Mas o título
poderia ser: “Alegria sem fim”.
No final de
2012 montei minha planilha de treinos para a Maratona de SP 2013. Os treinos
começariam em janeiro, sendo a prova no final de abril. Tudo ia bem, até que em
fevereiro a (des)organização avisou sobre o cancelamento (oficialmente,
adiamento) da MSP. Foi um golpe duro para mim, mas depois de alguns dias decidi
replanejar meus treinos e correr em Porto Alegre.
Não costumo
correr muito longe de casa, já tendo sido chamado “carinhosamente” (e
corretamente) de bairrista. O custo e a logística, na minha opinião,
dificilmente se justificam. Abri uma exceção desta vez.
Procurei me
informar sobre a prova e demorei alguns dias antes de oficializar minha
participação. Tempo suficiente para que eu não tivesse novamente problema com o
adiamento (também) da Maratona de PoA, que passou do dia 9 para o dia 16 de
junho.
Durante meus
treinos eu percebi uma melhora significativa no meu preparo físico. Tanto que
fiz a Meia Maratona Yescom “com sangue nos olhos” para bater meu recorde
pessoal, e o tempo foi bem forte para os meus padrões (1h45:30). Várias outras
evidências em treinos e provas me indicavam que eu estava bem preparado. Mesmo
assim, minha previsão mais otimista para Porto Alegre era algo entre 4h10 e
4h15.
Minha
principal referência era minha performance na Maratona Disney 2012, quando fiz
4h20 em condições bastante favoráveis. Poderia ter feito 4h15 se não quebrasse
no final. Mas em Porto Alegre eu não esperava tanto frio como na Disney, então
um resultado ligeiramente mais rápido já estava de bom tamanho. Mesmo algo
ligeiramente mais lento também seria aceitável.
Logo que
comecei meus treinos, ainda em janeiro, passei de 80Kg para 75Kg de massa. Isso
me aliviou bastante de algumas dores que sentia no joelho. O uso de um novo
modelo de tênis, agora um Adidas Duramo que ganhei numa promoção, também foi
uma evolução positiva. Infelizmente, nas últimas 2 semanas antes da corrida os
treinos diminuem de intensidade, de forma que recuperei 1Kg dos 5 que já tinha
perdido. Paciência.
Uma semana
antes da viagem, meu foco era não pensar muito na corrida, para não alimentar
uma ansiedade desnecessária. Consegui manter um equilíbrio sadio entre os
vários assuntos que eu tinha que lidar. O cuidado com o sono e com a saúde
também estavam no radar. Tudo para chegar na prova em condições otimizadas.
Tudo pronto
para o fim de semana alvo, conferi se estava faltando algum detalhe e pus em
andamento o planejamento que havia criado.
Na sexta feira
à noite, após arrumar meus pertences, passei algumas orientações às minhas
mulheres e fui dormir cedo. Desta vez não daria para elas me acompanharem, a
fim de diminuir o custo já elevado da viagem.
No sábado eu
acordei cedinho, e saí de casa às 7h em direção a SP. Deixei o possante no
prédio dos meus pais, que me levaram de carona até o aeroporto de Congonhas.
Sem nenhum incidente que pudesse atrapalhar o percurso, acabei chegando bem
cedo e fiquei esperando o horário do voo.
Embarquei no
avião da Gol com destino a Porto Alegre bem no horário planejado, gastando
cerca de 1h20 até pousarmos em terras gaúchas. Desembarquei apenas com minha
bagagem de mão, decisão que havia tomado para evitar qualquer extravio
indesejado.
No saguão do
aeroporto havia um pessoal da organização que orientava sobre o translado até a
retirada de kits. Como já eram 12h, primeiro almocei por ali mesmo para,
depois, pegar a van até o Jóquei. O motorista gostava de dirigir “com emoção”
rsrs.
Neste ano,
pela primeira vez foi realizada uma expo-maratona junto à entrega de kits desta
prova. Fiquei por ali algum tempo, conversei com algumas pessoas, e depois fui
para o hotel.
Fiquei
hospedado no Master Express Cidade Baixa, hotel conveniado da prova, e o quarto
que me deram era bem agradável, exceto pelo cheiro de cigarro. Como dispunha de
uma pequena geladeira (frigobar), decidi comprar umas bebidas em um
supermercado perto. Depois eu assisti ao jogo de estreia do Brasil na Copa das
Confederações (Brasil 3x0 Japão) e fiquei pensando se iria ao jantar oferecido
por um amigo.
Decidi ir,
para socializar um pouco com os corredores da equipe Antílope. Peguei um taxi
até o bairro de Santo Antônio e encontrei o pessoal preparando uma macarronada.
Eram 19h, e ficamos conversando e ajudando um pouco o cozinheiro no que estava
ao nosso alcance. O tempo foi passando e eu fiquei um pouco preocupado com o
horário, pois queria dormir cedo. Lá pelas 21h, finalmente começamos a comer. E
lá pelas 21:30 eu discretamente chamei um taxi para voltar ao hotel. Acabei
dormindo umas 22h, mais tarde que o planejado, mas nada que comprometesse.
A rua do
hotel era meio barulhenta, e os pensamentos antes de conseguir dormir poderiam
atrapalhar meu descanso, mas graças a Deus eu já aprendi algumas “técnicas”
para driblar esse tipo de problema, que ajudam a minimizar qualquer possível insônia.
Acordei às
4:00 e me preparei para começar o grande dia. Na recepção haviam informado que
o horário do café era 5:00, mas que poderia ser antecipado para 4:45. Quando
questionei sobre 4:30 (horário informado quando eu ainda estava em Barueri), a
resposta foi negativa. Mesmo assim eu desci para o refeitório antes das 4:30, e
no fim das contas foi este o horário de abertura. Logo o pequeno salão estava
lotado de corredores, e fiz uma refeição leve.
Subi ao
quarto para os últimos detalhes, e desci para pegar a van até a largada.
Pontualmente às 5:30 saímos para mais um percurso “com emoção” (sim, era o
mesmo motorista que tinha me pegado no aeroporto).
Chegamos ao
Jóquei ainda escuro. Vários jovens saiam da balada, e nós nos preparando para
uma prova de resistência. Eu estava com um moletom de capuz, para me proteger do frio de cerca de 10°C. Depois deixaria o agasalho no guarda volumes. Fui ao
banheiro fazer o #1 por duas vezes, por conta do frio. Enquanto esperava o
tempo passar, tentava identificar algum corredor conhecido, mas nada.
Finalmente, quando o dia já estava clareando e o horário de largada se
aproximava, encontrei o pessoal da Antílope e ficamos conversando.
As mulheres,
que largavam às 7:00, se despediram e foram para a largada. Os homens foram
deixar as roupas no guarda volumes, e aproveitei para passar vaselina nas
regiões de maior atrito. Alguns colegas foram aquecer, mas eu preferi ficar ali
perto do portão principal. Já tínhamos subido para a largada quando eu resolvi
fazer um terceiro pipit-stop, com menos de 5 minutos para o início. Na volta,
ainda deu tempo de cumprimentar o pessoal e desejar uma boa prova a todos.
Largada
pontual às 7:15. Acabei ficando longe dos colegas e fui no meu ritmo, tentando
me concentrar na prova e avaliar como eu estava. Qualquer mínimo sinal de
ansiedade ou incerteza desapareceu logo nos primeiros quilômetros.
Logo no
início eu passei pelo Beto, que corria com um amigo. O Beto é natural de Porto
Alegre (atualmente morando em Barueri), e foi um grande anfitrião durante o fim
de semana. Infelizmente ele não conseguiu fazer um volume de treinos
satisfatório, e teve que ir num ritmo mais lento apenas para acabar a prova.
Lá pelo km 5
eu avistei o Jair (o macarronista) e, um pouco a frente deste, o Marco. Este
Marco é, na minha opinião, um corredor melhor e mais rápido que eu. Não me
preocupei em alcançá-lo, mas o simples fato de estar em um ritmo parecido com o
dele já me alertou que eu estava mais rápido que o planejado. Minha meta
original era rodar a 6min/km ou um pouco mais rápido no início, para poder ir
mais devagar no final.
O Jair eu
passei logo, mas o Marco eu fui diminuindo a distância bem lentamente. Passamos
ao lado do estádio Beira Rio, ainda em obras para a Copa 2014. À nossa
esquerda, o Rio Guaíba. A manhã de céu claro e ainda sem Sol marcava uma
temperatura na casa de 12°C.
Mais adiante
passamos pela usina do gasômetro, um prédio de arquitetura antiga e beleza
peculiar. Eu procurava manter a tangente do percurso, observando a lenta
aproximação com o Marco. Estava com um certo receio de alcança-lo, pois ele
poderia aumentar o ritmo para uma velocidade que não seria interessante para
mim. Levei alguns quilômetros até decidir que estava no momento de emparelhar.
A essas alturas estávamos entre os km 11 e 12.
Cumprimentei o colega, e a
partir dali passamos a correr juntos. Passamos a fazer uma média um pouco mais
veloz que 5:40/Km. Eu estava me sentindo bem e sabia que tudo estava favorável.
Sabia que já tinha treinado naquelas situações, e não estava fazendo nenhuma
loucura. Em alguns momentos o Marco me alertava para darmos uma maneirada, mas
eu não estava preocupado em poupar, já que para mim era aceitável fazer um
final mais lento.
Passamos a
meia maratona sub-2h. Àquelas alturas eu sabia que se mantivesse aquela média
poderia fechar a prova sub-4h. Mesmo assim, ainda era muito cedo para esse tipo
de projeção. Tinha muito chão pela frente.
Há um certo
tempo atrás, provavelmente mais de um ano, eu estava conversando com o Hideaki
e afirmei com todas as letras que, na minha avaliação, eu provavelmente nunca
faria uma maratona sub-4h. Foi uma avaliação realista. Eu imaginava que mesmo
com todas as condições favoráveis, não seria possível eu fazer duas meias
sub-2h direto, sem intervalo.
A mesma
afirmação eu repeti para o Beto minutos antes da largada, quando ele previu que
eu fecharia em menos de 4 horas. Eu disse que era praticamente impossível um
sub-4h, mas parece que meu amigo tem mais fé que eu rsrs.
Voltando à
prova, eu estava me sentindo bem. Correndo com o Marco, em alguns pontos nós
víamos a esposa dele, a Luciana, que tinha largado 15 minutos antes. Logo nós a
alcançaríamos, e isso aconteceu por volta do km 27. Nesse momento o Marco deu
uma esticada, acelerando o ritmo para alcançá-la, enquanto eu mantive o meu e
acabei ficando uns 20 metros para trás.
Eu imaginei
que ele conversaria com ela e esperaria por mim. Mas depois de alcançá-la e
conversar, ele voltou ao seu ritmo e eu acabei ficando para trás. Normal. Cada
um faz a sua corrida, e eu tinha consciência da minha. Mas de certa forma isso
me pareceu uma quebra de contrato não formal.
Cerca de 1
km à frente eu votei a emparelhar com ele, mas resolvi apertar o passo. Ele
voltou a pedir prudência, mas eu avisei que a partir dali eu faria algumas
parciais fora do padrão. Além de retribuir a esticada anterior, eu também
queria avaliar como estavam as minhas condições, verificar se conseguiria
manter um ritmo forte no final, e ganhar alguns segundos de gordura para um
possível sub-4h. Estávamos nos aproximando do km 30, e já não faltava tanto
para o fim. Senti que estava motivado e que poderia correr um certo risco controlado.
Acabei abrindo uma distância do Marco, e rodei a cerca de 5:25/Km até o km 34. Nesse
trecho de ritmo mais intenso eu já tinha decidido que tentaria a marca antes
“impossível”. Faltavam cerca de 10Km para a chegada e eu sentia que, a essas
alturas, já seria possível alcança-la. Passei muitos corredores que antes iam no
mesmo ritmo que eu. Eu estava com “sangue nos olhos”, concentrado, focado,
determinado e feliz.
Pouco depois
do km 30 ingeri meu quarto sachê de Exceed Gel, tomei Gatorade e segui em
frente. Faltando 9km o percurso faz um retorno para beirarmos o rio Guaíba, e
logo em seguida consegui ver o Marco na via paralela, permitindo que eu tivesse
uma noção mais clara da distância que abri em relação a ele. Nesse trecho de
retorno, percebi que uma sombra me acompanhava. Como tinha acabado de ver o
Marco, sabia que não era ele. Eu ia no meu ritmo “faca nos dentes”, e não me
incomodei com o outro corredor na minha cola. Tentei manter o mesmo passo, sem
acelerar nem diminuir. O cara ficou um longo trecho no meu calcanhar. Até
quando eu desviava de corredores mais lentos ele continuava no vácuo. De certa
forma isso até me motivou, e não incomodou.
Depois do km
34 começou a bater um pouco de cansaço, e comecei a fazer as contas de que, se
mantivesse uma média de 6:00/Km ainda daria sub-4h. Fiz 5:37, 5:40, 5:47, 5:46,
5:50, nitidamente diminuindo o ritmo e mantendo um tempo aceitável para o
sub-4h. O colega que tinha me acompanhado finalmente me passou. Conversamos um
pouco e ele continuou forte. Infelizmente comecei a sentir que meu estômago
estava começando a se manifestar, o que me levou a tomar a decisão de não tomar
mais Gatorade, nem água, nem gel. Nesse final de prova, aquela avenida ao lado
do estádio do Beira Rio parece uma subida sem fim. Dá para perceber que a
inclinação é mínima, se é que existe, mas àquelas alturas qualquer degrauzinho
parece uma muralha.
Entre os km
40 e 41 senti um mal estar mais forte, uma ânsia de vômito que foi aumentando
até ficar quase insuportável. Por conta desse mal estar, acabei
"parando" (ou seja, andei por alguns segundos) para me recuperar. Mas
não perdi a tranquilidade, pois já estava preparado para isso, e consegui me
recuperar rapidamente sem comprometer em nada. Esta parcial foi, obviamente,
minha pior: 6:23. Mas a recuperação foi excelente e fiz o último quilômetro
cheio em 5:47, fechando a maratona oficialmente com o tempo líquido de 3:57:18.
Na região da
chegada estavam a Daniela e João Vitor, esposa e filho do Beto, e o Tiago,
irmão dele. Ainda consegui fazer uma pequena festinha para eles, mas eu já
estava bem cansado e nem consegui fazer uma chegada muito forte ou animada.
Mesmo assim, fiquei muito feliz pela grande marca conquistada. O único problema
era o cansaço mesmo. Algumas pequenas dores também se manifestaram durante a
prova e depois da chegada, mas nada que mereça um registro específico.
A hidratação
durante a prova estava presente com muita frequência. Eu sempre procurava tomar
um gole em todos os postos, exceto quando eram muito perto, normalmente após o
Gatorade. Após a chegada eu peguei uma garrafinha de isotônico, mas fui tomando
bem devagar porque estava um pouco preocupado se iria cair bem. A organização
disponibilizou várias frutas e água para os corredores que finalizavam a prova.
Voltei à
região da chegada e conversei um pouco com o pessoal, mas logo já comecei a me
organizar para retornar ao hotel. Após uma pausa em um banquinho da região, peguei
meu agasalho no guarda-volumes e me dirigi ao local das vans. Não demorou muito
para lotarmos o fretado, de forma que cheguei ao hotel com uma boa folga de tempo
antes de sair para o aeroporto. O banho de ducha foi ótimo para a recuperação.
Tomei uma coca 600ml com M&M e logo já estava me sentindo recuperado.
Infelizmente
não pude usar o transporte entre o hotel e o aeroporto, pois o primeiro horário
era 15h e isso daria problema para o meu embarque.
Já no
aeroporto fui providenciar meu “almoço” no Mc Donald’s, com direito a derrubar
a bandeja no meio do saguão rsrs. Contabilizando os 700ml da nova coca-cola,
fiquei com um saldo de mais de 1 litro de refrigerante, sem contar o Gatorade e
um monte de água que fui bebendo de tempos em tempos. Realmente eu estava
precisando repor uma quantidade razoável de líquidos.
Voando pelo
céu entre Porto Alegre e Guarulhos, com escala em Florianópolis, fui ouvindo
música gospel e agradecendo a Deus pela alegria que Ele me proporcionou nesse
fim de semana. Em todos os aspectos deu tudo certo, foi tudo perfeito, e este
realmente era meu dia. Deus resolveu me dar um presente e disse: "Fabão,
hoje vai dar tudo certo pra você". Valeu, Deus, você é demais!
Certamente
esse resultado também é fruto de muito treino e experiência adquirida ao longo
dos anos. Agradeço também ao incentivo de tanta gente que se manifestou de
várias formas. As informações compartilhadas no fórum Runner Brasil e internet
em geral também ajudaram muito. A organização também tem sua parcela de
"culpa" nessa vitória.
Agora vou tirar alguns dias de folga,
provavelmente umas duas semanas de atividades bem leves, e depois volto a
planejar o próximo desafio, que será em janeiro.Minha marcação pessoal (marcação a cada 3Km nas placas, que na maioria das vezes não batia com o GPS)
1- 17.00 (3Km)
2- 16.33 (6Km)
3- 16.13 (9Km)
4- 16.15 (12Km)
5- 17.31 (15Km - 1:23.31)
6- 17.02 (18Km)
7- 16.52 (21Km - 1:57.26)
8- 17.01 (24Km)
9- 17.00 (27Km)
10- 16.22 (30Km - 2:47.49)
11- 16.44 (33Km)
12- 16.13 (36Km)
13- 17.15 (39Km)
14- 19.17 (42,2Km - 3:57.17)
GPS: http://www.endomondo.com/workouts/204076615/8052989
8 comentários:
Muito bem, Fabão. Bacana acompanhar essa sua saga. Parabéns mais uma vez pelo ótimo resultado obtido em PoA e pelo relato mais que detalhado de como tudo aconteceu. Abraço e até qualquer corrida dessas por aí.
Valeu, Namiuti.
Desejo que seus treinos também sejam bem sucedidos, e seu PL seja uma grande festa.
ua
Fabão
Fabão, reforço aqui meus cumprimentos pela excelente prova em PoA. Um prêmio merecido pelo esforço e dedicação durante a fase preparatória. Agora é o descanso, para estar pronto para novos desafios, sempre contra o relógio.
Abs
Dimas
Valeu, Dimas. Você é uma das pessoas em quem me inspiro. Você é, assim como o Namiuti, GMaio e outros colegas, um dos motivadores para encarar essas maratonas.
ua
Parabéns, Fa! Animal!
Coca cola com M&M é o que liga! hahaha!!
E o calção do tricolor fez a diferença, hein!
Abraço!
Fê
Prezado amigo Fábio, cumprimentos pela proeza. Estou muito contente e orgulhoso de ter um amigo "Sub 4 Horas". Parabéns!
Valeu, Fe.
O calção do Tricolor deu uma força extra kkk
Abração
Fa
Valeu, Ivo.
Agradeço pela sua visita e pelas palavras. Sinto-me honrado por um corredor da sua grandeza me considerar dessa forma.
ua
Fabão
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