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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

22/05/2016 - Minimaratona Interalphas

Prova curta, que obriga o atleta a fazer o ritmo mais forte possível, suportando o limite por um tempo razoável, ao mesmo tempo que encara uma altimetria com algumas subidas e descidas relevantes.
Quase um mês após correr a maratona, não fiz nenhum treino de velocidade. No máximo, em alguns momentos aumentei a intensidade dentro do possível, já que meus treinos são feitos voltando do trabalho.
A princípio pensei em filmar a prova, tanto que gravei algumas partes dos momentos que antecedem a largada.
Destaque para minha entrada ao lado do ex-jogador de basquete, a lenda, o mito, Oscar Schmidt, que levava a tocha olímpica cover.
Mas durante o aquecimento, resolvi me concentrar na competição, e deixei a GoPro com o técnico da equipe.
Posicionei-me num local bom para largar, e parti com força logo no começo.
Passado o "susto" inicial, também conhecido como "estouro da boiada", avaliei como estava meu ritmo (forte) e tentei analisar minha posição em relação aos adversários.
Foi uma experiência diferente. Eu estava bem perto da liderança da prova. Fora dois corredores convidados do Demutran (até o momento eu desconhecia esse convite) que se destacaram na frente, havia um grupo mais compacto com umas 10 pessoas, e eu estava nessa região.

Ainda estávamos na Aruanã, quase na esquina com a Tucunaré. Passei por um corredor que ouvia música e agitava os dedos no ar (sem noção) e acelerei na primeira descida da prova.
Não contei a quantidade de pessoas fazendo o retorno, mas minha referência era outro colega da minha equipe, de camiseta amarela, com quem tinha treinado no reconhecimento do percurso. Ele estava um pouco à frente, e minha meta era diminuir essa diferença.
Na subida até a rotatória consegui manter um ritmo forte, passando por alguns corredores menos preparados.
Na descida em direção à Araguaia alcancei meu colega, e segurei um pouco o passo para poupar energia para o final.
Isso me custou duas ultrapassagens de dois adversários da minha categoria. Ou seja, até ali eu era o líder do Master Masculino.
Na Araguaia deixei meu colega para trás e foquei na subida que viria em seguida.
Nesse aclive, mantive um passo firme e um ritmo forte, com a pulsação e a respiração no limite.
Passei alguns poucos corredores, e consegui não ser passado por nenhum, exceto por um cara mais novo que alternava corrida e caminhada, visivelmente desacostumado com as boas práticas da corrida.

Não tinha certeza se conseguiria fazer um sprint na reta de chegada, mas no fim consegui uma acelerada boa.
Aquele rapaz que estava correndo e caminhando na subida estava uma distância boa na minha frente, mas eu não estava preocupado com ele, pois era de outra categoria.
Mesmo assim, minha chegada estava bem mais acelerada que a dele. Fui me aproximando sem me preocupar em ultrapassá-lo, mas uns 3 metros antes da linha (ou menos até), o cidadão resolveu desacelerar, como se já tivesse acabado (erro típico de gente cansada e sem noção).
Acabei passando por ele, que ainda tentou reagir, mas sem sucesso obviamente.
Resultados apurados, fiquei em terceiro lugar na minha categoria, por conta daquela aliviada na descida. Mas tudo bem, foi um bom resultado, e me valeu um belo troféu que me deixou bem feliz.


Resumo da prova:
4.6 km
0:20:14
Pace médio: 4:21/km
Cadência média: 174
Passada média: 1.32m

Links para o GPS:
https://www.endomondo.com/users/8052989/workouts/731296929
http://www.strava.com/activities/584297446
https://connect.garmin.com/modern/activity/1179245713
http://www.mapmyfitness.com/workout/1485845329
https://secure-nikeplus.nike.com/plus/activity/running/Fabio-Homem-de-Mello-Medeiros/detail/7647000000012474347150005954683582307968
https://runkeeper.com/user/fabiohmmedeiros/activity/792755298?tripIdBase36=d3zhwi&activityList=false&

ua

quinta-feira, 21 de maio de 2015

12/10/2014 - 7ª Travessia Aquática Guarapiranga

Nadei com roupa de borracha (permitida)
A represa estava com 70% da capacidade. Tinha um grande trecho seco, e onde a água começava demorava para afundar.
Larguei na fita, comecei forte para sair do tumulto, mas depois diminuí o ritmo para poder ir bem até o final.
Antes da primeira curva (segunda boia), senti um pouco de dor nas costas. Não sei porque. Incomodou um pouco, tentei continuar nadando da mesma maneira, mas fiquei receoso de piorar. Quando comecei a contar as braçadas acabei esquecendo dessa dor.
Entre a 2a e 3a boia foi difícil manter uma linha reta, pois não conseguia ver direito a direção certa.
Até a segunda curva não tive problemas de braçadas/pernadas de outros nadadores. Mas na volta teve um cara nadando muito perto, toda hora se chocando (sem maldade). Depois da 4a boia deixei ele passar, paciência.
Já perto da chegada, comecei a caminhar em pé. Não rendia muito, mas era a mesma velocidade que se estivesse nadando. Infelizmente senti um mal estar e precisei dar umas paradas. Algumas pessoas me passaram. Fiz uma golfinhada, mas não foi uma boa. Continuei caminhando, o pé afundava na lama. Achei que o chip poderia ficar preso, mas não ficou. O mal estar não melhorou, mas quando ficou mais raso consegui dar uma corridinha só para ninguém mais me passar.
Fui pegar minha mochila no guarda volumes, lavei o pé, tirei a roupa de borracha, e fiquei esperando a premiação.
Achei que poderia ficar em 4o ou 5o na categoria, mas acabei ficando em 1o. Glórias a Deus! A princípio achei que só tinham 2 ou 3 na categoria, pois ninguém apareceu para 3o, 4o e 5o lugares, mas a lista oficial aponta 21 nadadores M4044.
A bem da verdade, teve um nadador da minha categoria que foi bem melhor que eu. Ele foi 5o no geral, e não entrou na premiação por categoria.
ua