Quando a prova foi formalizada, a expectativa já era grande, de forma que se observou um grande volume de acessos ao site de inscrições.
Mesmo com um preço de inscrição acima do normal, havia dois fatores altamente favoráveis que motivavam os maratonistas:
- Horário de largada bem cedo (6 da manhã)
- Mês com histórico de baixas temperaturas (julho)
Além disso, também seria realizada uma meia maratona, com percurso interessante (embora teoricamente não muito rápido), e as mesmas vantagens do horário e da época.
A organização, já conhecida pelo circuito Golden Four, só veio confirmar a boa expectativa de que seria um bom investimento. Respeito ao atleta é sempre bem vindo.
Antes de me inscrever, apenas verifiquei se o meu calendário permitia encaixar uma prova dessa magnitude nessa data. Seria um pouco mais de três meses após a maratona de SP, então eu poderia fazer um mês de recuperação, e depois aproveitar na segunda o que já tinha treinado para a primeira.
E foi bem isso que aconteceu. Apesar de não ter ido bem na maratona de abril, por causa do calor, meus treinos tinham sido satisfatórios, e a continuação para a segunda maratona aproveitou aquela base.
Só que essa nova prova tem uma altimetria mais difícil. Ela tem, entre outras coisas, a subida da Av. Brigadeiro Luiz Antônio, igual à São Silvestre.
Não que eu ache isso assustador, pois sempre encarei a Brigadeiro com tranquilidade. Merece respeito, mas não é aterrorizante. Basta treinar adequadamente.
Incluí nos meus treinos longos algumas ladeiras longas e difíceis. No fim, acabou sendo mais ladeira que o necessário, mas é melhor sobrar do que faltar.
Fui para a Expo retirar o kit com uma alta expectativa, baseada na minha experiência anterior quando, em 2013, participei da etapa paulista da Golden Four. Desta feita, tinha até lanche, mas agora foi mais modesto.
Não gostei do local de entrega, o Transamérica Expo Center, principalmente pela facada do estacionamento: R$46 na jugular. É uma tremenda palhaçada, mas como eu quis levar minhas filhas, abri mão da opção de ir de trem, muito mais em conta.
Ao chegar ao pavilhão, já me assustei com duas filas saindo para o lado de fora do prédio (sic). Pensei que ia precisar encarar aquilo e já de antemão fiquei desanimado.
Felizmente essas filas eram apenas para tirar foto com os logotipos gigantes da prova. Para pegar o kit foi super tranquilo e o atendimento foi rápido e eficiente.
Na sequência, tive o prazer e o privilégio de encontrar e tirar uma fotinho com A LENDA Nato Amaral, primeiro brasileiro green number na Conrades (se você não sabe algo sobre isso, "google it").
Ainda filmei algumas coisas da expo, para adicionar ao vídeo do meu canal, e fomos embora. Passei o resto do sábado fazendo coisas que não me deixassem cansado, mas também que mantivessem meus pensamentos ocupados, diminuindo a ansiedade pré-prova.
Fui deitar por volta das 22:00, a ainda levei algum tempo para dormir por conta da movimentação feminina pela casa.
Sem problema, já que um período de sono mais curto antes da maratona é algo previsto no meu planejamento.
Acordei 3:30 no domingo, fiz tudo que precisava e saí de casa umas 4:45 em direção a São Paulo.
Algumas vias com trânsito meio devagar, mais por conta da restrição de velocidade que por algum outro problema, acabei chegando à região do Pacaembu umas 5:15.
Tentei encontrar alguns conhecidos na área do guarda-volumes, mas só vi rapidamente o César Martins, e fui tentar encarar a fila do banheiro.
Em seguida tentei deixar minhas roupas nos ônibus guarda-volumes, mas a fila estava tão grande que avaliei que a melhor opção era voltar até o carro, mesmo longe, pois na fila eu corria o risco de perder minha largada.
Deixei os agasalhos no carro e ainda retornei à arena em tempo, faltando 10 minutos para minha largada.
Pela primeira vez eu estava planejando filmar uma maratona. Sempre avaliei que levar uma câmera por 42km seria um desgaste acima do aceitável.
Mas como o percurso não era favorável a recorde pessoal, pensei que dessa vez poderia repensar aquela minha posição. Além disso, a GoPro é bem leve, não devia prejudicar tanto assim.
Por fim, uma cobertura dessa prova no meu canal do Youtube poderia ajudar na audiência, e também aumentar a quantidade de inscritos.
Locais interessantes não faltam no percurso, especialmente no início, quando passamos por vários pontos importantes.
Fui para a largada, ainda tomando cuidado para não me emocionar nem ficar ansioso.
Após começar a correr fica mais fácil controlar as emoções. Não tem muito mistério, é uma atividade que estou acostumado, e tem vários aspectos para ir avaliando, que ocupam plenamente meus pensamentos sem deixar espaço para ideias que poderiam atrapalhar.
Logo de cara me incomodou a forma como eu estava levando o celular. Esse objeto era totalmente desnecessário para a prova, mas em caso de emergência era bom estar disponível, principalmente por ser uma contingência extrema para o caso de problema com a GoPro.
Após algumas tentativas de resolver esse incômodo, consegui deixá-lo numa posição que não atrapalhava tanto.
Logo em seguida, mais um inconveniente. O roteiro que eu tinha levado para ajudar no registro em vídeo caiu do bolso da minha camisa, em plena Av. Pacaembu. Com a multidão que estava passando por ali, nem fui louco de tentar recuperar. Paciência.
Verifiquei se pelo menos meus documentos e dinheiro estavam seguros, e segui em frente tentando não me abater com os pequenos contratempos.
A primeira subida da prova é em direção ao Minhocão. Não tinha prestado atenção nela ao analisar o mapa mas, como os treinos foram com ladeiras, eu estava bem preparado e encarei com tranquilidade.
Passamos pelo Elevado Presidente João Goulart (antigo Elevado Costa e Silva, só mudou o nome) sem grandes acontecimentos. A concentração de corredores ainda era grande, fazendo o ritmo variar ao negociar algumas passagens.
Também corremos por algumas vias clássicas do centro de São Paulo, e aproveitei para registrar essas regiões, que são a parte mais turística da prova.
O ritmo inicial foi um pouco mais lento que o planejado, mas nada preocupante. Eu estava procurando algum lugar para fazer xixi, e encontrei um banheiro químico entre os km 6 e 7. Esperei um pouco na fila, mas não fiquei nervoso por conta do prejuízo no cronômetro. Eu sabia que aquela parada ia ajudar no resto da prova.
Resolvido esse probleminha, voltei mais confortável. Logo à frente tinha a Praça da República, e fui reconhecido por um inscrito no meu canal do Youtube. Essa vida de famoso é incrível rsrs.
Ainda filmei alguns outros pontos históricos da cidade, como o Theatro Municipal, Viaduto do Chá, Prefeitura, Praça da Sé, Páteo do Colégio, Praça (e fórum) João Mendes, até chegarmos à temida e famosa Av. Brigadeiro Luiz Antônio.
O plano era subir essa longa ladeira numa boa. Ainda estava no começo da prova, pouco mais de 10km, eu tinha treinado bastante e estava seguro e destemido.
Não ataquei a subida, nem tampouco aliviei a passada. Fui tranquilo e despreocupado. Quando o GPS apitou a parcial de 12km, já perto da Av. Paulista, abaixo de 17 minutos (marco parciais a cada 3km), me surpreendi com a performance, a ponto de quase ficar assustado.
Parênteses: esqueci de desligar o lap automático, mas a diferença estava por volta de 200 metros das placas. Mesmo após os túneis, variou para 300 metros e ficou no máximo em 400 metros no final. Uma diferença bem menor que eu imaginava. Fecha parênteses.
Na descida da Brigadeiro, tentei maneirar o passo para não agredir o joelho. É uma descida razoavelmente forte e longa. Mesmo controlando, o ritmo foi para a casa de 5:15/km e se manteve assim por uma boa hora (ou duas) dali em diante.
Passamos pelo Ibirapuera, onde os corredores da meia maratona "cortam o caminho" para dar a distância correta mas, depois que contornei o Obelisco, nos encontramos novamente.
O abastecimento de água, sempre gelada a cada 3km, e Gatorade, em saquinhos a cada 6km, era bem eficiente e satisfatório. Tomei meus sachês de gel carboidrato religiosamente a cada 7km, cinco no total.
Após a região do Ibira, o indicador de bateria da GoPro diminuiu para 1/3, e resolvi economizar na gravação. Pelo menos, os pontos mais relevantes já tinham sido registrados.
Continuei mantendo o ritmo sem forçar nem aliviar. Estava bem confortável, despreocupado, curtindo a temperatura baixa e o clima nublado. Quando o GPS apitava as parciais de 3km, sempre me surpreendia, variando na casa de 16 minutos, um pouco menos, às vezes.
Essas parciais mais rápidas que o planejado não chegaram a me preocupar. Seria prudente tomar cuidado para não correr o risco de quebrar no final. O que mais pesou no momento foi minha sensação confortável, e menos a parte racional.
No túnel antes do Jóquei, passei pelo Vagner Tozzi, meu colega da região onde eu moro. Antes de começar a trabalhar em São Paulo eu sempre encontrava com ele na pista de corridas perto de casa. Agora, só de vez em quando passo por ele nos treinos longos de fim de semana. Foi bacana encontrá-lo durante a maratona.
Passamos pela marca da meia maratona e não dei muita atenção à parcial até ali. Não quis ficar fazendo cálculos para não criar expectativas antes da hora.
Perto dos 25km senti uma leve sensação estranha, um pouco parecida com o mal estar que tive em outras maratonas mas, como foi uma sensação muito leve, avaliei que não era preocupante naquele momento. Se piorasse, então eu reavaliaria o cenário.
Não senti nenhum outro mal estar até o final da prova, graças a Deus. Imagino que esse tipo de problema que já tive em outras provas esteja relacionado à temperatura e também à reposição (hidratação) deficiente. Desta vez, com temperatura amena (entre 16 e 19°C) e boa hidratação (água e Gatorade), foi tudo bem.
Passamos pela Praça Panamericana, contornamos a entrada do Parque Villa Lobos, entramos na Cidade Universitária da USP e eu comecei a pensar em fazer alguns cálculos para projetar o tempo final.
Cada vez que eu percebia que podia fazer uma marca abaixo de 4 horas, eu tinha duas reações: primeiro, começava a me emocionar pela expectativa de uma grande conquista; segundo, me controlava e avaliava que ainda era cedo, tinham vários quilômetros pela frente, e não sabia se poderia ter algum tipo de problema adiante.
Passei pelas marcas de 30 e 32km com tranquilidade. Esses números são lendários na maratona, conhecidos como "o muro". Mas para mim foi tranquilo.
Lembrei que na Maratona de Porto Alegre de 2013, quando estabeleci minha melhor marca pessoal, foi nessa altura (entre o 30 e o 34), que dei uma acelerada no ritmo e ganhei um tempo que permitiu minha marca sub-4h.
Agora, nesta maratona, não senti necessidade de acelerar. Nem cheguei a analisar que as parciais já estavam aceleradas faz tempo. O importante é que eu estava confortável e confiante.
Finalmente, na marca de 35km eu senti o primeiro sinal de cansaço. Eu tinha pego um copo d'água no km 34 e estava segurando o dito cujo por 1km para tomar o gel planejado na marca de 35km (era o último gel, o quinto, 7x5=35). Bem na placa 35 eu senti um cansaço e, já que ia reduzir o ritmo para tomar o gel, aproveitei essa redução para me recuperar.
Tomei o gel, bebi a água, reduzi o passo e me recuperei. Passei a marca de 37km já recuperado, filmei a placa e vi que estava com 3h22 no cronômetro. Conta de padeiro rápida, faltavam 5,2km, se fosse a 6min/km daria entre 30 e 32min, totalizando algo entre 3h52 e 5h54. Como estava fazendo abaixo de 5:40/km (sub-17min/3km), era só manter o ritmo enquanto fosse possível.
Novamente comecei a me emocionar com a expectativa, e me controlei para não atrapalhar.
O cansaço momentâneo que senti no quilômetro 35 desapareceu. Ainda sentia algumas dores de vez em quando, que mais ajudavam a tomar cuidado e não chegavam a prejudicar o desempenho. Se não tivesse nada doendo, eu poderia me empolgar mais ainda e poderia quebrar antes do final.
Saí da USP e lembrei que ali começou meu declínio na Maratona de SP em abril. Desta vez passei confiante, tangenciando as curvas, mantendo o ritmo e focado no final.
A passagem pelo mini-túnel antes da Av. Lineu de Paula Machado foi controlada. Reduzi o passo na subidinha (saída do túnel) e retomei o ritmo na avenida.
Cada vez mais perto da chegada, estava me sentindo em condições de dar uma aceleradinha. Estava prevendo uma chegada na casa de 3h52, e ainda podia tirar mais alguns segundinhos. De qualquer forma seria minha nova melhor marca, muito melhor que a anterior.
Parei de pensar e comecei a forçar a chegada, na rua ao lado do Jóquei, menos de 1km para o final.
Saquei a GoPro, e na entrada do Jóquei comecei a filmar. Som alto, torcida na grade, eu vibrando muito e correndo desembestado. Quase tropecei num buraco assassino, mas a conquista foi superior aos problemas de pavimentação.
Fechei debaixo do pórtico, e esqueci de fazer pose para a foto de chegada. Estava preocupado em filmar e parar o cronômetro. Depois eu vejo como ficou a foto. (Explicando, tenho uma coleção de fotos de chegada em maratonas, mas desta vez acho que vai ficar estranha).
Marca do meu cronômetro: 3h50:09. Meu Deus! Eu nem sonhava com um tempo desse!
E cheguei bem! Cansado e com dor, claro, mas não destruído como em 2013, muito menos passando mal como em outras maratonas.
Acho que essa corrida me gerou uma overdose de endorfina rsrs. Quando eu fui filmar meu depoimento sobre a prova, fiquei super emocionado.
Foi uma conquista incrivelmente inesperada. Na quinta feira, meu amigo Renato me perguntou se eu ia correr para sub-4h. Minha resposta foi "acho até possível, mas pouco provável. Minha expectativa é algo em torno de 4h15".
Eu tinha vários parâmetros para estimar como seria meu desempenho. Alguns favoráveis e otimistas, outros mais cautelosos e prudentes. 4h15 foi uma média entre 4h00 e 4h30, os extremos "tudo certo" e "com problemas", respectivamente.
Na minha imaginação mais otimista, se eu estivesse super bem lá pelos 35km (marca onde geralmente passo mal em SP), eu poderia acelerar um pouco, como em PoA, para tentar um sub-4h. Mas isso seria muito otimismo, muito fora das minhas características. Normalmente eu sou o tal do "realista".
É difícil conseguir explicar esse resultado. Meus treinos desde janeiro são voltando do trabalho para casa, com mochila, como já relatei anteriormente. Não tem nada de ortodoxo, o ritmo varia, preciso desviar de pedestres, tomar cuidado com veículos, etc. A única vantagem é a quilometragem alta.
Enfim, não vou elucubrar muito, mas vou curtir o momento e guardar para sempre essa boa lembrança.
Na saída da arena, levei um tempo para localizar onde ficavam os ônibus para o Pacaembu. Postei uma selfie nas redes sociais, pois faz parte da conquista o compartilhamento e as curtidas dos amigos.
A subida no primeiro degrau do ônibus foi a primeira tortura pós-prova. Voltei de busão tão absorto no uso do celular que nem vi qual caminho ele fez.
A caminhada do busão até o carro foi tranquila, mas meu ombro esquerdo doía mais que qualquer outra parte do corpo. Estranho.
Voltei para casa feliz e emocionado. Cheguei antes do meio dia, horário em que ainda estava correndo na Maratona de SP.
Eu estava tão feliz que queria compartilhar minha alegria com minhas mulheres. Fomos almoçar no América e todos ficaram feliz.
Comecei a editar o vídeo para publicar no Youtube ainda no domingo. À noite, quando voltamos da igreja, subi o vídeo e os acessos estão sendo bem satisfatórios.
Fica abaixo o registro em vídeo:
Tempo oficial:
03:50:05
Parciais:
Parciais Tempo Tempo Tp mov Dist +elev -elev Rit.Md RtMdMv BstRit CadMd CadMx TmMdPsd Cal
1 17:21 17:21 17:16 3.00 18 21 5:47 5:45 5:25 168 177 1.03 220
2 16:20 33:40 16:14 3.00 49 37 5:27 5:25 3:57 169 175 1.08 218
3 18:07 51:47 16:49 3.00 18 4 6:02 5:36 3:35 151 177 1.10 217
4 16:22 1:08:09 16:20 3.00 66 34 5:27 5:27 4:10 169 175 1.08 223
5 15:46 1:23:56 15:42 3.00 28 83 5:15 5:14 3:35 172 181 1.10 223
6 15:37 1:39:32 15:31 3.00 5 12 5:12 5:10 5:00 173 180 1.11 220
7 15:49 1:55:22 15:47 3.00 11 35 5:16 5:16 4:53 172 177 1.10 219
8 15:43 2:11:05 15:40 3.00 10 8 5:14 5:13 4:59 174 179 1.10 220
9 15:34 2:26:40 15:33 3.00 2 2 5:11 5:11 5:01 175 181 1.10 220
10 15:56 2:42:35 15:52 3.00 8 8 5:18 5:17 5:04 174 182 1.08 220
11 15:52 2:58:27 15:48 3.00 3 6 5:17 5:16 5:04 172 177 1.10 219
12 16:18 3:14:45 16:12 3.00 9 5 5:26 5:24 5:03 172 177 1.07 221
13 16:21 3:31:06 16:18 3.00 -- 5:27 5:26 5:14 170 175 1.08 218
14 16:15 3:47:22 16:10 3.00 16 9 5:25 5:23 4:47 170 175 1.08 220
15 2:48 3:50:10 2:44 0.59 -- 4 4:46 4:40 4:00 171 177 1.23 43
Total 3:50:10 3:50:10 3:47:56 42.59 244 269 5:24 5:21 3:35 170 182 1.09 3,121
Resumo:
42.59 km (GPS)
3:50:10
Pace médio: 5:24/km
Ganho de elevação: 244m
3.121 Kcal
Cadência média: 170
Passada média: 1.09m
Links para o GPS:
https://www.endomondo.com/users/8052989/workouts/776752637
https://www.strava.com/activities/659944980
https://connect.garmin.com/modern/activity/1281835036
http://www.mapmyfitness.com/workout/1645196639
https://www.nike.com/BR/pt_BR/p/myactivity/activity/1af38f468e4f0409645264213b8ea11a34d2ca28ae4151bda1a01ab68c187f36
https://runkeeper.com/user/fabiohmmedeiros/activity/835754629?tripIdBase36=dtl4ed&activityList=false&
Fotos:
http://webrun.fotop.com.br/fotos/commerceft/eventos/busca?evento=2135
http://www.ativo.com/encontre-sua-foto/?id_evento=22758
http://www.sportclick.com.br/asics-sao-paulo-city-marathon
http://www.midiasport.com.br/fotos/evento/asics-sao-paulo-city-marathon
http://olhonoatleta.com.br/novo/eventos/cobertura/asics-sao-paulo-city-marathon
http://www.focoradical.com.br/prova/20160731sao-paulo-city-marathon
https://fotop.com.br/fotos/commerceft/eventos/busca?evento=2135
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