quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

20/12/2015 - 40ª São Silveira


Esta prova tradicional de Barueri chegou à sua 40ª edição, mas a cada ano a organização tem mais dificuldade para realizá-la.
Com apoio praticamente único da Prefeitura, o custo da organização precisa ser enxugado ao máximo.
Mesmo assim, a estrutura oferecida foi bem satisfatória, e nenhum incidente sério foi observado.
Cheguei à região da arena uma hora antes da largada. Peguei meu kit e procurei por algum conhecido, sem sucesso.
Mesmo sem fazer aquecimento, minha estratégia seria fazer um ritmo forte. A princípio tentaria algo perto de 5:10min/km, que foi minha média na Gonzaguinha, uma semana antes.
A diferença é que a São Silveira tem umas ladeiras fortes. Então, técnica e estratégia são importantes.
Nos 2 primeiros kms as variações altimétricas são pequenas, dá para forçar um pouco. Por outro lado, tem a aglomeração inicial que faz o começo ser um pouco lento. Mas também conta a favor que o cansaço ainda não chegou.
Enfim, calculando o saldo disso tudo, o começo foi bom. Rápido.
Perto do cemitério tem a primeira subidinha mais relevante, depois uma descidinha, e então vem a pior subida da prova. Nesta, vi o Carlos Pastor retornando. Fiz uma graça com ele, mas sua cara não foi simpática. Ou ele não me viu, ou estava bravo. Depois da chegada, ele me disse que forçou muito e quebrou, e que agora só participa de corrida para correr forte. Então tá.
Consegui subir bem, fazendo passada curta e cadência altíssima. Alguns outros corredores estavam na mesma balada, mas a maioria arriou nessa parte.
Chegando ao topo retomei o passo forte. Passei pela metade da prova ainda com gás e nem sinal de problema relevante.
Essa parte tem varias subidinhas e descidinhas, mas para mim era quase plana. Virei os 6km com uma média alguns segundos acima dos 5min/km.
Então vem o maior perigo do percurso: uma baita descida super forte. Se for devagar, força o joelho, e se for rápido também força. Complicado. Fui médio, sem segurar muito, sem soltar também. Nesse trecho "peguei" um cara de referência para fazer a última parte da prova.
Quando a descida acaba, dá vontade de descer a bota até a chegada. Mas o trecho ainda é longo, com mais de 1km. Então, forcei um pouco, depois controlei, e no finalzinho forcei de novo.
Fechei com 38:30 aproximadamente, sub-5min/km (apesar de serem menos de 8km oficiais, 7.8xx metros). Tá ótimo!
Depois da chegada, encontrei o Airton (ex-safra), o Vagner Noronha, e o Carlos Pastor.
Minha camiseta ficou completamente ensopada de suor, como se tivesse colocado dentro de um balde d'água.



parciais:
15.02
15.06
8.25

GPS: https://www.endomondo.com/users/8052989/workouts/646115772
ua

PS: não achei nenhuma foto descente nos sites especializados

13/12/2015 - 49ª Prova Pedestre Sargento Gonzaguinha



Após um período sem provas, sem emprego, mas com treinos razoáveis, voltei a participar de uma corrida oficial. 
Minha última prova havia sido o Revezamento Pão de Açúcar, em setembro. 
Em meados de outubro eu fui demitido da empresa onde trabalhava há mais de 6 anos. Não fiquei abatido, mas foi uma preocupação inesperada. 
Tentei manter a rotina de treinos, inclusive para manter uma postura determinada. 
Apesar de desempregado, ainda tinha uma agenda cheia, buscando recolocação, ajudando com minhas filhas, aprendendo assuntos técnicos, fazendo coaching... 
Fiz algumas entrevistas até fechar um novo desafio profissional em São Paulo. Começaria dia 14 de dezembro. 
Na véspera corri a Gonzaguinha, já comemorando antecipadamente a nova fase da minha vida. 
Não fiz treinos específicos para essa prova. Apenas mantive uma rotina parecida com a que já vinha fazendo após a maratona do RJ. 
Minha meta era fazer um ritmo de treino forte, na casa de 5:20min/km. Se não aguentasse, 5:30min/km já estaria de bom tamanho. 
No sábado fui com a Karina pegar o kit. Quase fui multado por estacionar em lugar proibido (não deixaram estacionar dentro da EEFPM como nos anos anteriores). 
No domingo consegui parar o possante na rua de sempre. Cheguei cedo, conversei com o Geraldo, e fiquei na região procurando outros conhecidos. 
O dia estava limpo, com o Sol aparecendo, mas ainda não estava muito calor, na casa de 21ºC. 
Largamos no horário planejado, e consegui manter um ritmo satisfatório, nem muito rápido, nem muito lento. Vez ou outra eu dava uma acelerada, controlando o passo na sequência. 
Até a metade da prova fui bem, com o ritmo um pouco mais rápido que o planejado, mas sem sofrer nem forçar muito. Depois disso, já comecei a me sentir um pouco cansado, e comecei a calcular quanto faltava para acabar. 
Consegui não desanimar, e mesmo um pouco cansado ainda achei força para manter o ritmo. Sabendo que faltava pouco para o fim, não tive dificuldade para continuar no ritmo forte que fiz no começo. 
Completei os 15km em 1h18, com pace médio de 5:10min/km. Excelente. 
O calor não foi tão influente, consegui encarar numa boa. 
Após a prova, consegui me recuperar rapidamente, e fiquei feliz porque na segunda feira começaria no novo trabalho.



parciais:
15.47
15.30
15.14
16.27
15.22

ua

PS: não achei nenhuma foto descente nos sites especializados

20/09/2015 - 23ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento


Mais um ano presente nesta prova. Como sempre, contamos com alguns desfalques, mas também pudemos contar com a presença ponta firme de alguns amigos.
O domingo prometia um belo dia de Sol. Peguei meu pai cedinho e conseguimos estacionar na Assembleia com tranquilidade.
Ficamos esperando pelo pessoal, e precisei replanejar a estratégia do quarteto, pois só se apresentaram 3 corredores.
Não foi a melhor participação do nosso grupo, mas fizemos o que estava ao alcance.
Da minha parte, fiz a segunda metade da dupla, após o Johnny. Fui controlando por causa do calor, andei um pouco no final, e não fiquei satisfeito porque gostaria de ter feito melhor.
Passei por uma situação desagradável, que prefiro não comentar aqui nem em outro lugar. Só mencionei para que eu lembre disso quando ler este relato.
Mas, bola pra frente. Quem sabe no ano que vem possa haver um revezamento melhor...


GPS: https://www.endomondo.com/users/8052989/workouts/604972562
ua

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

26/07/2015 - Maratona do Rio de Janeiro

Em janeiro (2015) eu estava de férias e, num momento de devaneio, avaliei a possibilidade de correr a maratona do Rio de Janeiro em julho.
Imaginei que, um ano antes das Olimpíadas, muito das obras estaria já bem encaminhado.
Imaginei que em 2016 seria mais complicado de correr no Rio. Provavelmente mudariam a época da prova, para não concorrer com os Jogos. Haveria mais procura pelas inscrições, talvez os preços fossem mais salgados.
Fiz minha inscrição para o RJ no mesmo dia em que me inscrevi para SP. Eu usaria a prova paulista como "teste". Não como "treino de luxo". Eu faria SP com seriedade, mas tranquilo, sabendo que ainda poderia melhorar para o RJ.
Fechei o pacote de viagem com corrida, transporte e hospedagem, pela primeira vez contratando a Equipe Tavares. Segundo meus contatos, ouvi ótimas avaliações sobre eles.
Então veio a parte mais trabalhosa: treinar. A meta era fazer bastante rodagem, na casa de 60km por semana, ou mais. Basicamente, eu treinava às 2as, 4as e 5as na pistinha, e sábado era treino longo na Via Parque.
Faltando uns dois ou três meses para a maratona de SP, senti umas dores chatas no joelho. Acho que foi por causa da minha tentativa de mudar a passada para algo mais veloz.
Reduzi a intensidade dos treinos sem diminuir a quilometragem, adicionando mais um dia da semana para diluir a rodagem de cada sessão, e diminuindo o ritmo para não forçar o joelho. Funcionou.
Apesar de não ter feito um tempo bom em SP, senti que estava bem preparado. O que eu precisava acertar era fazer alguma coisa para não passar mal como aconteceu em maio.
A princípio, achei que o mal estar foi porque fiquei desidratado. Cheguei a essa conclusão porque perdi 5kg na prova, mesmo tomando água em praticamente todos os postos.
Para tentar resolver esse problema, passei a tomar bastante água nos treinos. Nos dias úteis, quando corria na pistinha, levava uma garrafa e bebia a cada um quilômetro. Quando ia pela Via Parque, levava uma mochila com uma ou duas caramanholas, e também bebia a cada 1km.
Dessa forma, fiquei acostumado a beber bastante água. Quando sentia que a água estava "conversando" na barriga, reduzia o ritmo até melhorar.
O ritmo dos treinos estava razoável, nem rápido nem lento. Tracei a meta de fechar a prova em 4h15 (a rigor, tentaria a média de 6min/km, que dá um pouco acima de 4h13, mas arredondei para 4h15).
Quase tive uma surpresa faltando 3 semanas para a prova, quando a EC Tavares me avisou que o sistema deles estava apontando que minha inscrição era para a meia maratona de agosto. Fiquei um pouco preocupado, mas eles conseguiram resolver sem problemas.

Graças a Deus, nenhum problema relevante até a prova. Fui pro Rio bem confiante. A previsão do tempo indicava que domingo seria nublado. Não frio, mas também sem Sol torrando o coco.
A viagem com a EC Tavares foi tranquila. Fui de avião, para evitar um trajeto cansativo de ônibus. Do aeroporto para o hotel tivemos um pequeno contratempo, mas no fim deu tudo certo.
Ao aterrizarmos estava chovendo, mas meia hora após chegarmos ao hotel (Windsor Flórida) abriu um Sol consistente. Alguns da turma (pessoal que estava viajando junto, pela EC Tavares) resolvemos ir até a Expo para ver a feira. Minha ideia era comprar alguma camiseta da prova, pois a que vinha no kit era regata, e eu quase nunca uso regata.
Pegamos o metrô na estação Catete, bem perto do hotel, e descemos na Estácio. A Expo era logo ali, mas estava lotada e a feira não tinha o que eu queria.
Resolvi aproveitar o tempo para ir ao Pão de Açúcar. Me informei sobre como ir até lá e peguei novamente o metrô, até a estação Botafogo.
Como já estava na hora do almoço, procurei um lugar para comer por ali e, em seguida, me dirigi ao ponto de ônibus para ir até a Urca.
Chegando no ponto, o fiscal informou que o ônibus poderia demorar 15 minutos. Ou meia hora, talvez. Resolvi não correr o risco e peguei um táxi.
O motorista era perdido ou mal intencionado, pois parecia não saber o caminho, dando uma volta e retornando ao ponto onde eu havia embarcado. Liguei o Waze e comecei, acredite, a indicar o caminho para o figura. Depois ele deu um desconto na tarifa, mas foi uma situação ridícula.

Ao chegar na base do bondinho, a funcionária informou que a fila para comprar ingresso era de 20 minutos. Levei 40 para chegar ao caixa, mais uns 15 para embarcar. Mas, como já estava ali, não ia desistir por isso.
O problema mais sério foi que, logo que começamos a subir, voltou a chover. Ao chegar no meio do caminho, fui ver que a fila para a segunda perna era gigantesca. Já eram 14:30, e eu precisava estar no hotel às 14h para pegar o kit da corrida. Acabei desistindo de subir a segunda etapa. Paciência.
Voltei para o hotel, peguei o kit com o Luis Tavares e o Kyoji, e passei o resto da tarde descansando.
A vontade de dormir era grande, pois eu tinha acordado bem cedo para ir até a casa dos meus pais, e dali para o aeroporto. Mas, se eu dormisse à tarde, à noite ficaria sem sono.
Resisti bravamente, assistindo à conquista do ouro panamericano pela equipe brasileira de basquete (Jogos Panamericanos de Toronto 2015, no Canadá).
Para jantar, fui à pé até a Dominos e comprei uma pizza de mussarela. Comi no hotel mesmo, depois arrumei minhas coisas para a corrida e fui dormir.
O sono que eu tive à tarde tinha ido embora, mas não me preocupei muito, pois sei que ansiedade pré-prova não ajuda em nada. Consegui descansar satisfatoriamente, e às 3:45 acordei para o domingo.
O café da manhã seria servido às 4:30, e o ônibus sairia para a largada às 4:55. Achei meio apertada essa janela para o café da manhã, e por isso desci para o lobby umas 4:10.
Já havia alguns corredores por ali, e fiquei conversando perto da porta do refeitório. A área da recepção começou a ficar lotada, conforme os atletas iam chegando, e nada da porta abrir.
Às 4:30 efetivamente liberaram a entrada para o café da manhã, e consegui me posicionar entre os primeiros. Parecia largada de corrida rs. Mas foi tudo organizado e tranquilo. Peguei suco de laranja, pão francês, queijo e presunto. Quem chegou depois teve que enfrentar fila. Mas eu comi rápido e ainda consegui passar no quarto para escovar os dentes e pegar o que precisava.

O pessoal recomendou levar algum dinheiro para o caso de precisar usar o banheiro de algum dos postos que ficam ao longo das praias. Levei, mas não precisei usar.
Desci para a recepção e, quando o ônibus chegou, embarquei. Ainda atrasamos a saída uns minutos pois havia alguns retardatários (atrasados).
Apesar de alguns erros no percurso, o motorista acabou conseguindo chegar às largadas da meia e da maratona, ambas em horários aceitáveis.
Na área de largada, avaliei que o clima estava nublado o suficiente para correr sem boné. Deixei o moletom e o boné no guarda volumes e aguardei o início da prova.
Alguns pensamentos, lembrando o quanto treinei, e lembrando de pessoas importantes para mim, pessoas que me inspiram e me fortalecem, quase me deixaram emocionado. Me concentrei no básico, para não atrapalhar na corrida.
E bora correr.

Larguei numa área boa, nem muito na frente, nem muito atrás. A primeira rua é meio estreita em relação à quantidade de corredores. Fui tranquilo, não me preocupando com o ritmo. Vi alguns tombos de corredores apressados que tentavam passar por vias alternativas (calçada).
Fazemos uma pequena volta de uns 3km e passamos novamente pela largada, no sentido oposto, e então começamos um longo trecho de uns 15km de praia direto.
A largada é na Praça do Pontal Tim Maia, no Recreio dos Bandeirantes.
O clima estava nublado, temperatuna na casa de 20°C, umidade alta e vento imperceptível. Não achei o visual tão lindo e maravilhoso como costumam descrever essa prova, mas para mim isso não era tão importante.
Fui tentando controlar o ritmo no passo que eu tinha planejado. Havia duas opções basicamente: eu dividi a prova em 3 trechos de 14km, e poderia começar com 5:50/km no primeiro, depois fazer 6:00/km no segundo, e 6:10/km do último. A outra opção seria também começar com 5:50/km, manter abaixo de 6:00/km no segundo trecho, e tentar manter perto (provavelmente um pouco acima) de 6:00 no fim, gastando a "gordura" acumulada.
A primeira metade da prova é completamente plana. Só não foi monótona porque eu estava concentrado e controlando bem a corrida. Passei a meia maratona com 2h01, bem tranquilo, uma média perto de 5:40/km.

Logo à frente, entre os km 22 e 23, começa a primeira subida da prova. Eu já sabia e estava preparado para ela. Reduzi o ritmo só um pouco e mantive a concentração, encarando a ladeira até com uma certa facilidade. Em um dos túneis desse trecho, onde tinha música eletrônica (bem alta) e iluminação de discoteca, tive que tomar cuidado para não empolgar e acabar acelerando. Consegui segurar a onda e mantive o passo tranquilo.
Como já era esperado, os túneis fizeram a marcação do GPS indicar a distância errada, mas aparentemente a marcação de solo estava correta, fora uma ou outra placa meio fora do lugar.
A quantidade de pessoas nas praias, até aquele momento, era pequena, pois eram praias menos badaladas, e o horário também ainda era meio cedo para um domingo de manhã. Ainda mais, no caso, um domingo nublado.
Lá pelo km 27 ou 28 veio a subida na Niemeyer. Uma subida não muito íngreme, mas longa. Em certa altura, parece que a subida vai acabar numa curva, mas depois descobrimos que tem mais um pouco de ladeira. Eu já tinha ouvido falar dessa pegadinha, mas na hora não lembrei, e tampouco sofri com isso.
Após a descida, passamos pelo km 30 e chegamos ao Leblon. O cenário bem diferente, com muito mais gente, pessoas assistindo à prova, outros apenas passeando, muita gente aproveitando a praia.
Passei pela "zona de muro" bem tranquilo, com o ritmo controlado, e uma expectativa de fechar a prova abaixo das 4h15. Claro que já sentia um certo cansaço, mas nada crítico, e sem dores relevantes.
Eu estava tomando bastante água, conforme planejado. Não era de um em um quilômetro como nos treinos, mas pegava um copo em cada um dos postos onde distribuíam, e tomava todo conteúdo. Também tomei Gatorade em quase todos postos onde havia.
Mesmo assim, o mal estar que senti na altura dos 24km da maratona de SP, desta vez me pegou no km 34. Começou leve, e ignorei o quanto pude, mas num determinado momento acabei cedendo e andei para ver se melhorava.

Acabei aproveitando a "pausa" para tomar mais água e gel carboidrato. Infelizmente, do jeito que desceu, voltou. Que droga! Isso realmente me deixa chateado. É uma coisa que ainda preciso melhorar. Preciso resolver isso.
Mas, paciência. Faltava pouco para o final. Menos de 8km.
Fui alternando trote e caminhada. Senti o mal estar mais algumas vezes, e o ritmo foi pro beleléu.
Analisando esse episódio alguns dias após a prova, fico me questionando se realmente não dava para continuar sem andar, ainda que lento. A resposta, após uma boa análise, é que eu efetivamente tentei fazer isso (voltar mais lento), mas não deu. Preciso resolver esse problema que já tive várias vezes.
De uma forma ou de outra, continuei em direção à chegada. Quando já estava bem perto, faltando uns 500 metros, o público que estava torcendo nas laterais começou a afunilar a pista, e a galera estava extremamente empolgada. O incentivo não era o tradicional "vamos, falta pouco, está chegando". Os cara gritavam, berravam. Era contagiante, não tinha como não sentir a força.

Eu já vinha no meu trotinho para a chegada, mas a gritaria era tanta que acabei me empolgando e fiquei animado. Todo esse trecho foi de gritaria e barulho. Muito legal essa experiência. Parecia que eu estava ganhando a competição. Nunca vi nada parecido em todas as provas que participei. Esses últimos 500 metros valeram pelos 42km da corrida.
Ao cruzar a linha de chegada, finalmente consegui expressar uma comemoração digna de quem completa uma prova tão dura. Vibrei muito e gritei com toda minha força.

Pronto, acabou.
Tempo final: 4h23:45
Infelizmente foi acima do que eu gostaria, mas é um bom resultado. Tenho que valorizar essa conquista, ainda que abaixo do planejado. No fim das contas, foram apenas 9 minutos a mais. E também vale à pena verificar que, até faltarem 8km, eu estava num ritmo muito bom, e estava me sentindo bem. Agora é manter o que está bom e melhorar o que está ruim.
Fechada a prova, imediatamente informei meus pais e minhas mulheres via whatsapp. Pedi para um staff fotografar-me com o Pão de Açúcar ao fundo. Com a foto, postei o resultado no Endomondo e Facebook. Não adianta correr 42km e não divulgar kkk

Peguei meu pacote no guarda volumes e me dirigi ao hotel, que ficava cerca de 1km (parecia mais) dali. Uma caminhada meio melancólica por conta do cansaço. Pelo menos deu para eu ir tomando água e Gatorade aos poucos, sem sentir o mal estar.
Informado que a chave do quarto tinha expirado ao meio dia, passei na recepção para regularizar o cartão. Subi ao quarto e tomei um banho maravilhoso, com uma ducha extra forte revigorante.
Não consegui dormir, mas fiquei deitado e descansando por cerca de uma hora.
Era pouco mais de 14h quando desci à recepção para o checkout. Já havia uma fila, mas após 20 minutos já estava sentado, aguardando o ônibus para o aeroporto.
O caminho até o Santos Dumont foi meio estranho, mas chegamos ao destino com bastante tempo. Fui procurar alguma loja de souvenires, para levar alguma lembrancinha para minhas meninas e pais.
Depois, comprei um iogurte gelado grande, para servir de pseudo almoço. A recuperação pós prova foi satisfatória, sem problemas.

Meu assento no avião foi "mais conforto", com espaço extra. Originalmente eu havia reservado o 7D, no corredor. Logo após me acomodar, chegou um casal e sentou no 7E (ao meu lado) e 7F (na janela). Mais tarde, uma comissária de bordo questionou o casal, pois o 7E deveria ficar vazio por conta do "conforto". Eu disse que tudo bem, mas acabei concordando em ficar no 7A (janela esquerda), que era a reserva do homem que estava no 7E. Todos felizes, voltei na janelinha rs
A emoção que eu estava sentindo era estranha. O sentimento era de uma certa tristeza de não ter conseguido o tempo esperado. A razão, por outro lado, avaliava que tinha sido uma boa prova, sem problemas graves, e o tempo final não foi ruim. Deus me abençoou, me protegeu, me capacitou. Eu estava grato por essa experiência tremenda. Ainda que a emoção fosse de chateação, a razão dava o devido valor ao fim de semana.
Em Congonhas, ao desembarcar, despedi-me da turma e fui encontrar meus pais, que foram me pegar. Agradeci pela ajuda e apoio logístico, e voltei para casa, onde pude relatar os acontecimentos às minhas princesas.
Essa foi minha sétima maratona completada. Ainda não tenho planos de qual será a próxima. Tenho algumas opções, mas antes de decidir preciso resolver outros assuntos.

GPS:
https://www.endomondo.com/users/8052989/workouts/568766042
https://www.strava.com/activities/355050545

Parciais:

17.48 (3km)
16.55 (6km)
17.22 (9km)
17.04 (12km)
16.50 (15km) (1:25.59)
17.41 (18km)
17.27 (21km) (2:01.07)
17.34 (24km)
17.12 (27km)
18.36 (30km) (2:54.29)
18.09 (33km)
25.12 (36km)
20.47 (39km)
25.08 (42,2km)

4:23.46 (total)

Notas:
- Minha experiência com a EC Tavares foi satisfatória. Não foi tão perfeito como eu imaginava, mas o pessoal conseguiu resolver os pequenos problemas que apareceram. Não tenho o que reclamar. Acho que eles podem melhorar o serviço, mas o que oferecem atualmente já é aceitável. Se alguém perguntar se recomendo, minha resposta é: sim, sem medo. Se pretendo voltar a usar o serviço dessa empresa? Sim, pretendo, sem ressalvas.
- O hotel é bem legal. Alto padrão, confortável, restaurante bom, localização perto da chegada e do aeroporto. Nota dez.

ua

terça-feira, 4 de agosto de 2015

14/06/2015 - Mizuno Half Marathon SP 2015


Essa não era uma prova que eu estava planejando participar. Até tinha ouvido falar dela, mas não era uma prova-alvo que justificasse pagar mais de cem reais.
O percurso e a época prometiam tempos rápidos, mas a data ficava bem no meio das duas maratonas que eu estava inscrito. Não que isso atrapalhasse na preparação, mas eu não estaria focado na meia maratona para performar.
Todavia, apareceu a oportunidade de correr como marcador de ritmo, uma parceria do canal Corrida no Ar com a Mizuno. Entre vários candidatos, eu fui um dos dez contemplados. Oficialmente foi um sorteio, mas eu acho que foi um pouco escolhido, sei lá. Não vi como foi, só acho.
De qualquer forma, fui contemplado com a inscrição, com direito ao kit oficial mais um shorts, camiseta extra de marcador e um par de tênis Mizuno Sayonara 2. Excelente, fiquei muito feliz.
A entrega dos kits foi nos dias antes da prova, numa expo bacana. Fui no sábado, levei minhas filhas e assisti à mesa redonda com atletas campeões. Nota negativa para o preço do estacionamento, onde gastei R$40. Mas, considerando que ganhei inscrição, kit, tênis etc, eu ainda estava no lucro.
No domingo tentei chegar cedo para estacionar no Iguatemi JK, que tinha um convênio com a prova. Peguei um certo trânsito na região, mas consegui estacionar com uma certa tranquilidade.
A camiseta de marcador de ritmo oficial era rosa chiclete. Super chamativa, mas eu estava me divertindo. Aproveitei que precisaria rodar lento e levei minha peruca black power para servir de referência aos outros corredores.

Minha meta era 2h10, podendo ficar entre 2h08 e 2h10. O critério para ser marcador de ritmo era fazer um tempo pelo menos 10 minutos mais lento que o normal. Eu tinha feito 1h56 nas meias da Yescom e da Corpore, e me candidatem a marcador de 2h10. Seria bem tranquilo fazer isso. Aliás, foi mais difícil correr devagar, pois precisava ficar toda hora tomando cuidado para não ir mais rápido.
No começo foi difícil correr "devagar", ou seja num ritmo mais lento que o que eu faria em uma competição. Por outro lado, é legal interagir com a galera, pois eu era uma referência dentro da prova.
Além de mim, também havia outros marcadores de ritmo. Para cada ritmo havia dois marcadores, e os tempos de referência eram: 1h30, 1h40, 1h50, 2h00 e 2h10.
Como o meu ritmo era o mais lento, fui para o fim da área de largada. Acabei conhecendo a Camila, que seria a outra marcadora de 2h10. Ela estava com o namorado (?) que já tinha feito o Ironman. Ficamos conversando até a largada, e nos primeiros quilômetros corremos juntos.

Nas primeiras parciais eu estava passando um pouco acima da meta de 2h10. Mas acho que eram as placas/faixas que estavam fora do lugar.
Depois, de uma hora para outra, comecei a passar abaixo das 2h08 e tive que tirar o pé (mais ainda).
A essas alturas eu tinha perdido a Camila de vista, mas o Willian continuava ao meu lado.
Em vários momentos as pessoas interagiam comigo, perguntando sobre o ritmo e coisas do gênero. Um dos corredores, chamado Márcio, resolveu nos acompanhar e fomos conversando.
Era a primeira meia maratona dele, e parecia que aquele ritmo seria uma boa meta.
Outras pessoas também nos acompanhavam. Ora nos passavam, ora eram ultrapassadas.
Na parte final eu voltei para dentro da meta, e no finalzinho quase fiquei acima. Pensei que fecharia em 2h08 baixo, mas parecia que a linha de chegada estava mais longe, e precisei dar uma aceleradinha fechando em 2h09.
O Márcio acabou ficando um pouco para trás, mas eu não percebi, porque outro corredor parecido (altura semelhante e camiseta da prova) emparelhou e fez a chegada junto. E eu fiquei gritando: "vai Marcião", mas era outra pessoa.

A Camila tinha ficado para trás no início, mas nos passou lá pelos 15km e fechou em 2h08.
Na minha opinião, foi uma experiência bacana. Gostei da interação com os corredores e acho que consegui cumprir minha função.

Video:

GPS:
https://www.endomondo.com/workouts/542349891/8052989
https://www.strava.com/activities/325431164

Parciais (meta: entre 6:04 e 6:10 por km)

1- 00:06:08 ok
2- 00:05:58 mais rápido
3- 00:06:40 mais lento
4- 00:05:58 mais rápido
5- 00:06:42 mais lento
6- 00:05:43 mais rápido
7- 00:05:36 mais rápido
8- 00:05:45 mais rápido
9- 00:06:00 mais rápido
10- 00:05:45 mais rápido
11- 00:06:02 mais rápido
12- 00:06:11 mais lento
13- 00:06:09 ok (perdi, mas fiz a média)
14- 00:06:09 ok
15- 00:06:15 mais lento
16- 00:06:18 mais lento
17- 00:06:06 ok (perdi, mas fiz a média)
18- 00:06:06 ok
19- 00:06:15 mais lento
20- 00:06:15 mais lento
21- 00:07:05 mais lento

ua

terça-feira, 28 de julho de 2015

17/05/2015 - 21ª Maratona de São Paulo

Aproveitando o valor promocional de lançamento (R$50), fiz minha inscrição na Maratona de São Paulo com grande antecedência.
Essa prova estava "engasgada" na minha garganta, pois nas minhas duas últimas participações eu havia quebrado sem completar.
Em 2012 eu não treinei direito.
Em 2013 eu estava inscrito e treinando bem, mas 2 meses antes da prova cancelaram, e mudaram para outubro (acabei correndo PoA sub-4h).
Em 2014 resolvi tentar de novo, mesmo sabendo que em outubro poderia estar calor. Treinei bem, e até me preparei para o forno, mas mesmo assim não consegui superar os +30°C, parando nos 25km.
Agora, em 2015, eu tinha que desempatar o placar, de qualquer jeito. Minhas duas primeiras maratonas, em 2010 e 2011, foram em São Paulo.
Fiz uma preparação satisfatória. Não estava com muita velocidade, mas a resistência estava razoável e a motivação estava ideal. Eu não queria performar em SP, apenas completar bem.
O retorno da prova para o mês de maio aumentou a chance de um clima ameno, e no dia da prova a temperatura estava bem mais agradável que em 2014.
Me posicionei na área de largada não muito longe da linha, cerca de 100 metros atrás. A quantidade de pessoas fazendo outras distâncias é um conceito que atrapalha no começo.
Com isso, consegui encaixar um ritmo confortável logo no início, e fui correndo em velocidade de cruzeiro, observando se estava tudo em ordem. Graças a Deus, nenhum problema relevante.
Procurei tomar água em todos os postos, e o gel carboidrato também foi consumido nos momentos planejados.
As parciais que eu marcava a cada 3km estavam levemente mais rápidas que o planejado, mas a sensação de esforço era agradável e confortável.
Passei a marca da meia maratona na casa de 2h05, mais rápido que o previsto, mas até ali estava tudo bem.
O problema começou na altura dos 24km. Após a passagem pela chegada das 15 milhas, na Av. Politécnica, senti um pequeno mal estar. Tentei continuar e ver se passava, mas a sensação foi piorando e resolvi andar.
A parte motivacional estava boa, desta vez eu não iria desistir. A musculatura também estava em ordem, sem cansaço relevante. Ainda dava para ir até o fim.
O problema mesmo era o mal estar. Sempre que eu voltava a correr, a sensação piorava.
Fui alternando trote e caminhada. Na USP, parei no pessoal do Adriano Bastos e conversei com o César. Tomei um pouco de Coca Cola para ver se melhorava, mas não funcionou.
O tempo já tinha ido para as cucuias. Eu só queria ir até a chegada para completar a prova mesmo, e não repetir o fracasso das outras vezes.
Chegando na avenida do Jóquei tinha um pessoal oferecendo laranja. É uma turma tradicional na maratona de São Paulo. Aceitei uns pedaços, mas aí a situação desandou de vez.
A laranja não caiu nada bem, e a partir dali o "hugo" me acompanhou até a chegada. Só não foi uma caminhada triste e melancólica porque eu estava motivado a ir até o fim.
Demorou, mas finalmente cheguei à região do Ibirapuera. Já tinha ligado para minha esposa Dayane avisando que ia "atrasar" (demorar). Minhas filhas estavam perto da Assembleia para fazer a chegada comigo, mas no fim apenas a Karina quis ir, e a Beatriz ficou com a mãe.

Um pequeno trotinho para aparecer na foto, e fim de jogo.
Tempo final, 5h13. Considerando a primeira metade em 2h05, a segunda ficou em 3h08 (!!).
A boa notícia ficou por conta do meu amigo Vagner Noronha, segundo colocado e melhor brasileiro na maratona (2h20).

Depois que voltei para casa, identifiquei que um dos motivos para o mal estar foi a reposição pobre. Perdi 5kg na prova, mesmo tomando água em quase todos os postos. Deveria ter tomado mais.
Pelo menos, deu para corrigir isso antes da maratona do Rio de Janeiro, em julho.

Parciais:

18.15 (3km)
17.08 (6km)
17.25 (9km)
17.34 (12km)
17.56 (15km) (1h28:17)
17.42 (18km)
18.31 (21km) (2h04:30)
18.01 (24km)
23.18 (27km)
25.58 (30km) (3h11:48)
26.30 (33km)
28.49 (36km)
29.46 (39km)
36.06 (42,2km)

GPS:
https://www.endomondo.com/workouts/524285333
https://www.strava.com/activities/306957325

ua

terça-feira, 9 de junho de 2015

12/04/2015 - 16ª Meia Maratona Corpore

Minha 13a participação nesta prova. Um dia após o 13o aniversário da minha filha Beatriz.
Na véspera, levei minha primogênita para jantar com os amigos no Outback, e acabei indo dormir meio tarde. Nada absurdo, mas eu já tinha uma desculpa para não correr tão forte no domingo.
O que me preocupava, de verdade, era o joelho direito. Nos meus longões para a maratona eu tinha sentido um desconforto (dor mesmo) e acabei "tirando o pé", diminuindo o volume e a intensidade dos treinos. Acabei encontrando um passo que não forçava tanto a articulação, mas acabava sendo um pouco mais lento que o ideal.

Comecei o percurso controlando o ritmo. Graças a Deus não estava sentindo nenhum problema grave, e fui ganhando confiança. Ao passar em frente ao Jóquei, vi meu conhecido Vagner Noronha na 3a posição, e fiquei feliz que ele estava bem na prova. Ele, no final, foi o campeão. Mais adiante, no retorno, percebi que o percurso estava diferente do publicado, mas sem grandes problemas. Continuei controlando o passo e segui em frente.
Na Ponte da Cidade Universitária o Marcelo B. Contieri me alcançou e passamos a correr juntos. Fomos batendo papo por vários quilômetros. Já dentro da USP ele reparou que minha passada estava "mancando", e eu fiquei preocupado, pois o joelho começava a doer. Tentei corrigir o movimento, e na Av. Politécnica eu até forcei um pouco o ritmo, vendo se a passada mais larga aliviaria o problema.
Entrando novamente na USP para a reta final, voltamos ao passo normal. O Marcelo estava fazendo treino longo para a maratona de SP. Ele tinha vindo correndo desde sua casa e ainda iria retornar após a chegada. Perto do pórtico nos separamos e eu concluí o percurso com um mini sprintizinho.
Tempo oficial: 1:56:19, quase igual ao da meia Yescom. Ficou de bom tamanho.

GPS: https://www.endomondo.com/workouts/501617413

Parciais:
16.28
16.16
16.31
16.43
17.04
17.01
16.19

ua

01/03/2015 - 9ª Meia Maratona Yescom


Minha 7a participação nesta prova, novamente em um percurso diferente do ano anterior. Eu, pessoalmente, gostei das mudanças. Teve muitas esquinas, é verdade, mas passou por lugares bacanas e lembrou o percurso da São Silvestre antiga.
Apesar de eu já estar treinando para a Maratona de SP em maio, não quis forçar o ritmo. Mas também não fui passeando. Minha meta era fechar entre 1h55 e 2h00.
Consegui manter um bom ritmo na maior parte da prova. Apenas lá pelo km 18, numa subida perto do Memorial da América Latina, que quebrei um pouco a passada. Mas depois retomei bem e cheguei com uma certa tranquilidade.

O GPS marcou uma distância muito diferente da oficial. Esse assunto causou uma certa polêmica, mas a aferição oficial confirmou que a distância estava correta. Então tá. GPS, para mim, é só uma referência.

Fotinha com o Ivo Cantor:



Tempo oficial: 1:56:14

gps: https://www.endomondo.com/workouts/478914603

16.44
16.46
15.52
16.16
16.25
16.00
18.14

ua

quinta-feira, 21 de maio de 2015

31/12/2014 - 90ª São Silvestre


Edição "redonda" da corrida mais tradicional do Brasil.
Fui, mais uma vez, me divertir e encerrar o ano fazendo uma atividade que gosto, na companhia de amigos importantes.
Pela primeira vez em 17 participações, corri fantasiado. Foi uma experiência única! Eu até imaginei que um ou outro curioso pediria para tirar foto comigo, mas o assédio foi absurdo! Devo ter tirado umas 50 fotos!
Combinei de correr com o pessoal da igreja: pastores Daniel e Neto, Márcio Ponce e Paulinho. O Márcio desencontrou e o Paulinho Cassetari correu com outro colega. Fui com os pastores e registrei a prova em video:


O ritmo foi bem lento, com destaque para o afunilamento após a Av. Pacaembu.

GPS: https://www.endomondo.com/workouts/452848160

20.47 (3km)
24.21 (6km)
20.44 (9km)
20.18 (12km)
19.32 (15km)

Link para a loja onde comprei a fantasia: www.abrakadabra.com.br

ua

14/12/2014 - 39ª São Silveira


Eu tinha que correr rápido, para acabar logo e depois pegar meninas e irmos para a igreja (apresentação de Natal?).
Comecei mais rápido que o planejado, acompanhando de longe o Carlos Cardoso. Na subida após o cemitério consegui maneirar e não forçar. Depois consegui um ritmo bom.
No km 6 alcancei o Carlos, mas na descida ele e o amigo abriram bastante. Passaram a placa de 7km com parcial de 4:30, enquanto eu passei com 4:50. No último km ainda me aproximei um pouco, mas não alcancei.
Pace médio de 5:05/km está de bom tamanho, considerando que tem uma subida forte e outras fracas.

GPS: https://www.endomondo.com/workouts/447587816

parciais:
14.46
16.12
9.40

(não encontrei fotos)

ua

07/12/2014 - 48ª Prova Pedestre Sargento Gonzaguinha


Domingo de Sol. Não muito quente, um pouco abafado.
Comecei meio rápido, 5 baixo por km. Depois de uns 5km senti um pouco de desgaste e fui mais devagar.
Por algum tempo lutei para não desanimar, e consegui seguir em frente.
Não consegui acelerar como no início, mas pelo menos foi um ritmo aceitável.



GPS: https://www.endomondo.com/workouts/445466610

parciais:
15.38 (3km)
16.03 (6km)
16.38 (9km)
16.59 (12km)
16.36 (15km)

ua

26/10/2014 - 16ª Corrida e Caminhada Jaraguá Clube Campestre


Desta vez o percurso foi bem diferente das 4 voltas que eu estava acostumado. Eram 2 voltas de 5km, em boa parte pelas trilhas ao redor do clube. Muita subida e descida, e também trechos com paralelepípedos.
Na primeira volta eu controlei o ritmo e consegui fazer uma boa corrida. Na segunda volta senti um pouco o desgaste e andei numa subida, já no final do percurso.
Mesmo assim, correr no Jaraguá é sempre agradável. Gostei
1ª volta: 27.23
2ª volta: 31.12

GPS: https://www.endomondo.com/workouts/429600967

ua

19/10/2014 - 20ª Maratona de São Paulo

Falhei. Parei no km 25.
Muito calor, corri de mochila com 2 garrafas térmicas com Gatorade gelado.
Fui devagar, controlando para não desgastar muito.

No km 18 senti um mal estar leve. Andei, coloquei gelo nas axilas e melhorei. Voltei a trotar, mas avaliei que com menos da metade da prova já estava ruim, seria difícil ir até o final. Ainda por cima, o trecho final era sem sombra, e o horário batendo o meio dia.
Parei na chegada dos 25km. Ainda dava para correr mais um pouco, mas não até os 42km.
Fiquei bem chateado, pois foi uma preparação longa. Eu estava fisicamente bem, psicologicamente motivado, mas faltou me preparar melhor para o calor.

GPS: https://www.endomondo.com/workouts/426675606


18.19 (3km)
17.48 (6km)
18.27 (9km)
18.32 (12km)
18.38 (15km)
19.10 (18km)
23.40 (21km)
24.55 (24km)
6.40 (25km)

ua

12/10/2014 - 7ª Travessia Aquática Guarapiranga

Nadei com roupa de borracha (permitida)
A represa estava com 70% da capacidade. Tinha um grande trecho seco, e onde a água começava demorava para afundar.
Larguei na fita, comecei forte para sair do tumulto, mas depois diminuí o ritmo para poder ir bem até o final.
Antes da primeira curva (segunda boia), senti um pouco de dor nas costas. Não sei porque. Incomodou um pouco, tentei continuar nadando da mesma maneira, mas fiquei receoso de piorar. Quando comecei a contar as braçadas acabei esquecendo dessa dor.
Entre a 2a e 3a boia foi difícil manter uma linha reta, pois não conseguia ver direito a direção certa.
Até a segunda curva não tive problemas de braçadas/pernadas de outros nadadores. Mas na volta teve um cara nadando muito perto, toda hora se chocando (sem maldade). Depois da 4a boia deixei ele passar, paciência.
Já perto da chegada, comecei a caminhar em pé. Não rendia muito, mas era a mesma velocidade que se estivesse nadando. Infelizmente senti um mal estar e precisei dar umas paradas. Algumas pessoas me passaram. Fiz uma golfinhada, mas não foi uma boa. Continuei caminhando, o pé afundava na lama. Achei que o chip poderia ficar preso, mas não ficou. O mal estar não melhorou, mas quando ficou mais raso consegui dar uma corridinha só para ninguém mais me passar.
Fui pegar minha mochila no guarda volumes, lavei o pé, tirei a roupa de borracha, e fiquei esperando a premiação.
Achei que poderia ficar em 4o ou 5o na categoria, mas acabei ficando em 1o. Glórias a Deus! A princípio achei que só tinham 2 ou 3 na categoria, pois ninguém apareceu para 3o, 4o e 5o lugares, mas a lista oficial aponta 21 nadadores M4044.
A bem da verdade, teve um nadador da minha categoria que foi bem melhor que eu. Ele foi 5o no geral, e não entrou na premiação por categoria.
ua

21/09/2014 - 22ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento

Minha 16ª participação nesta prova, 15ª seguida, 14ª com minha família (mais agregados e amigos).
É sempre uma dificuldade montar as equipes. Desta vez a enrascada foi cômica. Dos 12 corredores que queriam participar, 8 desejavam fazer quartetos, e 4 queriam octetos. Se fosse o inverso, seria automático. Acabei inscrevendo 3 quartetos e uma dupla.
O planejado seria eu correr as duas primeiras voltas pela minha dupla e pelo quarteto-octeto, de forma que os outros 4 corredores fariam as outras 2 voltas restantes, como se fossem realmente um octeto. No plano, estava tudo beleza, só faltou o pessoal entender.
Cheguei super cedo ao local de encontro, enquanto o dia clareava e uma chuva ameaçava chegar a qualquer momento.
O Johnny providenciou um guardachuvão que veio muito a calhar, já que meia hora antes da largada o céu desabou.
Como eu ia para a largada, deixei o pessoal na praça e fui com o Barata para o local da corrida. O aguaceiro nos deixou ensopado, mas há poucos minutos do início oficial, a chuva diminuiu e corremos apenas com garoa.
Tentei me posicionar à frente do pelotão, para evitar a tradicional aglomeração inicial. Aproveitei para fazer um ritmo forte, ajudado pelo fato de eu estar treinando para a Maratona de SP. O clima ajudou, e o único ponto desfavorável era o tênis encharcado.
Na primeira volta eu tentei localizar o Johnny, que abriu o quarteto dele. Dependendo da vantagem que ele abrisse, eu tentaria alcançar a Andréa, sua esposa, na segunda volta.
Fechei os 10,5km na casa de 55~56min, um ritmo bom. Ia tentar alcançar a Andréa até o fim da próxima passagem.
A segunda volta foi melhor que a primeira no aspecto que a pista estava mais livre, e eu podia ir no ritmo que eu queria, independente das pessoas ao meu redor. Passei pela Andréa na região do retorno do aeroporto e continuei num bom ritmo. Ao me aproximar do parque, comecei a prestar atenção na região de troca do octeto. Eu deveria passar a vez para meu sobrinho Pedro. Infelizmente ele não estava na área de troca, o que fez com que eu precisasse perder um tempo procurando por ele. Após voltar até o início da área, segui em frente para a troca da dupla. Paciência.
Passei o revezamento da dupla para o Paulo Merino e fui andando para o ponto de encontro. Lá fiquei sabendo que o Pedro estava no outro posto de troca, na Rubem Berta. Como o Gabriel estava ali no ponto de encontro, fiz uma rápida adaptação e mandei ele correr até o Pedro, e depois continuar correndo até completar sua distância. Não seria o revezamento correto, mas era o que dava para fazer na hora.

Para "ajudar", meu outro sobrinho, o Felipe, não apareceu para correr. Combinei com o Gilberto para ele fechar a equipe, e depois fiquei no ponto de encontro aguardando os corredores das outras.
Sem outros problemas relevantes, conseguimos todos alcançar nossos objetivos. Como estou escrevendo esse relato com um atraso considerável, muitos detalhes acabaram perdidos.

ua