Minha 16ª participação nesta prova, 15ª seguida, 14ª com minha família (mais agregados e amigos).
É sempre uma dificuldade montar as equipes. Desta vez a enrascada foi cômica. Dos 12 corredores que queriam participar, 8 desejavam fazer quartetos, e 4 queriam octetos. Se fosse o inverso, seria automático. Acabei inscrevendo 3 quartetos e uma dupla.
O planejado seria eu correr as duas primeiras voltas pela minha dupla e pelo quarteto-octeto, de forma que os outros 4 corredores fariam as outras 2 voltas restantes, como se fossem realmente um octeto. No plano, estava tudo beleza, só faltou o pessoal entender.
Cheguei super cedo ao local de encontro, enquanto o dia clareava e uma chuva ameaçava chegar a qualquer momento.
O Johnny providenciou um guardachuvão que veio muito a calhar, já que meia hora antes da largada o céu desabou.
Como eu ia para a largada, deixei o pessoal na praça e fui com o Barata para o local da corrida. O aguaceiro nos deixou ensopado, mas há poucos minutos do início oficial, a chuva diminuiu e corremos apenas com garoa.
Tentei me posicionar à frente do pelotão, para evitar a tradicional aglomeração inicial. Aproveitei para fazer um ritmo forte, ajudado pelo fato de eu estar treinando para a Maratona de SP. O clima ajudou, e o único ponto desfavorável era o tênis encharcado.
Na primeira volta eu tentei localizar o Johnny, que abriu o quarteto dele. Dependendo da vantagem que ele abrisse, eu tentaria alcançar a Andréa, sua esposa, na segunda volta.
Fechei os 10,5km na casa de 55~56min, um ritmo bom. Ia tentar alcançar a Andréa até o fim da próxima passagem.
A segunda volta foi melhor que a primeira no aspecto que a pista estava mais livre, e eu podia ir no ritmo que eu queria, independente das pessoas ao meu redor. Passei pela Andréa na região do retorno do aeroporto e continuei num bom ritmo. Ao me aproximar do parque, comecei a prestar atenção na região de troca do octeto. Eu deveria passar a vez para meu sobrinho Pedro. Infelizmente ele não estava na área de troca, o que fez com que eu precisasse perder um tempo procurando por ele. Após voltar até o início da área, segui em frente para a troca da dupla. Paciência.
Passei o revezamento da dupla para o Paulo Merino e fui andando para o ponto de encontro. Lá fiquei sabendo que o Pedro estava no outro posto de troca, na Rubem Berta. Como o Gabriel estava ali no ponto de encontro, fiz uma rápida adaptação e mandei ele correr até o Pedro, e depois continuar correndo até completar sua distância. Não seria o revezamento correto, mas era o que dava para fazer na hora.
Para "ajudar", meu outro sobrinho, o Felipe, não apareceu para correr. Combinei com o Gilberto para ele fechar a equipe, e depois fiquei no ponto de encontro aguardando os corredores das outras.
Sem outros problemas relevantes, conseguimos todos alcançar nossos objetivos. Como estou escrevendo esse relato com um atraso considerável, muitos detalhes acabaram perdidos.
ua