesmo ainda estando bem no começo, só para completar a prova sem grandes sofrimentos. Ainda tinha um pouco de preocupação com relação ao joelho direito, que ainda me gera uma certa insegurança, ainda que não esteja com algum problema grave.
No minhocão passou por mim o Rei, praticamente no mesmo ponto do ano passado. Também passou por mim o meu amigo das antigas Marcelo Contieri, num ritmo de fazer inveja. Já lá em baixo, perto da Folha de SP, também me ultrapassou o Guilherme Maio. E a regra era bem essa: todo mundo me passando. Mas isso não me desanimou. O que me incomodava mesmo era minha sensação de moleza e falta de motivação. A única coisinha que ainda mantinha um pequeno fogo aceso era tentar fazer um tempo abaixo de 2h, e mesmo assim eu estava começando a achar que esta meta poderia furar.
O abastecimento de água foi muito bom. Nem sempre estava gelada, mas consegui reidratar de forma satisfatória. Nos últimos postos, também joguei água na cabeça e nos braços, o que foi uma boa ideia, pois ajudou a refrescar.
Passei os 10km abaixo de uma hora, e os 11km na casa de 1h02. Pelas minhas contas, ainda estava dentro da meta, embora o plano original era 11km em 1h e os últimos 10km também em 1h.
No viaduto Eng. Orlando Murgel, que liga as avenidas Rudge e Rio Branco, passamos pela placa de 12km. O GPS há muito tempo indicava a parcial bem antes da placa, mas isso também já era um fato conhecido. Pegamos a rua Norma Blablabla, onde havia um posto de Gatorade em saquinhos. Àquelas alturas comecei a travar uma disputa psicológica para não andar. Se o nível de motivação já estava baixo no início da prova, conforme a temperatura esquentava e o cansaço começava a aparecer, a situação naturalmente só piorava. Meu primeiro desafio para não andar foi no viaduto ao lado do Memorial da AL. Beleza, esse eu passei tranquilo. Combinei comigo mesmo que iria trotar pelo menos até os 15km. Sabia que entre o 15 e o 16 tinha uma subida chata, que seria a desculpa perfeita para uma andadinha. E foi isso mesmo que aconteceu.
Em compensação, logo que a subida terminou eu voltei a trotar, e como que por milagre eu voltei confiante e com uma certa motivação. Como que por piada, no mesmo ponto da primeira passagem, senti uma pedrinha no tênis, mas agora do lado direito. Como estava num ritmo interessante, desta vez não parei. Aproveitei aquela motivação inesperada para recuperar alguns segundos, ainda que já soubesse que a meta de 2h tinha ido para as cucuias.
Passei bem pelas placas de 17, 18 e 19km. Mas ao voltar para a avenida Pacaembu, logo após o túnel, o desânimo voltou e dei uma paradinha para tirar aquela pedra do tênis. Aproveitei para andar um pouco, pois estava sentindo calor. Àquelas alturas os termômetros marcavam 28°C, nada absurdo, mas já justificavam o desconforto. O curioso mesmo foi minha atitude de tirar a camisa. Não lembro de, nos últimos 10 anos, ter feito isso em alguma prova. Talvez em algum treino, e olhe lá. Foi mais uma tentativa de refrescar, mas sinceramente não adiantou nada. Mas, só pelo fato curioso, deixo a fotinha para registrar:
Antes da placa de 20km voltei a trotar, só para acabar logo a prova. Ainda que não tenha passado por nenhum problema sério, senti que foi uma corrida muito chocha, e minha postura foi bem ruim, correndo desmotivado e sem aquela alegria normal. Não é uma prova para ser esquecida, mas deve ser lembrada como algo a não ser repetido.
Fechei a prova na casa de 2h05, que nem é um tempo tão ruim, mas que não significou nada porque sei bem como corri este evento.
Peguei a medalha, lanche e Gatorade, e fui me dirigindo ao local onde estacionei o carro.
Ainda estava na praça quando aconteceu o fato mais relevante do dia. Uma surpresa sem tamanho que mudou completamente o cenário em que me encontrava. Aquele que poderia ter sido o dia mais irrelevante passou a ser um dia que vou lembrar com muita felicidade por um bom tempo.
Como disse acima, eu estava andando em direção ao meu carro. Vindo na direção oposta, passou um cara com uma camiseta cheia de patrocínios, e levei uns 2 segundos para identificá-lo. "Putz! Eu sei quem é esse cara!" Mas demorou um pouco mais de tempo para eu lembrar o nome dele, o suficiente para que ele passasse por mim. Logo em seguida lembrei: "Fredison! É o cara que ganhou a maratona Disney agora em janeiro" (inclusive, foi a 3ª vez que ele foi campeão). Dei meia volta pensando comigo: "vou tirar uma foto com esse cara". Ele não devia estar longe, pois tinha acabado de passar por mim. Peguei meu celular-gps e comecei a procurá-lo. Logo visualizei, e vi que ele já estava retornando, na minha direção, conversando com ninguém menos que o Marilson, tricampeão da São Silvestre, bicampeão da maratona de NY.
Deixei de lado toda educação e abordei a dupla, inclusive perguntando como o Marilson foi na prova, pois não sabia se ele tinha ganho ou não. A despeito de eu ter atravessado a conversa deles, os dois foram muito educados e atenciosos. A impressão que eu tive é que o Fredison também estava com o Marilson para tirar uma foto com ele.
Quando paramos ao lado da van que iria levar o Marilson, peguei um desavisado que estava por ali e pedi para tirar uma foto. Olha só minha cara de felicidade:
Sinceramente, este registro tão simples, um momento tão inesperado, foi um baita presente que Deus me deu. Ainda mais se eu considerar que a prova em si não teve nada que pudesse me alegrar.
Cheguei até a pensar que, se tivesse corrido mais rápido, provavelmente não estaria ali no momento que eles passassem. Vai saber... os caminhos de Deus em nossas vidas são mais sublimes do que podemos imaginar.
Acho que vou por esta foto num porta-retratos.
Ainda transbordando de alegria, fui para o carro, comprei uma coca 600ml que tomei no caminho para casa. Além da coca, também tomei uma boa dose de água gelada que tinha no carro, de forma que comecei a ficar um pouco preocupado se não estava bebendo muito líquido. Fica um ponto de atenção em relação à minha parte fisiológica/metabólica, mas isso é um assunto que estou tratando.


Marcação pessoal a cada 3km:
16.47 - 3km
16.40 - 6km
17.08 - 9km
17.00 - 12km
17.38 - 15km (1h25)
20.19 - 18km
19.58 - 21.1km

ua

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

04/08/2013 - 11ª Meia Maratona SBC


Uma semana após meu récorde pessoal nos 21km, fui para esta prova sem me preocupar em correr rápido.
Tentei encontrar o Claudião Dundes antes da largada, mas só encontrei outros conhecidos como o Geraldo, o Sidney, o Tom e o Lau.
Minha largada foi na segunda onda e, apesar de meio cheio de gente, consegui ir no ritmo planejado a partir da marca de 1km.
Logo após a largada encontrei o Lau, e fomos juntos até a chegada. Ele estava de staff da Corpore, para o caso de algum corredor precisar de atendimento.
Fomos controlando o passo para fechar perto de 2h.


O percurso desta prova não é dos mais fáceis. Tem algumas subidas e descidas onde precisa de uma técnica mais apurada que os percursos mais planos. Como já corri esta prova algumas vezes, não tive dificuldade.
Desta vez o clima estava mais quente que o normal para esta época. A hidratação foi satisfatória.
No final apertamos um pouco o ritmo e fechamos em 1h58.

GPS: http://www.endomondo.com/workouts/225733353/8052989

Minha marcação pessoal:

1- 17.06 (3 km)
2- 16.48 (6 km)
3- 17.08 (9 km)
4- 16.38 (12 km)
5- 16.50 (15 km = 1:24.29)
6- 17.21 (18 km)
7- 16.19 (21,1 km)
Total: 1:58.09

ua

terça-feira, 30 de julho de 2013

28/07/2013 - Golden Four Asics SP

Meu primeiro semestre de 2013 foi focado na Maratona de Porto Alegre. Minha preparação me deu segurança para fazer 2 meia maratonas sub-1h50. Com isso eu fiquei elegível para ganhar a camiseta do Desafio Contra Relógio Asics.
Além de ganhar a camiseta, também resolvi me inscrever para essa prova do circuito Golden Four, que tem fama de ser rápido. Em parte eu queria prestigiar o apoio ao Desafio, e também queria por no currículo essa prova. Com relação à performance, eu não sabia se conseguiria correr tão rápido, iria depender da minha recuperação pós-maratona.
Voltando de Porto Alegre, permiti-me tirar 2 semanas de "férias" dos treinos. Em seguida retomei as atividades com uma rodagem baixa, sem foco na meia maratona. Fui para a prova com um objetivo não muito ambicioso: 1h50. Não é um tempo ruim, mas também não é o meu melhor.
No sábado fui buscar o kit na Expo Golden Four. Aproveitei para levar minhas filhas, que aproveitaram bastante a boa estrutura do espaço. Elas adoraram correr na pista que media a velocidade máxima. A Karina até recebeu massagem! Depois foram tirar foto com o Adriano Bastos, de quem viraram fãs após saber que ele é octacampeão da maratona Disney.
Na parte matinal do sábado eu tinha passado por uma pequena dor estranha na região abdominal. Não foi algo grave, e também não consegui identificar o motivo, já que não parecia relacionado a esforço nem à parte digestiva. A Dayane sugeriu que pudesse ser gases, o que não é comum para mim. Tomei um Luftal e depois de algumas horas a dor sumiu. Como disse, nada grave. Mas deixou uma pulguinha de dúvida se eu estava bem para correr no domingo.


Enfim, fui para a prova ainda pensando em correr o mais rápido que eu pudesse, dentro do cenário possível.
Domingo cedo saí de Barueri ainda escuro, por volta das 5:30. Na estrada a neblina estava forte, e tive que ir mais lento que o normal. Mas cheguei à região da prova com bastante tempo de folga. Não consegui fugir dos flanelinhas desta vez, mas pelo menos gastei meus R$10 com um vigia da região, que ficou lá o tempo todo.
Antes de ir para a região da largada fiquei andando pela arena do Joquei Clube. Encontrei alguns conhecidos e fui ao banheiro. Depois, deixei o agasalho no carro e fui para a largada.
Um pequeno atraso para o início, e fomos para a prova. Minha área de largada era a verde, com marca de 1h50. Reparei que havia uma pessoa um pouco mais à frente com umas bexigas verdes, e imaginei que era o marcador de ritmo de 1h50.
Minha meta de passo médio era 5:10/km. Assim, fecharia os 21,1km em 1h50, talvez um pouco menos.
Nos primeiros quilômetros tentei manter as bexigas verdes a uma distância constante. Não quis forçar o ritmo logo no início. Eu poderia alcançar as bexigas mais para frente.
Passei a marca de 3km com 15min cravados. Eu estava um pouco mais rápido que o planejado. A próxima parcial abaixo de 5min me fez pensar em reduzir a velocidade. Só o que consegui foi não acelerar ainda mais. Apesar do frio de 10ºC, eu já estava aquecido e começava a forçar o passo de forma precoce. Todas as parciais seguintes foram abaixo de 5min. Havia uma pequena diferença entre as placas de km e a marcação do GPS. Independente disso, eu sabia que estava mais rápido que o planejado.


Outra referência era o marcador com as bexigas verdes. A distância parecia se manter constante, ora aumentando e ora diminuindo. Mas este caso também não estava ajudando muito, pois eu sabia que estava mais rápido que 1h50, e por isso estava desconfiado que o marcador também não faria este tempo.
Quando finalmente alcancei o marcador, descobri duas novidades: 1) era uma marcadora e 2) o ritmo era 1h45 (estava escrito na camiseta/colete). Até aquele momento eu não sabia qual seria meu tempo projetado, apenas desconfiava que era abaixo de 1h50. Alcançar a marcadora de 1h45 me colocava em posição de melhorar meu récorde pessoal (1h45:30). Estávamos por volta dos 11km e faltava menos da metade da prova. A temperatura continuava bem baixa, sem o menor sinal de Sol.
Resolvi tentar o récorde, e passei a marcadora. Minhas duas experiências anteriores com marcadores não foram muito legais, e desta vez nem tentei acompanhar. Melhor assim, pois acabei fazendo um ritmo mais rápido.
Lembrei que na corrida do meu récorde eu havia feito a primeira metade bem forte, e comecei a sentir um pouco de cansaço na segunda metade. Desta vez fiz a primeira metade um pouco forte, não tanto como em março, mas por outro lado não estava sentindo nenhum sinal de cansaço.
Continuei num ritmo constante até por volta de 15km, quando finalmente comecei a pensar se faltava muito para acabar. Adotei a estratégia da contagem regressiva ("faltam 6km, 5km, 4km...") e continuei mais ou menos no mesmo ritmo.
Já chegando perto do Jóquei novamente, tentei apertar um pouco o passo para melhorar o tempo final, mas não tive muito sucesso. Pelo menos não desacelerei, e mantive a média que fiz durante toda a prova. Apesar de não ter calculado o ritmo para quebra do récorde, eu sabia que o novo melhor tempo já estava garantido. Bastava cruzar a chegada e ver o resultado final.
Na última reta, ainda pensei em fazer um pequeno sprint de 500m, mas também falhei nisso. Sem problema. O tempo final de 1h42:33 foi excelente.
E, cumprindo uma profecia que proferi durante a prova, foi só eu passar a linha de chegada que o Sol começou a aparecer. Mesmo assim ainda estava frio. Bem frio (uns 14°C). Conversei com alguns conhecidos e fui me agasalhar. Minha camiseta estava ensopada de suor, e fiquei preocupado em não pegar uma gripe.
Agora, a partir do dia 29, inicio minha planilha para a maratona Disney 2014. Esta marca na meia Asics me abre uma perspectiva bem ousada para esta prova no exterior. Vamos ver se consigo fazer uma boa preparação para que esteja em condições de planejar um objetivo ambicioso para janeiro.


GPS: http://www.endomondo.com/workouts/222457456/8052989

Marcação pessoal:
1- 15.00 (3km)
2- 14.33 (6km)
3- 14.25 (9km. 10km=48.50)
4- 14.29 (12km)
5- 14.25 (15km=1:12.51)
6- 14.45 (18km)
7- 15.02 (21,1km)
Total: 1:42:37

ua

segunda-feira, 18 de março de 2013

17/03/2013 - 7ª Meia Maratona Internacional de São Paulo (Yescom)



Fui correr esta prova com um objetivo: bater minha melhor marca na meia maratona.
Oficialmente eu tinha 01:56:28 na 12ª Meia Maratona Corpore (2011). Extra-oficialmente, 1:50:37 na 19ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento (outra 2011). Esta última foi uma prova com percurso aferido oficialmente, mas a cronometragem oficial não considerava minhas duas voltas exatas, e esse tempo de 1:50:37 foi minha marcação pessoal, não podendo ser considerado um tempo oficial. Mas servia como referência do que eu já pude correr.


Agora, quase 2 anos depois, senti que estava preparado para um sub-1h50. É uma marca ousada para os meus padrões, mas eu estava confiante. Uma semana antes eu corri a Abertura do Circuito Corpore na casa de 52 minutos (11Km, pace de 4:44min/km), que foi um ritmo bem forte para mim.
Em plena planilha de treinos para a maratona (originalmente SP, agora PoA), planejei duas meia-maratonas oficiais para tentar um recorde pessoal. E ele já veio na primeira tentativa.


No domingo acordei bem cedo, comi e fui para SP planejando encontrar um bom lugar para estacionar o possante. O local de costume já estava cheio, 1h antes da largada, e os flanelinhas brotavam a todo momento. Para evitar atritos desnecessários, parei o carro bem longe, mas ainda havia bastante tempo e fiquei tranquilo.
Encontrei algumas pessoas antes da largada, procurei uma alternativa às filas gigantescas para o banheiro e, faltando 15 minutos para a largada, fui me posicionar no pelotão. Acabei ficando razoavelmente perto da largada (uns 20 metros).


A buzina soou pontualmente às 7:30 e parti para meu desafio pessoal. O começo é um estudo das condições reais, como o corpo responde ao ritmo proposto, e não posso forçar demais nem aliviar demais. Acabei conseguindo fechar o primeiro quilômetro em um ritmo bacana, pouco abaixo de 5min/km. Mas o segundo quilômetro foi mais forte, e fiquei ligeiramente preocupado em não passar do limite aceitável. Antes da marca de 3 Km há uma subidinha chata que quebra o ritmo, mas não comprometeu. A placa 3 estava caída, e não marquei corretamente esta parcial. De qualquer forma, eu estava um pouco mais rápido que a média planejada, o que era aceitável para dar uma margem de segurança.


Já no minhocão fui mantendo o passo firme e recalculando o planejamento várias vezes. Eu estava me sentindo bem, e a motivação estava alta. O clima também estava muito favorável, com céu nublado e temperatura amena (creio que na casa de 20°C).
Após o primeiro retorno do Elevado, meu colega Rei passou por mim e falou "estava difícil te acompanhar". Claro que foi uma graça da parte dele, que corre muito mais rápido que eu. Mas desta vez a diferença entre nós dois realmente estava visivelmente menor. Ele costuma me passar batido, mas nessa corrida ele foi abrindo vantagem lentamente.


Pelo percurso havia muitos postos de água. Um deles estava na marca de 6 Km, e aproveitei para ingerir meu primeiro gel carboidrato. Eu não estava certo se isso seria uma boa ideia, pois poderia pesar na barriga e comprometer minha prova. Mas não senti qualquer problema, graças a Deus.
Até ali eu vinha mantendo uma média abaixo de 5min/Km e o percurso estava entrando numa série de pequenos trechos de zigue-zague. O trajeto da prova é majoritariamente plano, mas tem várias curvas que não chegam a atrapalhar, e servem até para tirar uma possível monotonia.
Passei a marca de 10 Km na casa de 48 minutos, um ritmo muito bom, que dava uma boa margem para a segunda metade da prova. Na marca de 11 Km comecei a perceber que não seria possível manter o sub-5 min/km até o final. Recalculei o quanto poderia desacelerar, mas este recálculo quase me desanimou, o que percebi a tempo de não permitir uma queda de ritmo muito acentuada.
Não vi a placa de 12 Km, mas o GPS permitia que eu tivesse uma noção do ritmo que estava indo, pouca coisa acima dos 5min/Km. Alguns viadutos quebraram um pouco o passo mas eu sabia que a margem de segurança construída na primeira metade da prova era muito boa, e não desanimei.
Um pouco após a marca de 15 Km tem uma subida chata novamente. Desta vez eu já não estava tão forte como no começo. Reduzi o passo e fiz meu melhor dentro do cenário possível. Voltamos a correr no Minhocão e tudo que eu pensava era em manter meu ritmo dentro do planejado. Queria acabar logo a prova e conquistar meu recorde tão batalhado. Estava tudo certo até ali, eu não poderia estragar tudo no final.


A cada desânimo que tentava surgir eu respondia para mim mesmo que este seria o dia da minha conquista. É impressionante como pensamentos tão opostos surgem com uma força tão representativa. Até em cortar o caminho eu pensei, que absurdo!
De volta à Avenida Pacaembu, talvez a maior reta da prova, faltavam apenas 2 Km para a linha de chegada. Verifiquei o cronômetro, tudo em ordem. Só uma catástrofe (como andar) me tiraria da janela sub-1h50. Tomei cuidado de não querer fazer um esforço final, que poderia economizar alguns segundos do tempo final. Preferi ser cauteloso e garantir o que já estava praticamente ganho.
Ao entrar na Praça Charles Miller novamente e avistar o pórtico de chegada, vislumbrei o marcador indicando 1h45. Que alívio! Alguns segundos depois fechei esta memorável performance, com minha marcação pessoal mostrando 1:45:36. Ufa!
Missão cumprida! Glórias a Deus!
Não me senti esgotado nem com dores relevantes. Sei que fui no meu limite, sem abusar, embora em muitos momentos percebi estar acima do recomendável. Forcei minha performance o tempo todo, só aliviando um pouco em algumas subidas e para tomar água ou gel.
Enfim, tudo colaborou para esta conquista. Talvez algum dia eu até consiga melhorar este tempo, mas não tenho este objetivo neste momento. Estou muito satisfeito com o resultado e talvez este seja o meu recorde para a vida. O tempo dirá.
Lembro que na primeira vez que corri a meia maratona sub-2h eu pensei que não valia a pena tanto esforço. Naquele momento eu não estava feliz. Mas desta vez eu fiz um tempo ótimo e fiquei feliz. Então, se este tiver sido meu melhor tempo da vida, terá valido à pena. Já valeu. O que vier daqui para frente é lucro.

GPS: http://www.endomondo.com/workouts/167674702/8052989

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